O cobertor curto, de enfraquecer a defesa e fortalecer o ataque ou aumentar a força defensiva e perder poder ofensivo, precisa ser trocado pela capacidade de potencializar a organização e recomposição defensiva, a transição e construção ofensiva, com eficiência na bola parada no ataque e na defesa.
Se o confronto contra o Goiás fosse o jogo de ida pela Copa do Brasil ou Sul-Americana, possivelmente Fabián Bustos, com mais conhecimento das duas equipes, optaria no segundo jogo por uma escalação com mais recursos ofensivos na construção das jogadas e principalmente de velocidade pelos lados, porque na derrota para um adversário pouco qualificado faltou criatividade, eficiência e profundidade para transformar o falso domínio de posse de bola em chances de gols.
Poderia até utilizar 4 ou 5 jogadores no meio-campo, a fim de reforçar a marcação, ceder menos espaços para as jogadas de contra-ataque, mas com possibilidades para facilitar a transição e organização das jogadas ofensivas.
Dois jogadores entre Everaldo, Matheusinho, Pedrinho e Paulinho poderiam ser escalados no 3-5-2, 4-2-3-1, 4-4-2, 4-1-4-1, e 4-3-3, e com a mesma formação inicial variar o sistema tático durante o jogo.
Mas o desafio do Bustos, com mais opções defensivas, pro meio-campo e pro ataque, será definir um time titular para disputar o Brasileirão e Sul-Americana, encontrar a formação próxima do ideal para defender e atacar em alta intensidade durante os dois tempos do jogo, com máxima eficiência na fase defensiva e ofensiva.
As principais opções para enfrentar o Fluminense são Marcinho e Burgos para a defesa.
Se Éder for vetado, Júlio e Maidana vão disputar a posição.
Marlon e Nícolas, na esquerda. Talvez seja o momento de o Nícolas retornar.
Lucas Kal ou Javier Mendez, o mais recuado no meio-campo.
Alê ou Breno ou Juninho ou Rodriguinho para exercer a função de segundo volante.
Benítez, Martínez, Mastriani e pelo menos um atacante de lado, possivelmente Pedrinho, deverão ser titulares, para facilitar a fase ofensiva, numa formação parecida com o 4-4-2 ou 4-2-3-1.
Matheus Cavichioli; Marcinho, Burgos, Éder ou Júlio ou Maidana, Marlon ou Nícolas; Kal ou Javier, Alê ou Juninho; Matheusinho ou Pedrinho, Benítez, Martínez; Mastriani
Mikael deveria ser a primeira alternativa de centroavante, porque tem imposição física, poder de finalização e decisão. Poderia até formar dupla de atacantes com Mastriani.
América:
Matheus Cavichioli;
Daniel Borges, Júlio, Éder (Maidana) e Marlon;
Lucas Kal (Everaldo), Alê, Breno (Wellington Paulista), Rodriguinho (Pedrinho) e Martínez (Matheusinho);
Mastriani
Técnico: Fabián Bustos
Goiás:
Tadeu;
Maguinho, Lucas Halter, Bruno Melo e Hugo;
Willian Oliveira, Morelli (Luís Oyama) e Guilherme (Raphael Guzzo;
Anderson (Edu), João Magno (Matheus Babi) e Allano (Vinicius)
Técnico: Armando Evangelista