A estratégia ofensiva utilizada contra o Botafogo, só com dois jogadores mais marcadores no meio-de-campo e quatro atacantes, deixou de funcionar contra o Bragantino, um adversário mais bem estruturado, qualificado e com poder de finalização e decisão.
Apesar de os dois sofridos nos sete primeiros minutos terem mudado a história do jogo, poderia ter sido mais interessante uma escalação e estratégia diferentes.
Talvez fosse mais funcional ter escalado três zagueiros, Luan Patrick, Conti e Éder, com Patric e Danilo ou Marlon na função de alas.
A certeza da dúvida seria entre escalar um terceiro jogador no meio-de-campo ou no ataque.
Embora sem a presença do Alê, falte um substituto funcional para jogar de uma intermediária a outra, participando das quatro fases do jogo, da bola alta defensiva e ofensiva, Patric ou Juninho Valoura seria uma opção conservadora para formar o trio do meio-de-campo com Lucas Kal e Juninho.
Zé Ricardo também fez falta, porque poderia aumentar o poder de marcação.
Com três jogadores no meio-de-campo, a dupla de atacantes seria formada entre Felipe Azevedo, Henrique e Matheusinho.
Só com Lucas Kal e Juninho no meio-de-campo, o trio ofensivo titular seria Matheusinho, Henrique e Felipe Azevedo.
Em ambos os casos, Carlos Alberto, Aloísio e Everaldo, opções de substitutos.
Carlos Alberto, ao estilo Luciano, tem mais potencial para jogar pelos lados do que centroavante, porque vai explorar as arrancadas em grande intensidade e velocidade, para buscar a linha de fundo e fazer os cruzamento ou infiltrar na diagonal para fazer assistência ou finalizar.
Índio demonstrou potencial de aproveitamento na transição e construção ofensiva.
Falta encontrar um esquema para potencializar a habilidade, qualidade criativa e técnica do Índio.
Índio poderá ser mais produtivo e efetivo sem a função de recompor para marcar, e com a participação de atacantes de velocidade para finalizarem as assistências recebidas.
Para enfrentar o Palmeiras, o desafio será encontrar uma escalação bem distribuída, com três zagueiros e/ou três meio-campistas e/ou dois ou três atacantes, a fim de buscar o ponto de equilíbrio entre o defender e atacar.
América:
Matheus Cavichioli;
Patric, Luan Patrick (Flávio), Eder, Danilo Avelar (Marlon);
Lucas Kal (Conti), Juninho;
Gustavinho (Everaldo), Felipe Azevedo (Índio), Henrique, Matheusinho,
Técnico: Vagner Mancini
Red Bull Bragantino:
Cleiton;
Aderlan, Léo Ortiz, Natan e Luan Cândido;
Raul (Praxedes), Lucas Evangelista (Jadsom Silva) e Miguel (Eric Ramírez);
Artur, Sorriso (Carlos Eduardo) e Alerrandro (Helinho).
Técnico: Maurício Barbieri