Apesar da criticada escalação inicial e da estratégia de jogo utilizada de acordo com o adversário, o time americano criou, desperdiçou oportunidades e foi bastante ineficiente na recomposição defensiva.
Mas a manutenção do Luan Patrick, a escalação do Gustavinho entre os titulares, e a substituição do Juninho são insuficientes para justificar os erros coletivos na execução das jogadas defensivas e ofensivas.
Talvez até com Cáceres ou Patric, e Everaldo pelo lado direito o resultado teria sido insatisfatório, devido a ineficiência ofensiva e principalmente pela inconsistência defensiva.
De acordo com o SofaScore, foram 19 finalizações do América, 7 no gol, 5 pra fora e 7 bloqueadas, enquanto o Fortaleza só finalizou 9 vezes, 4 no gol, 3 pra fora e 2 chutes bloqueados.
Os dois gols sofridos, o invalidado e mais duas grandes chances criadas pelo adversário foram falhas de reposicionamento do setor defensivo.
Entre as possibilidades de mudanças iniciais, Patric e Benitez, com o deslocamento do Matheusinho para o lado, poderiam ter começado o jogo, mas haveria redução das opções entre os substitutos para o segundo tempo, entre eles os próprios Luan Patrick e Gustavinho, e a falha na recomposição defensiva poderia prevalecer.
Na engenharia de obra pronta do pós jogo, a possibilidade de mudança mais funcional pareceu ser uma escalação mais equilibrada entre defender e atacar, com Patric, na lateral direita, Zé Ricardo, Alê e Juninho, no meio-de-campo, e Matheusinho, Wellington Paulista e Felipe Azevedo no trio de ataque.
Aloísio, Benitez, Henrique, Índio e Mastriani seriam opções entre os substitutos.
O dilema da escalação inicial e da estratégia de jogo de acordo com o adversário deverá continuar contra o Flamengo: Ser mais ofensivo, defensivo ou equilibrado.
Talvez as novidades sejam o retorno do Cáceres e Everaldo entre os titulares e Martínez entre os substitutos.
Possivelmente a maior certeza da dúvida deverá ser em relação ao meio-de-campo, com Lucas Kal ou Zé Ricardo, para reforçar o poder de marcação, ou com Benitez ou Matheusinho, para aumentar o poder criativo e ofensivo, e a escolha do centroavante, entre Henrique, Mastriani e Wellington Paulista, e entre Aloísio ou Felipe Azevedo ou Matheusinho pelo lado.
Aliás, a posição de centroavante com poder de decisão ainda é a mais carente na equipe americana.
Henrique se destaca mais pela vontade e poder de marcação do que pela efetividade ofensiva.
Mastriani parece estar sem o ritmo de jogo do futebol brasileiro.
Wellington Paulista desfalcou o time em vários jogos, devido as seguidas contusões e lesões.
Ainda assim, talvez seja o momento de voltar a utilizar o experiente Wellington Paulista mais vezes entre os titulares.
América:
Matheus Cavichioli;
Luan Patrick, Ricardo Silva, Éder e Marlon (Danilo);
Alê, Juninho (Wellington Paulista) e Matheusinho;
Gustavinho (Benítez), Henrique Almeida (Mastriani), Felipe Azevedo (Aloísio)
Técnico: Mancini
Fortaleza:
Fernando Miguel;
Tinga, Titi, Emanuel Brítez e Juninho Capixaba;
Caio Alexandre, Zé Welison e Hércules;
Pedro Rocha (Romarinho), Robson (Lucas Crispim) e Thiago Galhardo.
Técnico: Juan Pablo Vojvoda
Gols: Thiago Galhardo (2), Wellington Paulista