A estratégia utilizada pelo time americano evidenciou que é possível jogar na retranca, ou segundo os neologistas baixar as linhas, ter menos posse de bola, finalizar menos que o adversário, ainda assim, com bastante competitividade, eficiência na defesa e no ataque, conquistar a vitória. 
Talvez com a equipe mais completa, entrosada e inteira fisicamente, a busca pelo controle do jogo,  com postura e posse de bola ofensiva, teria sido utilizada pelos comandados do Mancini, mas sem a garantia do resultado vitorioso. 
Além da importância dos três pontos conquistados, o time americano, com menos desfalques mais os reforços contratados para o segundo turno, voltou a demonstrar potencial de aproveitamento, evolução e revezamento entre titulares e substitutos. 
Destaque para Matheus Cavichioli, Éder, Benitez, Pedrinho e Matheusinho.
Matheus Cavichioli tem capacidade para ser mais eficaz nos lançamentos precisos, mas fez importantes defesas. 
Éder tomou conta da quarta-zaga. 
Apesar de ter sido uma contratação criticada por parte da torcida, Benitez, que entrou durante o jogo contra o Avaí e foi titular contra o Juventude, pela segunda vez consecutiva foi um dos destaques. 
Pedrinho foi bastante participativo na recomposição defensiva, na organização e construção ofensiva. 
Arthur, com um pouco mais de rodagem, Índio, Matheusinho, Ricardo Silva e Wellington Paulista, que entraram no segundo tempo, são jogadores com possiblidades para disputar a titularidade. 
A versatilidade produtiva do Matheusinho, centralizado ou pelo lado direito ou esquerdo, foi destacada na entrevista do Mancini, e é merecedora do reconhecimento dos torcedores americanos. 
Ainda Alê, Aloísio, Conti, Everaldo, Marlon e Patric, todos com capacidade para serem titulares. 
Gonzalo Mastriani deve ser mais uma opção de centroavante decisivo. 
Devido a imprevisibilidade de futuros desfalques provocados por desgastes com a sequência de jogos, lesões e suspensões,  preventivamente seria interessante contratar mais um goleiro, um volante,  um meio-campista, e um meia-atacante de lado.
Mas a solução para algumas posições carentes poderão ser encontradas na própria equipe.
Zé Ricardo poderá ser a solução na função de volante para reforçar a marcação do meio-de-campo, evitar a improvisação do Éder e Luan Patrick, substituir Alê ou Kal ou Juninho, e reduzir a lista de reforços. 
Talvez Juninho Valoura e Rodriguinho sejam eventuais substitutos do Alê e Juninho. 
Carlos Alberto tem potencial para ser utilizado pelos lados, preferencialmente o lado direito, para buscar a linha de fundo em profundidade ou infiltrar pela diagonal e finalizar. 
Falta encontrar um posicionamento funcional e uma distribuição tática para potencializar a qualidade do Índio. 
A posição mais preocupantes é a de goleiro, porque Jori está se recuperando de lesão, Airton e Robson são inexperientes na Série A. 
Haverá muitas opções táticas e técnicas para enfrentar o Santos. 
Entre elas, uma primeira linha defensiva com Patric, Lucan Patrick Éder e Danilo. 
O meio-de-campo, com Lucas Kal, Juninho, Benitez ou Matheusinho. 
Com possiblidades da utilização do Alê e Índio. 
Um trio mais ofensivo desde o início com Everaldo, Wellington Paulista e Pedrinho, mais as alternativas do Aloísio, Carlos Alberto, Henrique e Matheusinho. 
Juventude
Pegorari; 
Rodrigo Soares, Thalisson, Paulo Miranda e Moraes; 
Marlon (Yuri), Chico, Bruno Nazário (Ricardo Bueno) e Óscar Ruiz (Vitor Leque); 
Vitor Gabriel (Edinho, Felipe Pires) e Pitta
Técnico: Umberto Louzer
América:
Matheus Cavichioli; 
Cáceres, Maidana, Éder e Danilo; 
Lucas Kal (Ricardo Silva);
Juninho e Benítez (Matheusinho); 
Pedrinho (Arthur), Henrique Almeida (Wellington Paulista), Felipe Azevedo (Índio)
Técnico: Mancini
Gol: Pedrinho