domingo, 13 de março de 2022

Uberlândia 2 x 1 América

Apesar da prioridade ser a Copa Libertadores, o planejamento para disputar o campeonato Mineiro simultaneamente poderia ter sido mais bem elaborado ou modificado durante o estadual, principalmente devido a baixa produtividade dos reservas escolhidos para ser o suporte dos pratas da casa. 

A partir da queda de rendimento desses jogadores mais experientes escalados no time alternativo, faltou promover o rodízio entre eles e os considerados titulares e/ou  privilegiar mais os pratas da casa. 

Os veteranos Cáceres, Conti, João Paulo,  Juninho Valoura, Rodolfo, Henrique e Felipe Azevedo renderam menos do que deveriam render. 

As opções praticamente fixas entre os mais experientes pareceram mais desmotivadoras do que motivadoras para jogarem o Mineiro. 

Patric e Marlon poderiam ter revezado com Cáceres e João Paulo. 

Éder e Maidana, com Conti.

Lucas Kal, Juninho e Alê, com Zé Ricardo, Valoura e Índio.

Everaldo e Pedrinho, com Felipe Azevedo e Matheusinho.

Wellington Paulista, com Rodolfo e Henrique. 

A promoção dos oito pratas da casa, com idade para jogar a Copa São Paulo Sub-21 deste ano, também deveria ter sido mais bem aproveitada entre os titulares desse time alternativo. 

Quem subiu precisaria ter a prioridade de jogar mais vezes, porque deixou de disputar a copinha, o entrosamento desde as categorias de base seria uma vantagem competitiva e a motivação de participar de uma competição pelo time principal seria maior que a de um contratado ou remanescente. 

Arthur, Gustavão, de zagueiro central, Zé Vitor, Carlos Júnio, Rodriguinho, Gustavinho, Carlos Alberto, Kawê e posteriormente Adyson formariam a base do time alternativo. 

Independentemente dos resultados e de se classificar no G4, pelo menos ficariam mais rodados na transformação do DNA formador em aproveitador. 

Mas Arthur foi mais utilizado na lateral-esquerda, ponta direita e ponta esquerda em vez da lateral-direita, em que foi reserva do Cáceres, que é reserva do Patric. 

Gustavão jogou improvisado de quarto-zagueiro, enquanto os experientes Conti e Maidana só jogaram pelo lado direito da zaga. 

Zé Vitor poderia ter formado dupla de zaga com Gustavão. 

Carlos Junio nem teve oportunidades. 

Rodriguinho mereceu ser mais titular no time alternativo e como opção de substituição no time principal. 

Carlos Alberto e Kawê se lesionaram. 

Em vez de entrar com o placar adversário, era melhor Adyson começar o jogo. 

Willian Batista poderia ter sido o técnico desse time alternativo formado pelos pratas da casa. 

Aliás, disputar o campeonato Mineiro com promissores pratas da casa, inclusive sob o comando do técnico do Sub-20, deveria ser padrão americano, a fim de acelerar o aprimoramento na transição pro profissional. 

Em tempos de voos fretados, a viagem de ônibus para Uberlândia foi um retrocesso para um clube considerado um dos mais bem estruturados e organizados do futebol brasileiro. 

O dilema para buscar a vitória contra o Barcelona deverá ser repetido em relação aos extremos para começar o jogo e entrar durante a partida.

Poderá ser mais interessante optar por começar com Felipe Azevedo ou Matheusinho de um lado, e Everaldo ou Pedrinho do outro, a fim de equilibrar o poder ofensivo mais agudo nos dois tempos do confronto. 

As triangulações pelo lado direito e esquerdo deverão ser mais bem distribuídas. 

Matheusinho também poderá ser opção para jogar centralizado, com Everaldo e Pedrinho pelos extremos e Wellington Paulista mais avançado. 

Vamos vencer, Coelhão!

Uberlândia:
Roballo; 
Mineiro, Bruno Maia e Thurran; Kellyton, Luanderson, João Paulo e Maicon Souza; 
Elivelton (Reinaldo), Pará (Márcio Júnior depois Mateus Mendes) e Lucas Coelho (Paulo Renê)
Técnico: Paulo Foiani

América:
Airton; 
Cáceres, Conti, Gustavão (Arthur) e João Paulo; 
Zé Ricardo (Kawê), Juninho Valoura, Índio Ramírez (Zé Vitor);
Matheusinho (Gustavinho), Henrique Almeida (Rodolfo) e Felipe Azevedo
Técnico: Marquinhos Santos

Gol: Índio