sábado, 30 de março de 2019

América-MG: Pré-jogo Cruzeiro

Superar dentro de campo a diferença de orçamento entre os dois clubes, minimizar os erros ocorridos, até contra adversários pouco qualificados, e potencializar a produtividade são desafios do time americano, a fim de buscar a vitória, sem depender do acaso.

No campeonato Mineiro e Copa do Brasil, houve fragilidade defensiva, na bola parada, nos cruzamentos e jogadas pelas beiradas, irregularidade do Diego Jussani, baixo poder ofensivo do Juninho, pouca velocidade e/ou resistência física dos meias-atacantes de lado, Felipe Azevedo, Neto Berola e Toscano, para defender e atacar, e posicionamento contraprodutivo do Toscano, muito fixo pelo lado esquerdo, em vez de mais centralizado e avançado, próximo da grande área, dos meias-atacantes de lado e do Júnior Viçosa, para aumentar o poder de ataque, de finalização e decisão.

Ainda assim, os comandados pelo Givanildo deverão manter a padronização tática, e com bastante competitividade procurar controlar o jogo, com posse de bola ofensiva.

O posicionamento nos lances de bola parada dos laterais, zagueiros mais Toscano e Júnior Viçosa precisa ser mais bem distribuído, a fim de evitar espaços para os adversários ficarem sem marcação.

Paulão e Diego Jussani precisam ficar mais bem posicionados, se impor fisicamente sobre os atacantes adversários e levar vantagem no combate individual.

Leandro Silva, João Paulo e Ronaldo são mais produtivos na tarefa ofensiva.

Ronaldo tem potencial para buscar linha de fundo e fazer cruzamentos precisos.

Sávio poderá ser opção até para formar dupla com João Paulo pela esquerda.

Christian e Zé Ricardo poderão repetir no profissional a dupla dinâmica da base, com qualidade na marcação, troca de passes, assistências, finalizações e gols.

Felipe Azevedo ou Neto Berola pela direita, Toscano, preferencialmente mais centralizado, e Matheusinho, pelo lado esquerdo, mas com liberdade para flutuar, formarão a linha dos três meias-atacantes

Berola é mais produtivo e eficiente no terço final, sem fazer a recomposição defensiva. Embora seja importante o ponto de equilíbrio entre driblar e passar, deverá chamar a responsabilidade e partir pra cima.

Felipe Azevedo também é mais produtivo na tarefa ofensiva. Necessita acertar mais a tomada de decisão entre finalizar ou trocar passes ou fazer cruzamentos.

Toscano, conforme citado, tem mais potencial para jogar avançado pelo centro.

Matheusinho, sem receber bola de costas, nem nas cobranças de lateral, poderá ser mais produtivo se partir com a bola dominada pra cima da defesa adversária.

Júnior Viçosa deverá repetir a movimentação fora da área, mas sem deixar de fazer infiltrações para ser mais finalizador e decisivo.

Pedrão, Sávio, Morelli, França, e Jonatas Belusso são opções.

Possível time e sugestões na formação básica 4-2-3-1:
Fernando Leal;
Ronaldo, Paulão, Diego Jussani (Pedrão), João Paulo;
Zé Ricardo, Christian;
Neto Berola (Felipe Azevedo), Toscano (França, Sávio), Matheusinho (França, Sávio);
Júnior Viçosa (Jonatas Belusso, Toscano)

América x Cruzeiro
domingo, 16h, Arena do Coelhão
Acredita, América!
Vamos vencer!

P.S.
- 4-4-2, sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.
- 3-4-3, com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.
- 4-2-3-1, com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
--  primeira linha defensiva com 4 jogadores;
--  segunda com 2 volantes;
--  terceira com 3 meias;
--  última com 1 centroavante
--  mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
--  mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.

Felipinho, Morelli, Ronaldo, Victor Emiliano e Ynaiã precisam ter oportunidades durante o Mineiro para começar a se acostumar com o ambiente profissional.

Ronaldo e Ynaiã deveriam ter chances programadas contra adversários menos qualificados ou durante jogos menos disputados.

Pedrão e Sávio também necessitam jogar para não sentir tanto a falta de ritmo de jogo.


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