Independentemente do resultado, a utilização dos promissores pratas da casa nos jogos do Mineiro, especialmente na última rodada da primeira fase, e no Troféu Inconfidência, pode ser considerada recompensadora, porque os promovidos da base aumentaram a rodagem profissional, aceleraram o processo de aprimoramento durante as transições sub-20 e sub-23, e demonstraram potencial de aproveitamento, a fim de dar retorno dentro de campo e financeiro por meio de uma futura negociação.
Na transformação do DNA formador em aproveitador, o sub-17 Adyson e os sub-20 Arthur, Carlos Alberto, Kawê e Rodriguinho, ainda no primeiro passo da transição antes de completarem 20 anos. mais os sub-21 Carlos Junio, Gustavão, Gustavinho e Zé Vitor, no segundo passo da transição entre 20 e 23 anos, fiaram mais bem preparados fisicamente, mentalmente, taticamente e tecnicamente do que estavam no fim do ano passado.
Lamentavelmente lesões prejudicaram um maior aproveitamento e desenvolvimento do Carlos Alberto e Kawê, neste ano, e Heitor e Lucas Gabriel, em 2021 e consequentemente em 2022.
Sem Carlos Alberto, que poderia ter ido improvisado, Goldeson, Matheusão e Vitor Roque faltou um centroavante com poder de finalização e decisão.
Ainda assim, o sub-20 Renato poderia ter sido escalado por mais tempo.
Em muitos jogos-treinos entre os Sub-20 contra equipes profissionais, até da segunda divisão do Mineiro, a experiência, força e resistência física dos adversários dificultam a produtividade dos pratas da casa.
Mas vale destacar a atitude vencedora, a busca pelo controle do jogo, com posse de bola no campo do adversário, e postura ofensiva nos dois confrontos disputados contra o Tombense.
No primeiro jogo, oportunidades foram criadas para vencer por mais de dois gols de diferença.
No segundo, Tombense aproveitou dois contra-ataques para fazer dois gols, quando o time americano era todo ofensivo, e uma falha na saída de bola para marcar outro.
Enfim, o processo de acelerar os dois primeiros passos das transições, antes dos 20 e entre 20 e 23 anos, sob o comando do técnico interino e do Sub-20, deveria ser aprimorado e repetido nos próximos estaduais.
Na falta de um jogador da posição, completar com um novo contratado ou remanescente da equipe principal.
O novo contratado ou remanescente com necessidade de recuperar o ritmo de jogo também seria utilizado.
Poderia também ser uma oportunidade para apostar na contratação de jogadores pouco conhecidos para a completude do time formado pelos pratas da casa para disputar a maioria dos jogos ou totalidade do Mineiro.
Tombense:
Felipe Garcia;
Manoel, Buiate, Jordan (Moisés) e David;
Zé Ricardo, Gustavo e Lucas Santos (Everton);
Paquetá (Keké), Gabriel (Rodrigo) e Mingotti (Ciel).
Técnico: Hemerson Maria.
América:
Airton;
Arthur, Gustavão, Zé Vitor e Carlos Junio;
Zé Ricardo, Flávio (Mateus Henrique) e Matheusinho (Lucas Gabriel);
Adyson (Renato), Kawê, Gustavinho (Diogo).
Técnico: Diogo Giacomini
Gol Gustavão