No primeiro gol sofrido, novamente houve facilidade para o adversário infiltrar pelo lado da área, e fazer o cruzamento para Fred, livre de marcação.
Felipe Azevedo estava na frente do Egídio, mas não fez a recomposição defensiva.
Diego Jussani marcou a bola e deixou de acompanhar Fred.
No segundo gol, até Zé Ricardo, o americano com a maior regularidade produtiva, falhou na saída de bola.
No terceiro gol, Ronaldo foi enganado, com a impressão do impedimento do Fred, e o lançamento do Dedé, talvez feito para o Fred, foi aproveitado no ponto futuro pelo Marquinhos Gabriel, que partiu de trás.
Aliás, Fred ficou sem marcação nos dois últimos gols, porque estava em posição de impedimento, no começo das jogadas, o que dificultou a recomposição do Paulão e Diego Jussani, mas no terceiro, Paulão acompanhou a lentamente a jogada.
A contraprodutividade do Toscano pelo lado esquerdo também continuou. Quando avançou pelo centro, fez assistências e acertou uma finalização. Tem potencial para jogar mais centralizado e avançado. Noutra posição e função será queimado se jogar pelos lados.
Méritos para mais dois gol marcados nos clássicos. Dizem que Fábio e Dedé são jogadores nível seleção brasileira.
Apesar do erro único e fatal do Zé Ricardo no segundo gol, a produtividade da dupla de volantes formada com Christian comprovou que deveria ter sido utilizada mais vezes.
De acordo com o Footstats, ambos acertaram 105 passes, Zé Ricardo 54 e Christian 51, erraram 4, Zé 2 e Christian 2, fizeram 7 lançamentos certos, Zé 3 e Christian 4.
Cada um fez uma assistência para finalização e Christian quase marcou um gol em chute de fora da área.
Givanildo, Felipe Conceição, Analistas de Desempenho, Luiz Kriwat e Salum falharam principalmente por não terem programado um maior revezamento durante o Mineiro, pelo não acerto do posicionamento defensivo e do Toscano pelo lado esquerdo.
Por não ter utilizado o Mineiro para testar mais o time, faltou contratar durante o campeonato.
Ainda falta um diretor de futebol, com conhecimento de vestiário e currículo vitorioso.
Fernando Leal passou a impressão de lentidão no primeiro e terceiro gols.
Ronaldo poderia estar mais bem preparado se tivesse jogado mais vezes durante o Mineiro, mas o experiente Leandro Silva, quando jogou, também falhou na marcação.
Paulão foi mais seguro do que Diego Jussani no combate individual.
Diego Jussani se destacou pelo gol marcado, mas continuou bem abaixo do esperado para ser considerado titular absoluto.
João Paulo fez duas assistências para os dois gols. Deveria ser o cobrador oficial dos escanteios para a altura do Toscano ser mais bem aproveitada.
Felipe Azevedo novamente errou a maioria das jogadas tentadas. Parece sem condições físicas para suportar 90 minutos.
Neto Berola preocupou mais a defesa adversária e aumentou a participação do Ronaldo pela direita.
Matheusinho fez duas assistências para finalização e finalizou uma vez. Deveria ter flutuado mais.
Júnior Viçosa errou passes, mas buscou o jogo e recebeu poucas assistências para finalizar
Belusso se destacou pelo gol marcado.
França pouco apareceu.
América:
Fernando Leal;
Ronaldo, Paulão, Diego Jussani e João Paulo;
Zé Ricardo, Christian;
Felipe Azevedo (Neto Berola), Matheusinho (França), Toscano (Jonatas Belusso);
Júnior Viçosa.
Técnico: Givanildo
Cruzeiro:
Fábio;
Orejuela, Dedé, Léo e Egídio;
Henrique, Romero;
Robinho, Marquinhos Gabriel, Rafinha (Vinícius Popó);
Fred (Sassá).
Técnico: Mano Menezes
Gols: Diego Jussani e Jonatas Belusso.
P.S.
- 4-4-2, sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.
- 3-4-3, com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.
- 4-2-3-1, com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
-- primeira linha defensiva com 4 jogadores;
-- segunda com 2 volantes;
-- terceira com 3 meias;
-- última com 1 centroavante
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
-- mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.
Felipinho, Morelli, Ronaldo, Victor Emiliano e Ynaiã precisam ter oportunidades durante o Mineiro para começar a se acostumar com o ambiente profissional.
Ronaldo e Ynaiã deveriam ter chances programadas contra adversários menos qualificados ou durante jogos menos disputados.
Pedrão e Sávio também necessitam jogar para não sentir tanto a falta de ritmo de jogo.
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