A representatividade simbólica da implementação da cultura vitoriosa, mentalidade vencedora e paixão por vencer, desde as categorias de base do Feminino e Masculino até as respectivas equipes profissionais, pode ser considerada mais importante que o show de bola do Coelhão, na incontestável vitória por goleada sobre o Penârol.  
No ano passado, apesar da derrota pra o Guarani-PAR, a estreia do América na Libertadores foi mais destacada que o resultado.
Este ano, a vitória no primeiro jogo do chamado grupo da morte da Sul-Americana sobre o Peñarol, pentacampeão da Libertadores, evidenciou a ascensão do América e o início de um desafiador processo de consolidação entre os dez principais clubes do futebol brasileiro. 
A eficiência produtiva do Marlon, Martínez, Mastriani e Wellington Paulista, considerados reservas, evidenciou a força da equipe americana em determinadas posições. 
Aliás, a escalação, de acordo com a estratégia de jogo, de um quarteto no meio-campo, formado pelo Alê, Benítez, Juninho e Martínez, mais uma dupla de atacantes, com um atacante de beirada um centroavante, ou dois atacantes de beiradas ou dois centroavantes, poderá ser utilizada durante a temporada. 
A contratação do Marcinho para substituir Arthur foi mais debatida pelo extra-campo do que pela capacidade física, mental e técnica do jogador.
Houve aprovação, rejeição, indiferença e até desconhecimento. 
A grande dúvida é se existe no mercado carente de lateral direito algum jogador qualificado dentro do poder de negociação do América. 
Mas os responsáveis pela contratação e pelo momento histórico americano apostaram no potencial técnico do Marcinho 
Mesmo assim, Marcinho terá de ser bastante produtivo para justificar a contratação, ainda mais que Arthur tomou conta da posição com alto rendimento. 
Vale destacar a participação do Arthur, na função de lateral construtor, dentro da área adversária nos dois gols feitos pelo Mastriani. 
Para o restante da temporada, um zagueiro e dois substitutos para Alê, Juninho e Lucas Kal deveriam ser contratados. 
Na transformação do DNA formador em aproveitador, Mateus Henrique, Breno, Rodriguinho e o talentoso Varanda poderão ser alternativas para o meio-de-campo. 
América:
Matheus Cavichioli; 
Arthur, Éder Maidana, Marlon; 
Alê, (Mateus Gonçalves), Juninho (Lucas Kal) e Benítez (Martínez); 
Matheusinho, Mastriani (Wellington Paulista), Everaldo (Henrique Almeida)
Técnico: Mancini
Peñarol
Thiago Cardozo; 
Milans, Léo Coelho, Menosse e Lucas Hernández; Cristóforo (Saravia), Homenchenko (Abel Hernández Rodríguez; 
Méndez, Rossi (Mansilla e Arezo
Técnico: Alfredo Arias
Gols: Éder, Mastriani (2), Wellington Paulista
 
 
