Na busca pelo equilíbrio entre defender e atacar, próximo da máxima eficiência, os comandados do Fábian Bustos mantiveram a concentração, a consistência defensiva na bola alta, parada e rasteira na maioria dos lances disputados, criaram, aproveitaram e desperdiçaram oportunidades, mas no fim das contas venceram, convenceram e demonstraram possibilidades de evolução no Brasileirão, a fim de permanecer na Série A pelo quarto ano consecutivo.
A utilização de três zagueiros, com imposição física e sem receio de dar chutão, dois alas ou laterais construtores, três meios-campistas, que jogam de uma área a outra, e dois atacantes com poder de finalização parece ser a melhor formação do momento para começar os jogos, mas com opções de mudanças táticas pontuais, para aumentar a força defensiva ou ofensiva, de acordo com o adversário e as circunstâncias do jogo.
Na transformação do DNA formador em aproveitador, os promissores Breno, Júlio, Mateus Henrique, Rodriguinho e Varanda demonstraram potencial de aproveitamento e desenvolvimento para fazer parte da resolução, mas sem a responsabilidade de ser a solução.
Vale destacar a versatilidade dos pratas da casa, em fase de aprimoramento e oscilação, para executarem várias funções em diferentes posições.
Breno, Mateus e Rodriguinho jogam em qualquer posição do meio-campo.
Mateus e Rodriguinho ainda poderão ser utilizados pelos lados defensivos ou ofensivos.
Júlio poderá ser utilizado nos dois lados da zaga, e em situação emergencial pela lateral direita.
Varanda, partindo pra cima avacoelhando geral, tem capacidade para jogar de atacante pelos lados, mas principalmente de meia-atacante centralizado tem potencial para futuramente ser mais produtivo e eficiente do que Benítez.
Para aumentar as opções dos pratas da casa, olê, lê, lê, olá, lá, lá, Adyson vem ai, e o bicho vai pegar.
Ainda assim, Daniel Borges e Marcinho, na direita, Marlon e Nícolas, na esquerda, deverão ser opções de escalação.
Burgos poderá evoluir com mais tempo de adaptação.
Éder tem capacidade para disputar a titularidade.
Lucas Kal deveria ser opção para terceiro zagueiro em caso de necessidade.
No meio-campo, Alê e Javier Mendez,
Benítez e Cazares para meia centralizado ou segundo atacante e talvez até jogarem juntos.
Everaldo, Matheusinho, Pedrinho e Paulinho Boia, de atacantes de lado.
Aloísio, Renato Kayzer, Mikael e Wellington Paulista para formarem dupla de atacantes entre eles ou com um ponta de velocidade.
América:
Matheus Cavichioli;
Maidana, Ricardo Silva e Danilo Avelar;
Matheus Henrique (Júlio), Juninho, Breno (Cazares), Martínez, Rodriguinho;
Felipe Azevedo (Javier Méndez) e Varanda (Renato Kayzer).
Técnico: Fabián Bustos
Santos:
João Paulo;
Joaquim (Soteldo), João Basso, Alex e Dodô;
Rincón, Rodrigo Fernández (Júnior Caiçara), Lucas Lima (Julio Furch), Jean Lucas e Mendonza (Weslley Patati);
Marcos Leandro.
Técnico: Diego Aguirre
Gols: Varanda e Juninho