Embora o Brasileirão seja um campeonato de pontos corridos, em que cada um dos 38 jogos é uma decisão, a última rodada foi transformada em decisiva na classificação dos participantes da Copa Libertadores em 2023.
Mas faltou a confirmação do gol do Conti para prevalecer a criação da cultura vitoriosa, da mentalidade vencedora, e da paixão por vencer desde as categorias de base.
Apesar dos 110 anos de resiliência, o América ainda está no início do processo de consolidação entre os principais clubes do futebol brasileiro.
Diferentemente dos anos anteriores, em que o único objetivo era permanecer ou voltar a disputar a primeira divisão, o Coelhão novamente garantiu a permanência na Série A, ficou entre os dez primeiros colocados e conquistou uma vaga para disputar a Sul-Americana.
Aliás, a vantagem competitiva poderá ser maior na Sul-Americana.
Ainda assim, reforços e renovações serão necessários para na próxima temporada conquistar o título Mineiro, fazer boa campanha na Copa do Brasil e Sul-Americana, e principalmente garantir a permanência no Brasileirão, pelo quarto ano consecutivo.
Goleiro, laterais, quarto-zagueiro, volante, atacantes de lados e centroavante são as posições mais carentes.
A lista de reforços será proporcional a de renovações.
Talvez seja interessante apostar num segundo ano do Índio mais bem preparado fisicamente.
Benitez, Conti e Everaldo poderão ser as renovações mais importantes.
América:
Matheus Cavichioli;
Cáceres (Patric), Conti, Éder e Marlon (Danilo);
Alê (Índio);
Juninho e Benítez;
Everaldo, Henrique (Wellington Paulista), Felipe Azevedo (Matheusinho)
Técnico: Mancini
Atlético-GO:
Renan;
Dudu (Rhaldney), Lucas Gazal, Wanderson e Jefferson;
Marlon Freitas, Willian Maranhão e Wellington Rato (Jorginho);
Luiz Fernando (Airton), Churín (Kelvin), e Shaylon (Edson Fernando)
Técnico: Eduardo Souza
Gol: Henrique