Se houvesse uma prorrogação, o Cruzeiro continuaria com mais posse de bola, manteria a postura ofensiva e teria mais poder de finalização, mas o América estaria mais próximo de fazer o terceiro gol do que o Cruzeiro o segundo, porque quando o Cruzeiro atacou, a defesa americana foi superior ao ataque cruzeirense, e quando o América atacou, a eficiência ofensiva do ataque americano superou a defesa adversária.
No fim das contas dos dois jogos da semifinal, o América venceu por goleada de 4 a 1, a força do futebol coletivo, competitivo e eficiente dos comandados do Mancini prevaleceu sobre o adversário, e o Coelhão conquistou a sétima vitória consecutiva sobre o rival.
Mas apesar da eficácia da estratégia utilizada, o time americano, no imaginário do torcedor, tem potencial para ser mais produtivo ofensivamente, sem a necessidade de deixar o adversário buscar o controle do jogo, ter mais posse de bola e mais poder de finalização.
A contagem dos pontos disputados nas semifinais deveria ser considerada para determinar a vantagem na final do campeonato.
O América deveria ser o primeiro colocado geral com 24 pontos conquistados.
Matheus Cavichioli poderia ter a renovação do contrato antecipada.
Arthur e Nino, pela direita, e Marlon e Nícolas, pela esquerda poderão revezar mais vezes, mas Arthur e Marlon estão em melhores condições para serem titulares.
Com ausência do Éder, a dupla de zaga formada pelo Ricardo Silva e Maidana, na posição de quarto-zagueiro, foi bastante eficiente pelo chão e pelo alto.
Mesmo assim, houve falha defensiva no gol marcado pelo Cruzeiro, ainda mais com três zagueiros em campo: Danilo, Maidana e Ricardo Silva.
Preventivamente, mais um zagueiro deveria ser contratado para o restante da temporada.
A sinergia entre Alê e Juninho, a eficiente dupla arroz com feijão, aumentou com a participação do Benítez.
Martínez demonstrou possibilidades de disputar a titularidade com Benítez ou de acordo com o adversário jogarem juntos, com três ou quatro jogadores no meio-campo.
Sem o aproveitamento do Breno, Mateus Henrique e Rodriguinho, faltam dois volantes para substituírem Alê, Juninho e Lucas Kal, em caso de necessidade.
Everaldo, Felipe Azevedo e Matheusinho são as primeiras opções de atacantes pelos lados.
Adyson superou Dadá Belmonte e Mateus Gonçalves, que carecem ser mais produtivos.
Até Marlon poderá ser utilizado mais avançado pelo lados, inclusive pela direita.
Aloísio, Henrique, Mastriani, Mikael e Wellington Paulista deverão ser utilizados de acordo com a estratégia de jogo e até formarem dupla de atacantes.
No momento, Aloísio é o mais titular.
Mastriani e Mikael deverão ter mais chances.
Mikael poderá ser a novidade decisiva nos jogos finais do Campeonato Mineiro.
América:
Matheus Cavichioli;
Arthur, Ricardo Silva, Maidana, Nicolas (Danilo);
Alê, Juninho e Benítez (Martínez)l;
Matheusinho (Everaldo), Aloísio (Henrique), Felipe Azevedo (Marlon)
Cruzeiro:
Cabral,
Lucas Oliveira, Reynaldo, Marlon e Kaiki (Stênio),
Filipe Machado, Wallisson (Ramiro) e Mateus Vital (Daniel Júnior);
Wesley (Juan Christian), Bruno Rodrigues e Gilberto
Gols: Aloísio e Alê