Embora ainda seja necessário, contra adversários mais qualificados da Série A, encaixar o posicionamento dos laterais e zagueiros, na organização e recomposição defensiva, até com um lateral oposto ao lado do cruzamento mais efetivo na bola alta dentro da área, de o meio-campo ser mais compactado, equilibrado e intenso no defender e atacar, e de principalmente os atacantes serem mais decisivos, a competitividade, a determinação, o foco, a intensidade e a velocidade demonstrados na vitória por goleada sinalizaram possibilidades da reação americana no Brasileirão.
Apesar dos 5 a 0 é importante destacar o pênalti não marcado no Benítez e nenhum acréscimo no segundo tempo, quando os comandados do Mancini estavam embalados e poderiam ter feito mais um gol nos tradicionais 5 minutos acrescentados. 
O retorno do Arthur da Seleção Brasileira, a utilização do Marcinho e adaptação do Nino deverão ser soluções para a lateral direita. 
Marlon e Nícolas poderão revezar mais vezes na lateral esquerda, ou fazer dobra com Marlon mais avançado ou até deslocado para o lado direito do ataque.
Mesmo assim, os laterais vão precisar ser mais eficazes na origem e complemento dos cruzamentos.
A grande dúvida deverá ser se a manutenção ou revezamento dos zagueiros manterá a consistência defensiva pelo alto e pelo chão. 
Sem a utilização do Wanderson, ainda falta encontrar um zagueiro mais consistente e regular para formar dupla com Éder ou substitui-lo.
Danilo Avelar poderá ser opção para a bola alta defensiva e ofensiva. 
Alê, Benítez, Juninho, Lucas Kal e Martínez aumentaram um pouco as opções para o meio-campo. 
Com a efetivação do Adyson no lado direito ofensivo, Matheusinho poderá ser opção para fazer a articulação do meio-campo, desde que o futebol do Dadá Belmonte e/ou Mateus Gonçalves seja recuperado, Everaldo e Felipe Azevedo sejam mais produtivos e eficientes. 
Aloísio, Mastriani e Mikael demonstraram ser as primeiras opções para um possível revezamento entre os titulares ou para entrar durante os jogo ou para dois deles jogarem juntos. 
Henrique e Wellington Paulista dependerão das circunstâncias e da estratégia de jogo e da necessidade. 
Na transformação o do DNA formador em aproveitador, Luan, Mateus Henrique, Rodriguinho e Varanda, embora estejam no processo de aprimoramento e oscilação, poderiam ser mais utilizados. 
Luan tem poder de finalização e decisão. 
Quem acompanhou de perto Mateus Henrique nas categorias de base sabe o potencial do jogador para atuar em posições diferentes e executar variadas funções. 
Rodriguinho tem potencial para jogar de uma intermediária a outra. 
Poderá ser interessante o promissor Varanda ser relacionado para dividir quarto com o capitão Juninho ou com os experientes Aloísio e Wellington Paulista. 
Ainda falta um auxiliar técnico ou gestor da categoria principal para acompanhar presencialmente os jogos das categorias de base, a fim de facilitar a transição, inclusive indicando as necessidades prioritárias da equipe profissional. 
América
Matheus Cavichioli; 
Marcinho (Nino), Éder, Maidana, Nicolas; 
Alê, Juninho, Benitez (Martinez); 
Adyson (Felipe Azevedo), Mikael (Aloísio), Everaldo (Matheusinho),
Técnico: Mancini
Nova Iguaçu
Max; 
Léo Fernandes, Michel, Matheus Alves e Bruninho (Márcio Duarte); 
Léo Índio, Levi (Paulo Henrique), Andrey Dias, Marquinhos Macaé (Diogo);
Breno (Maurício) e Denílson (Ewerton)
Técnico: Carlos Vitor
Gols: Mikael, Everaldo, Aloísio (2), Felipe Azevedo
 
 
