Sem os reforços necessários para permanecer na primeira divisão, o limite máximo de produtividade do time americano continuou insuficiente para conquistar uma vitória nas cinco primeiras rodadas da competição.
Falhas defensivas, pênalti desperdiçado e mudanças equivocadas prejudicaram o desempenho e facilitaram a derrota.
Na origem do primeiro gol sofrido, João Paulo deu liberdade para Scarpa dominar, tocar cinco vezes na bola, olhar, pensar e fazer o cruzamento preciso para finalização do Willian desmarcado, porque Eduardo e Bauermann ficaram na marcação de três. adversários.
O pênalti batido pelo Ademir talvez seja consequência do descontrole mental provocado pela fase ruim do time e até inexperiência em competições da Série A.
A entrada do Felipe Azevedo foi totalmente improdutiva.
Talvez tivesse sido mais interessante, a entrada do Bruno Nazário ou Carlos Alberto ou Gustavinho ou Yan Sasse ou até Diego Ferreira para fazer a dobra pela direita.
Eduardo precisa melhorar o condicionamento físico, mas tecnicamente foi superior ao Diego Ferreira, que é mais bem preparado fisicamente.
Felipe Azevedo e João Paulo estão sem o condicionamento físico ideal para jogar em alta intensidade.
Depois da saída do Ademir, Alê e o Geovane, as finalizações, posse de bola e o rendimento defensivo e ofensivo diminuíram, enquanto o adversário aumentou o volume de jogo e criou mais situações de gol.
Alê, na função de primeiro e segundo volante ao lado do Ramon, e especialmente Geovane, inicialmente aberto pelo lado, mas sem posição fixa, estavam entre os mais participativos e produtivos do time.
Geovane, que também deveria ter preparo físico para jogar 90 minutos, foi o jogador escalado pelo lado esquerdo mais produtivo nas cinco rodadas disputadas do Brasileirão.
Alan Rushel poderia ter entrado no lugar do João Paulo e Sabino no do Geovane, com o deslocamento do Ramon para o lado esquerdo.
No último minuto do jogo, Anderson repetiu o erro do passe forçado, em vez de mandar a bola pro mato, porque era jogo de campeonato.
Destaque para Jori, mais aprimorado com a idade e sequência de jogos, Eduardo, pela estreia entre os titulares, Alê, na dupla função de primeiro e segundo volante, Rodolfo, pela movimentação ofensiva e Geovane pelo gol marcado e participação defensiva-ofensiva.
Palmeiras:
Jailson;
Marcos Rocha, Felipe Melo, Renan, Victor Luis (Luiz Adriano);
Patrick de Paula, Gustavo Scarpa e Raphael Veiga;
Gabriel Menino (Mayke), Willian e Deyverson
Técnico: Abel Ferreira
América:
Jori;
Eduardo, Eduardo Bauermann, Anderson, João Paulo;
Ramon, Juninho e Alê (Sabino);
Ademir (Felipe Azevedo), Rodolfo (Carlos Alberto), Geovane (Alan Ruschel)
Técnico: Cauan de Almeida
Gol: Geovane