quarta-feira, 6 de março de 2019

América-MG: Pré-jogo Tupynambás

A repetição do time é um facilitador para acelerar o entrosamento, encaixar o modelo de jogo e buscar o resultado em curto prazo.

Ainda assim,  a otimização do desempenho durante a temporada deveria prevalecer.

Mudanças programadas poderiam ser mais utilizadas, pelo Givanildo e comissão técnica, a fim de evitar uma possível acomodação dos considerados titulares e reservas.

Christian, que deveria ter sido mais bem utilizado desde que foi promovido ao profissional, deverá ser o substituto do Zé Ricardo, suspenso pelo terceiro amarelo.

Acostumados a jogar juntos nas categorias de base, a dupla de pratas da casa poderia ter sido escalada mais vezes, na atual competição e nas anteriores.

Aliás, no sub-20, Euler era o primeiro volante, e Christian e Zé Ricardo jogavam mais adiantados, quase na função de meias-atacantes, a fim de reforçar a marcação, qualificar a troca de passes e aumentar o poder ofensivo.

Ronaldo, um dos destaques da Copa São Paulo pela intensidade na função defensiva-ofensiva, deverá substituir Leandro Silva, contundido. Se no jogo de estreia no profissional, demonstrar parte do potencial apresentado nas categorias de base, poderá disputar e até assumir a titularidade da lateral direita.

Ynaiã também é opção, mas parecer ser mais volante do que lateral.

Pedrão poderia entrar no lugar do Diego Jussani, numa alteração planejada, para testar o aumento da segurança defensiva pelo lado esquerdo.

João Paulo precisa evitar os dribles desnecessários no campo defensivo, mas tem qualidade na tarefa ofensiva. Talvez também seja interessante dar oportunidades para Sávio.

Juninho deveria jogar mais recuado, porque tem menos qualidade no passe e nas finalizações do que Christian.

Morelli é opção de mudança.

O baixo condicionamento físico do Felipe Azevedo e Neto Berola para jogar dois tempos em alta intensidade é preocupante. Ainda mais que o meia atacante de lado faz a recomposição defensiva para colaborar com o lateral na marcação.

A produtividade do Toscano, em processo de readaptação, depois de três temporadas no futebol asiático, dependerá da proximidade do jogador em relação a área adversária.  Recuado, pelo lado esquerdo ou pelo centro, continuará contraprodutivo. Quanto mais avançado jogar, maior será o poder de criação, finalização e decisão.

Aliás, Toscano e Matheusinho são mais condutores de bola do que armadores de jogadas.
Precisam jogar mais avançados, próximos um do outro e fazer infiltrações constantes na área.

Júnior Viçosa, com mais movimentação fora da área, e Jonatas Belusso, mais fixo na referência, são opções de atacantes.  Ambos carecem aumentar o poder de decisão. Poderiam jogar juntos, no 4-2-2-2, com dois volantes qualificados, Zé e Christian, dois meia-atacantes, Matheusinho e Toscano.

França é opção de velocidade e resistência pelo lado esquerdo ou direito.

Ademir também é alternativa, preferencialmente pela esquerda, para buscar a linha de fundo e fazer o cruzamento com o pé esquerdo.

Poderia ser interessante a escalação de ambos, para pelo menos aumentar a intensidade ofensiva.

Possível time e sugestões de mudanças:

Fernando Leal;
Ronaldo, Paulão, Diego Jussani (Pedrão), João Paulo;
Juninho (Morelli), Christian;
Felipe Azevedo (Neto Berola), Toscano (França), Matheusinho (França);
Júnior Viçosa (Jonatas Belusso)

América x Tupynambás
sábado, 21h, Arena do Coelhão
vamos vencer!

P.S.

- 4-4-2, sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.

- 3-4-3, com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.

- 4-2-3-1, com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
--  primeira linha defensiva com 4 jogadores;
--  segunda com 2 volantes;
--  terceira com 3 meias;
--  última com 1 centroavante
--  mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
--  mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.

Felipinho, Morelli, Ronaldo e Ynaiã precisam ter oportunidades durante o Mineiro para começar a se acostumar com o ambiente profissional.

Ronaldo e Ynaiã deveriam ter chances programadas contra adversários menos qualificados ou durante jogos menos disputados.

Pedrão e Sávio também necessitam jogar para não sentir tanto a falta de ritmo de jogo.

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Marco Antônio
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