A complicação aumentou porque a diretoria americana errou, quando decidiu não disputar a Copa BH de 2019.
Esta decisão prejudicou duplamente o América Feminino, que perdeu grande oportunidade de conquistar o tetra campeonato da competição, ainda mais em cima do rival Atlético, e de acelerar o entrosamento do time, em fase de reconstrução, com mais sequência de jogos disputados, porque só treinar é diferente de jogar.
Depois do amistoso contra o Atlético, a estreia no Brasileiro Feminino A2 contra o São Paulo foi o primeiro jogo oficial deste ano.
Pela transmissão da Mycujoo.TV, a distribuição tática ficou próxima de um 4-4-2.
Enquanto o São Paulo buscou fazer a proposta de jogo, com posse de bola ofensiva, marcação alta e finalizações, o time americano teve dificuldades na saída de bola, através da troca de passes ou lançamentos para as atacantes Dilene e Marques.
Até na maioria dos tiros de metas a bola não ultrapassou a linha do meio-de-campo e as adversárias retomaram o controle do jogo.
As posições e funções da Byah, Ronaldinha e Aninha precisam ser repensadas.
Pareceu que o time americano jogou com quatro volantes recuadas, sem marcação pelos lados e distantes das duas atacantes.
A expulsão da talentosa meia-atacante Aninha, devido a dois cartões amarelos gerados no campo de defesa, evidenciou o excessivo posicionamento recuado americano.
Pelo menos uma meia-atacante deveria ter atuado pelo lado direito, com outra centralizada e uma terceira no lado esquerdo.
As extremas executariam a dupla tarefa defensiva-ofensiva, enquanto a centralizada atuaria mais avançada e próxima da centroavante Dilene.
Na falta de outra competição para ser disputada, são situações para ser trabalhadas durante os treinamentos intensivos e o campeonato brasileiro.
América:
Carol Aquino;
Patrícia, Fernanda, Nayara e Daniela;
Brenda (Jaqueline), Byah, Ronaldinha, Aninha;
Marques (Novinha) e Dilene (Keke).
Técnica: Kethleen Azevedo
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