Apesar da falha do Dalberson e do Nícolas, no primeiro gol do Goiás, do erro coletivo de posicionamento e desatenção no gol sofrido em cobrança de escanteio, dos desfalques, e do baixo poder de finalização, ainda assim, faltou pouco para o América pelo menos empatar e manter a liderança da Série B.
Mas o nono lugar, na condição de visitante, e o décimo, em gols sofridos, são indicadores da necessidade de mudanças na defesa e na estratégia de jogo fora de casa, porque a repetição do que está abaixo do esperado aumentou o desgaste mental, a insatisfação da torcida, o número de gols sofridos, e de pontos perdidos na casa do adversário.
Na engenharia de obra pronta do pós-jogo, poderia ser mais interessante ter iniciado com Elias, contratado para não jogar, ou Jori, sem oportunidades com a comissão técnica atual, Alê, Felipe Amaral, Juninho e Wallinsson, no meio-campo, e Adyson e Fabinho, dois atacantes de velocidade, no ataque.
Nícolas foi envolvido com facilidade nas jogadas pelo lado esquerdo defensivo e pouco produtivo na tarefa ofensiva.
Na transformação do DNA formador em aproveitador, Paulinho poderia ter mais chances durante os jogos.
Faltou arrancada, explosão e velocidade para Brenner, jogando próximo da linha do meio-de-campo, ocupar os espaços ofensivos mais rapidamente.
Jacaré involuiu no Brasileirão, porque perdeu o poder de finalização, parou de vencer duelos individuais e errou até o lançamento pelo alto na área adversária, na cobrança de falta no último minuto de jogo.
Flávio, improvisado na lateral direita, foi bastante produtivo e eficiente na tarefa defensiva, e mostrou que poderá ser utilizado no meio-campo.
Embora seja necessário um reforço muscular promovido pelos preparadores físicos do próprio América, Gustavinho também mostrou potencial de aproveitamente, porque tem bastante habilidade.
Aliás, entre as opções para enfrentar e vencer o Operário, o meio-campo poderá ser Alê, Juninho e Moisés, e o trio ofensivo com Adyson, Fabinho e Gustavinho, ou o meio-campo ser formado com quatro jogadores, com a escalação do Felipe Amaral ou Wallisson, e o ataque titular com Adyson e Fabinho.
Se Júlio, Pedro Barcelos e Ricardo Silva forem vetados, Jhow deverá ser a opção entre os titulares, e Flávio, improvisado, e Rafael Barcelos, entre os reservas,
Poderá ser interessante a escalação do Elias ou Jori.
Goiás:
Tadeu;
Dieguinho (Douglas Borel), Lucas Ribeiro, David Braz e Edson Felipe;
Luiz Henrique, Wellington (Juninho) e Marcão; Régis (Paulo Baya), Thiago Galhardo (Pedrinho) e Welliton Matheus (Thallyson).
Técnico: Márcio Zanardi.
América:
Dalberson;
Júlio, Éder, Pedro Barcelos (Flávio) e Nicolas;
Alê (Gustavinho), Wallisson (Felipe Amaral), Juninho;
Adyson, Brenner (Renato), Fabinho (Jacaré)
Técnico: Cauan