Independentemente das mudanças na escalação inicial de acordo com o adversário, titulares remanescentes foram pouco produtivos e eficientes.
Alê, Éder e Juninho, principais pilares do time americano, e Felipe Azevedo renderam menos do que podem render. 
Cáceres e Danilo foram envolvidos com facilidade pelo ataque do adversário e apoiaram com pouca intensidade, profundidade e velocidade. 
Embora esteja na rodada 33, o dilema sobre o centroavante com mais poder de decisão permaneceu. 
Na maioria dos jogos, o reserva pareceu ser a melhor opção até ser escalado. 
Henrique se destacou mais pelo poder de marcação do que pela efetividade ofensiva. 
Mastriani parece fora de ritmo do futebol brasileiro. 
Wellington Paulista é dependente da criação das jogadas para serem finalizadas. 
Entre as críticas mais aceitáveis na escalação do Mancini está a titularidade quase absoluta do Lucas Kal, em detrimento do Zé Ricardo. 
Lucas Kal, apesar da altura, participa pouco da bola alta defensiva e ofensiva, tem baixo poder de marcação, e nem é tão eficiente no destacado redirecionamento das jogadas comentado pelo Mancini para justificar a titularidade. 
Pelo menos poderia ter acontecido mais vezes um revezamento com o Zé Ricardo, a fim de aumentar a capacidade defensiva do meio-de-campo. 
Mas até na engenharia da obra pronta do pós-jogo, é complicado imaginar situações de escalalações diferentes para o meio-de-campo neste confronto. 
A entrada inicial do Benitez ou Matheusinho, em vez do Lucas Kal, poderia ser até pior, porque Alê e Juninho, especificamente neste jogo, foram menos produtivos do que de costume.  
As falhas nos dois gols sofridos foram coletivas na bola alta, no primeiro gol, e na organização defensiva, no segundo gol. 
Entre os substitutos, Aloísio, Benitez e Matheusinho tentaram aumentar a força ofensiva.  
Aloísio ou Matheusinho deveria ter batido direto a cobrança de falta perto da área. 
Apesar de Conti ter sido o principal pontuador do SofaScore, Everaldo, o segundo mais bem pontuado, foi o principal destaque ofensivo do time americano.  
Mas a certeza da dúvida sobre a escalação inicial para enfrentar o Goiás também continua.
Cáceres e Danilo precisam aumentar a eficiência defensiva e ofensiva. 
Ricardo Silva e Éder oscilaram. Foram mal contra São Paulo e Fortaleza e bem contra o Fluminense. Ricardo Silva não jogou contra o Flamengo e Eder foi pouco eficiente. 
Alê, Juninho e Matheusinho formaram o meio-de-campo mais dinâmico, produtivo e eficiente contra o Fluminense. 
Henrique e Mastriani voltam a ser opção de centrovante titular. 
O desfalque do Martínez e Pedrinho e não aproveitamento do Arthur, para fazer a dobra, e Carlos Alberto pelo lado diminuíram as opções entre os substitutos. 
Everaldo passou a ser o mais titular no ataque. 
Talvez seja interessante um time mais agressivo, com Benitez no meio, Everaldo e Matheusinho pelos lados.
América: 
Matheus Cavichioli; 
Cáceres,  Conti, Éder e Danilo;
Lucas Kal (Henrique), Juninho e Alê (Benítez); 
Everaldo (Aloísio), Wellington Paulista (Mastriani), Felipe Azevedo (Matheusinho)
Técnico: Mancini. 
Flamengo: 
Hugo; 
Matheuzinho, Pablo, Fabrício Bruno e Ayrton Lucas; 
João Gomes, Diego Ribas e Victor Hugo; Marinho (Igor Jesus), Matheus França (Matheus Gonçalves) e Everton Cebolinha (Matheusão). 
Técnico: Dorival Júnior. 
Gols: Matheus França e Everton, e Everaldo 
 
 
