Apesar de escalar praticamente só Lucas Kal e Juninho, dois jogadores com mais poder de marcação no meio-de-campo, a estratégia utilizada pelo Mancini, de acordo com o adversário, a competição e a vantagem estabelecida no primeiro jogo, foi bastante equilibrada entre o defender e atacar, com as participações mais conservadoras do Patric e Danilo nas laterais, e super ofensiva, com o quarteto formado pelo Matheusinho e Pedrinho, pelos lados, e Henrique e Felipe Azevedo, mais centralizados.
Ainda assim, Matheus Cavichioli fez importantes defesas, Luan Patrick e Éder garantiram a segurança defensiva, e Felipe Azevedo participou da marcação no campo de defesa.
Mas se a invencibilidade está na defesa, a possibilidade da vitória está no ataque.
Felipe Azevedo, Henrique, e principalmente Matheusinho e Pedrinho, abertos pelos lados, com bastante habilidade, intensidade e velocidade, aumentaram a força ofensiva, criaram grandes chances e participaram dos dois gols feitos.
Entre os substitutos, Conti, novamente, aumentou a consistência na organização defensiva, especialmente na bola alta.
Ainda falta encontrar um posicionamento funcional para a qualidade do Índio ser potencializada.
Talvez no trio do meio-de-campo ou na função de armador pelo lado ou no complemento de um losango no meio-de-campo ou na posição de um meia-centralizado no esquema 4-2-3-1, em que Benitez também poderá ser aproveitado.
Destaque para a competitividade, eficiência e produtividade do time americano, em especial para Mancini, pela estratégia utilizada, para Matheus Cavichioli, pelas importantes defesas, Henrique, pela participação efetiva no ataque, e Matheusinho e Pedrinho, partindo pra cima avacoelhando geral.
Mas o cenário será diferente contra o Bragantino.
Outra competição, adversário mais bem estruturado e a equipe americana desgastada pelos jogos contra o Internacional e Botafogo, intercalados pelas viagens.
Poderá ser mais interessante mudar a estratégia e escalação para conquistar a vitória, mas sem perder o equilíbrio entre o defender e atacar.
A preservação dos mais desgastados ou a utilização de três zagueiros ou escalação do Juninho Valoura ou Índio serão possiblidade de mudanças.
Com o desfalque do Pedrinho, talvez seja mais produtivo e eficiente o ataque inicial ser formado pelo Matheusinho, Henrique e Felipe Azevedo, com Gustavinho ou Índio, Aloísio e Carlos Alberto entre os substitutos.
Botafogo:
Gatito Fernández;
Saravia, Joel Carli (Philipe Sampaio), Kanu e Tchê Tchê (Del Piage);
Patrick de Paula (Matheus Nascimento), Gustavo Sauer (Jeffinho) e Hugo (DG);
Lucas Fernandes, Vinicius Lopes e Erison.
Técnico: Luís Castro
América:
Matheus Cavichioli;
Patric (Cáceres), Luan Patrick, Éder, Danilo Avelar (Marlon);
Lucas Kal, Juninho;
Matheusinho, Felipe Azevedo (Índio), Henrique Almeida (Conti), Pedrinho (Aloísio).
Técnico: Mancini
Gols: Felipe Azevedo, Pedrinho.