terça-feira, 6 de maio de 2025

Operário 1 x 0 América

Embora o fazer diferente seja até uma necessidade, devido as limitações na formação da equipe, a arte de simplificar no futebol, sem tantas improvisações, principalmente nos jogos fora de casa, poderá produzir resultados mais imediatos. 

Independentemente do discurso sobre função e posição, o América, na visão prática de parte da torcida, começou o jogo sem um lateral direito, um camisa 10 e um centroavante, com quatro atacantes, permaneceu sem centroavante,  terminou com quatro zagueiros e dois camisas 10. 

Apesar da condição de visitante, do gramado e do suposto racismo do Miguelito, poderia ter sido mais funcional a escalação do Benítez, no complemento do trio do meio-campo, Miguelito, na posição mais acostumado a jogar pelo lado direito, Figueiredo, improvisado de centroavante, e Fabinho ou Stênio pelo lado esquerdo. 

Se Benítez for relacionado, deverá ser o titular, porque está liberado pelo DM para jogar, é disparado o melhor camisa 10 da equipe e especialista na posição.

Quando Miguelito, em vez de jogar pelo lado direito no ataque, é descolado para o meio-campo, Benítez também perde a titularidade para Fabinho, Figueiredo, Stênio e Bigode, jogadores menos preparados que Benítez, que são escalados no lugar do Miguelito. 

O desafio dos Analistas de Desempenho, da Comissão Técnica e do William, será encontrar o modelo de jogo para aproveitar o potencial ofensivo do Benítez, sem perder poder de marcação, ou contrata outro camisa 10 para o time titular. 

Na ausência do Benítez, Elizari deveria ser o titular, porque foi contratado para substituir Benítez. 

Se depois de contratado, foi verificado que Elizari está abaixo do necessário para ser o camisa 10, houve tempo suficiente, desde o ano passado, para contratar outro jogador da posição. 

Júlio deveria disputar a titularidade na zaga, porque tem qualidade na saída de bola, inclusive com o pé esquerdo para jogar de quarto-zagueiro, velocidade na recomposição defensiva, e potencial de venda futura, na posição de zagueiro. 

Mas Júlio, improvisado na lateral direita, e Pedro Barcelos, na esquerda, evidenciaram ausência de laterais na equipe, ainda mais com o histórico de lesões do Mariano,  e/ou falha na transformação do DNA formador em aproveitador, porque Paulinho e Samuel tiveram baixa minutagem durante o Mineiro.

Com ausência do Alê, faltou mais experiência para Cauan Barros, Kawã Diniz, Felipe Amaral, Jhosefer, Yago, e até Miqueias, no meio-campo. 

Adyson, Figueiredo, Stênio e inclusive Fabinho também são bastante inconstantes, e muitas vezes ineficientes nas finalizações.  

Figueiredo foi o que mais demonstrou potencial para ser improvisado de centroavante e disputar a posição com Willim Bigode, que ainda está abaixo do esperado para ser titular. 

David, também não aproveitado no Mineiro, deveria ser preparado para jogar só na posição de centroavante, porque pelo menos tem altura para ser aproveitado na bola alta ofensiva.

Renato é improdutivo na construção das jogadas fora da área, mas tem poder de finalização dentro da área. 

Enfim, o América vai precisar definir um time titular, preferencialmente sem tantas improvisações, inclusive nas mudanças durante os jogos, a fim de padronizar mais rapidamente o modelo de jogo definido, preferencialmente bastante competitivo, equilibrado, entre o defender e atacar, organizado e vitorioso dentro e fora de casa.

Operário-PR
Elias; 
Thales (Neto Paraíba), Allan Godói, Miranda e Cristiano; 
Jacy (Fransérgio), Juan Zuluaga e Boschilia; 
Marcos Paulo (Rodrigo Rodrigues), Allano (Ronald) e Daniel Amorim (Vinicius Mingotti). 
Técnico: Bruno Pivetti.

América:
Matheus Mendes; 
Júlio, Ricardo Silva, Lucão e Marlon (Pedro Barcelos); 
Cauan Barros, Miquéias (Kauã Diniz) e Miguelito (Benítez); 
Stênio (Fabinho), Willian Bigode (Elizari), Figueiredo. 
Técnico: William

terça-feira, 29 de abril de 2025

Avaí 3 x 0 América

O Coelhão perdeu, ou deixou de vencer, porque falhas defensivas do Lucão e Matheus Mendes, ambos bastante regulares na temporada, chances de gols desperdiçadas pelo Bigode, Figueiredo e Stênio, exposição no segundo tempo, praticamente só com Cauan Barros de volante, a fim de buscar o empate e até a virada do jogo, e ineficácia na bola parada ofensiva, prejudicaram o desempenho, a estratégia, e tática utilizada, e facilitaram a vitória por goleada do Avaí. 

Apesar do defeito crônico, desde o ano passado, da falta de eficácia para transformar oportunidades criadas em gols decisivos, inicialmente poderá ser mais funcional diminuir mudanças opcionais entre os titulares, manter um time base, e distribuir as posições por setor, principalmente no meio-campo e ataque, a fim de melhorar mais rapidamente o entrosamento, a execução das jogadas, e o posicionamento funcional.  

No meio-campo, utilizar três ou dois volantes, com Benítez ou Elizari, na função de camisa 10.

Barros, Diniz e Miqueias seriam opções para formar dupla ou trio de volantes, de acordo com a necessidade do jogo, condição de mandante ou visitante. 

Jhosefer e Yago, os substitutos dos volantes para o meio-campo. 

As opções para formar o trio ofensivo seriam Fabinho, Miguelito,  Gustavinho e Stênio, pelos lados opostos, Bigode ou Figueiredo, improvisados de centroavante.

Benítez tem mais capacidade para executar a função do camisa 10, Miguelito está mais acostumado a ser atacante pelo lado direito, Figueiredo, no momento, é o que tem mais potencial para ser improvisado na posição de centroavante. 

O time mais entrosado, com o posicionamento funcional mais bem distribuído, também deverá reduzir o número de cartões amarelos por jogo do Barros, Diniz e Miqueias, que estão atrasados ou mal posicionados na disputa dos lances e na recomposição defensiva. 

Além da falta de um centroavante de origem, com histórico de artilheiro, goleiro reserva, lateral direito titular, outro zagueiro reserva sem ser o Júlio, e lateral esquerdo reserva são posições mais críticas. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, faltou Paulinho, Rafa Barcelos e Samuel serem mais aproveitados durante o Mineiro. 

Júlio improvisado na lateral direita, por ser zagueiro de origem, tem mais potencial na fase defensiva, enquanto Mariano é mais produtivo na organização ofensiva. 

Deverá ser mais interessante a escalação do Júlio de terceiro zagueiro, e Mariano e Marlon na função de ala. 

Outra opção será Júlio jogar de quarto-zagueiro, porque tem qualidade na saída de bola com o pé esquerdo, e velocidade de reposição.

Lucão e Ricardo Silva disputariam a vaga de zagueiro central. 

David precisa definir qual posição poderá ser mais produtivo. Talvez centroavante pela altura. 

Renato tem mais potencial de finalizador dentro da área do que construir jogadas fora da área. 

Ainda assim, o grande desafio será manter a consistência defensiva, a criatividade na construção das jogadas, e principalmente ter mais poder de decisão para vencer jogos dentro de casa, com mais facilidade, e fora de casa mais vezes.

Avaí: 
Igor Bohn; 
Marcos Vinícius, Jonathan Costa, Eduardo Brock e Mário Sérgio; 
JP (Pedrão), Quaresma (Gaspar), Zé Ricardo e Marquinhos Gabriel (Jamerson); 
Cleber (Railan) e Alef Manga (Emerson Ramon).
Técnico: Jair Ventura

América 
Matheus Mendes; 
Júlio (Mariano), Ricardo Silva, Lucão e Marlon; 
Kauá Diniz (Cauan Barros), Miqueias (Elizari), Miguelito; 
Stenio (Renato Marques),Figueiredo e Willian Bigode (Benítez)
Técnico: Wiliam Batista

terça-feira, 22 de abril de 2025

América 1 x 0 Goiás

Embora tenha faltado eficácia nas finalizações, que mudaria o resultado do jogo, o Bruxismo prevaleceu sobre o adversário, porque o Coelhão venceu, criou chances para ampliar o placar, e novamente demonstrou possibilidades de evolução, com escalações, estratégias e táticas, de acordo com o adversário, e a condição de mandante ou visitante.

Cauan Barros, mais de camisa 5 do que 8, Júlio, improvisado na lateral, e Miquéias, mais de camisa 8 do que 5, mas participativo na recomposição, aumentaram a consistência defensiva.

Fabinho, Miquéias, na transição ofensiva, Stênio, e principalmente Figueiredo e Miguelito aumentaram o dinamismo, as infiltrações na área adversária, e as tabelas progressivas. 

O novo desafio dos Analistas de Desempenho, Comissão Técnica e William será escolher a melhor estratégia para vencer fora de casa. 

Deverá ser mais eficiente um estratégia mais equilibrada entre o defender e o atacar, sem necessidade de ficar tão exposto.  

Um aumento no repertório da escalação poderá ser a utilização de três zagueiros, ainda mais se o Avaí escalar dois centroavantes. 

Ricardo Silva, Júlio e Lucão formariam o trio de zagueiros. 

Mariano e Marlon seriam transformados em alas. 

Miguelito seria titular no meio-campo ou no ataque. 

Cauan Barros, Miquéias, com opção do Kawã Diniz, e Benítez ou Elizari ou Miquelito, praticamente um terceiro atacante, formariam o trio do meio-campo

Miguelito e Figueiredo, ou Figueiredo, Fabinho ou Stênio a dupla de atacantes. 

Outra opção de mudança poderá ser Benítez no meio-campo, com o deslocamento do Miguelito para formar o trio ofensivo com Figueiredo, Fabinho ou Stênio

Vamos vencer, Coelhão!

América:
Matheus Mendes; 
Júlio (Mariano), Ricardo Silva, Lucão e Marlon; 
Miquéias (Kauã Diniz), Cauan Barros (Jhosefer) e Miguelito (Yago Santos); 
Fabinho, Figueiredo e Stênio (Willian Dubgod). 
Técnico: William 

Goiás:
Tadeu; 
Diego Caito (Willean Lepo), Messias, Luiz Felipe e Douglas Teixeira; 
Marcão, Lucas Rodrigues e Rafael Gava (Wellinton); 
Vitinho (Juninho), Pedrinho (Zé Hugo) e Anselmo Ramon. 
Técnico: Vagner Mancini

Gol: Miguelito 

sábado, 19 de abril de 2025

América 3 x 1 Amazonas

Apesar de o desempenho no primeiro tempo ter sido abaixo do esperado, o rendimento no segundo tempo foi próximo do desejado, porque os comandados do Willian Batista criaram mais chances de gols, finalizaram mais vezes, foram consistentes na defesas e principalmente eficazes no ataque. 

Tão ou até mais importante que a vitória poderá ser as possiblidades de evolução, com escalações diferentes, durante o Brasileirão. 

Alê, Barros, mais recuado, Diniz, Miquéias, mais avançado, deverão ser opções para formar dupla de volantes, Benítez, Elizari, e Miguelito, de meia centralizado, Bigode, mais finalizador, Fabinho, mais regular, Figueiredo, com ambição de artilheiro, e Miguelito, as principais opções para o ataque.

Aliás, a utilização do Figueiredo de centroavante aumentou o dinamismo ofensivo. 

Mas Jhosefer e Júlio são opções de improvisação, e  falta minutagem pro Samuel, para disputarem a titularidade ou substituírem Mariano, que também precisa aumentar a consistência defensiva e eficiência ofensiva. 

O desafio dos Analistas de Desempenho, da Comissão Técnica e do Willian será escolher a melhor escalação de acordo com a estratégia e tática utilizadas para conquistar a vitória sobre o Goiás. 

Se a escalação contra o Amazonas for repetida, Miguelito deveria jogar mais pelo corredor central, com Fabinho e Figueiredo abertos pelos lados opostos, mas infiltrando na diagonal para finalizar, e William Bigode mais dentro da área. 

Um opção bastante eficiente, eficaz e intensa deverá ser Benítez entre os titulares, com Kauã Diniz e Cauan Barros ou Miquéias, mais recuados no meio-campo, e o trio ofensivo ser formado pelo Fabinho, Figueiredo e Miguelito. 

A bola parada ofensiva poderá ser decisiva. 

Vamos vencer, Coelhão. 

América:
Matheus Mendes; 
Mariano (Júlio), Ricardo Silva, Lucão e Marlon; 
Cauan Barros (Kauã Diniz), Miquéias, Miguelito (Yago Santos); 
Fabinho (Elizari), Willian Bigode (Stênio), Figueiredo 
Técnico: William 

Amazonas: 
Renan; 
Wellingtton Nascimento, Bruno Ramires (Pará) e Fabiano; 
Fernando Neto (Tiago Cametá), Larry Vásquez e Rafael Tavares (Zabala); 
Alyson, Alex Sandro (Elinton Júnior), Rodrigo Varanda (Luquinhas) e Henrique Almeida Técnico: Eduardo Barros


Gols
Miquéias, Fabinho, Figueiredo

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Remo 2 x 0 América

Apesar de ter ficado a impressão de que o América esperava um Remo propositivo, a estratégia de jogo, planejada ou transformada em ofensiva, ficou incompatível com a escalação e a tática utilizadas, porque jogadores mais defensivos, marcadores e reativos no meio-campo precisaram ser mais ofensivos contra um adversário retrancado. 

Mariano, Marlon, Cauan Barros, Miquéias, Yago e Fabinho renderam menos do que deveriam render, faltou eficácia na bola parada ofensiva, e poder de decisão pro Bigode. 

A escalação de um meio-campo com Kawã Diniz, Cauan Barros e Miquéias ou Yago deverá ser mais eficiente se o plano de jogo, especialmente para jogar fora de casa, for ter menos posse, mais marcação, até na saída de bola do adversário, e exploração das jogadas em contra-ataque.

Mesmo assim, embora mudanças sejam importantes para melhorar o que precisa ser melhorado, poderá ser mais eficaz, efetivo e produtivo definir o time titular, para depois fazer mudanças pontuais, de acordo com o adversário, a condição de mandante ou visitante e a estratégia de jogo.

Aliás, desde o ano passado falta definir uma estratégia mais vencedora, não necessariamente ofensiva, para voltar a vencer na condição de visitante.

Para vencer o Amazonas dentro de casa, poderá ser o momento de Benítez, Kawã Diniz e Miguelito entre os titulares. 

Kawã Diniz e  Cauan Barros, mais defensivo do que ofensivo,  Benítez, com Elizari pro segundo tempo, mais Miguelito, William e Figueiredo deveriam ser opções para executar uma estratégia ofensiva, com poder de criação, finalização, e especialmente decisão. 

David deveria ser utilizado só na posição de centroavante.

Figueiredo de centroavante, com Stênio pelo lado, também poderiam ser utilizados durante o jogo. 

Vamos vencer, Coelhão! 

Remo:
Marcelo Ranger; 
Marcelinho (Dodô), Klaus, Reynaldo, Alan Rodríguez; 
Caio Vinícius, Pedro Castro (Daniel Cabral), Giovanni Pavani (Luan Martins); 
Pedro Rocha (Adaílton), Janderson (Kadu Santos) e Felipe Vizeu. 
Técnico: Daniel Paulista

América
Matheus Mendes; 
Mariano, Ricardo Silva, Lucão e Marlon; 
Cauan Barros, Miquéas (Elizari), Yago Santos (Miguelito); 
Fabinho (Stênio), William Bigode (David Lopes), Figueiredo (Benítez). 
Técnico: William


terça-feira, 8 de abril de 2025

América 1 x 0 Botafogo-SP

Apesar dos espaços defensivos, gerados por erros de passes ou falhas de reposicionamento, da ineficácia na bola parada ofensiva, e ineficiência nas finalizações, o Coelhão, competitivo, determinado e organizado, buscou o controle do jogo, criou chances para ampliar o placar e demonstrou possibilidades de evolução durante o Brasileirão.

O meio-campo titular poderia ter sido mais produtivo, com Cauan Barros, de primeiro volante, Miquéias, para jogar de uma intermediária a outra, e Elizari, na função de um camisa 10. 

Aliás, Elizari, mais avançado, aumentou o poder ofensivo, por meio de pré-assistências, cruzamentos e finalizações. 

Faltou Fabinho ser decisivo, Figueiredo ter ambição de artilheiro e William ser mais finalizador. 

Destaque para a segurança defensiva do Matheus Mendes, Ricardo Silva e Lucão, qualidade do Mariano e Marlon, estreia do Miguelito e Willian,  e o gol da vitória feito pelo Caun Barros. 

O retorno do Alê, Benítez e Kawã Diniz, o maior entrosamento do Miguelito e Willian, e principalmente eficácia nas finalizações, vão melhorar o desempenho do Coelhão nesta temporada. 

A estratégia para vencer o Remo fora de casa vai depender da qualidade do adversário. 

Talvez seja mais interessante utilizar um meio-campo mais dinâmico, equilibrado entre o defender e atacar, e marcador, com Kawã Diniz, se for liberado do DM, Cauan Barros e Miquéias, com Yago de opção. 

O posicionamento pelo corredor central do Miguelito vai aumentar as possiblidades de utilização do jogador neste Brasileirão. 

Se a proposta do jogo for mais ofensiva, Miguelito deverá jogar no meio-campo. 

Numa proposta mais equilibrada, Miguelito vai poder formar o trio ofensivo com Willian, Fabinho ou Figueiredo. 

Uma movimentação mais funcional entre Dubgod, Fabinho e Figueiredo poderá ser mais efetiva.

Em vez de Dubgod abrir espaços para Fabinho infiltrar na área e finalizar, Fabinho e Figueiredo também deveriam jogar abertos pelos lados, para as infiltrações do Miquéias, Elizari ou Miguelito, e principalmente Dubgod, porque tem poder de decisão. 

Yago novamente demonstrou potencial para ser mais utilizado entre os titulares durante a temporada. 

Adyson, e Stênio opções de substituição. 

Talvez seja interessante utilizar David ou Figueiredo de centroavante. 

Vamos vencer, Coelhão! 

América:
Matheus Mendes; 
Mariano, Ricardo Silva, Lucão e Marlon; 
Felipe Amaral (Cauan Barros), Miquéias (Yago Santos) e Elizari (Miguelito); , Fabinho, Willian Dubgod (Júlio), Figueiredo (Stênio)
Técnico: William

Botafogo-SP:
João Carlos; 
Jeferson, Alisson Cassiano (Douglas Baggio), Rafael Milhorim, Edson e Gabriel Risso; Wesley Dias (Sabit) e Leandro Maciel (Willian); 
Jonathan Cafú (Alejo), Jefferson Nem (Matheus Régis) e Alexandre Jesus. 
Técnico: Márcio Zanardi

Gol: Cauan Barros

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Pré-Brasileirão 2025

Alertas de riscos poderão ser a falta de ritmo de jogo do Dalberson, Jori e Pedro Barcelos, estatura do Mariano e Marlon na bola alta defensiva, velocidade de recomposição do Lucão e Ricardo Silva, condição física do Benítez, baixa minutagem do Paulinho, Rafa e Samuel, oscilação dos sub-23, e falta de um centroavante, com histórico de artilheiro. 

Possibilidades de melhoria poderão ser Júlio de quarto zagueiro, Cauan Barros mais defensivo, Elizari e Miquéias mais ofensivos, mais poder de finalização e decisão do Adyson, David, Elizari, Fabinho, Figueiredo, Renato e Stênio, e eficácia na bola parada ofensiva, 

Vantagens competitivas deverão ser a segurança do Matheus Mendes, consistência na bola alta defensiva do Lucão e Ricardo Silva, potencial de evolução do Kauã Diniz, revelação do Mineiro 2025, Cauan Barros, Miquéias, Jhosefer, e Yago, no meio-campo, e Addyson, David, Fabinho, Figueiredo, Miguelito, Renato e Stênio no ataque, e qualidade técnica dos experientes Alê, Benítez, Mariano, Marlon e Willian Dubgod.

Ainda assim, definir a escalação, a estratégia, o modelo de jogo, o sistema tático, e principalmente manter a regularidade durante a competição, porque o campeonato é de resistência, serão os desafios do Coelhão, a fim de conquistar o acesso para a primeira divisão. 

Em vez de uma estratégia padronizada, poderá ser mais eficiente variar de acordo com o adversário, a condição de mandante e visitante.

A manutenção da regularidade vai depender das mudanças necessárias provocadas pelo desgaste físico, lesões e suspensões. 

Poderá ser mais eficiente a utilização do Júlio de quarto-zagueiro, porque tem habilidade no pé esquerdo, velocidade e poder de futura negociação.

Kauã Diniz, Alê e Benítez poderão formar o meio-campo para jogos na condição de mandante. 

Na condição de visitante, Kauâ Diniz, Cauan Barros ou Miquéias, e Alê. 

Sem Alê e Benítez nas primeiras rodadas, possivelmente o meio-campo seja formado pelo Kauã Diniz, Cauan Barros ou Miqueias, e Elizari ou Miqueias ou Yago. 

Mas dentro de casa, Miguelito poderá ser o substituto do Benítez, e o trio de ataque com Adyson ou Fabinho, Willian Dubgod, e Figueiredo ou Stênio. 

Nos jogos fora de casa, contra adversários mais qualificados, talvez seja mais interessante utilizar Miqueias no lugar de Elizari, com Yago de opção.

David deverá ser opção de centroavante. 

Faltou escalar Figueiredo na função de falso 9. 

terça-feira, 18 de março de 2025

América 1 x 0 Atlético

Apesar da ausência do Alê, Benítez, Heitor e Matheus Mendes, mas sem a interferência do apito, os comandados do William foram mais competitivos, determinados, preparados mentalmente e organizados do que o adversário. 

O cartão amarelo do Figueiredo, corretamente aplicado pelo Davi de Oliveira, árbitro do Espírito Santo, também influenciou diretamente no resultado, porque pelos critérios do primeiro jogo, o cartão seria vermelho, e com um jogador a menos o Coelhão deixaria de conquistar a vitória, e poderia até ser derrotado por goleada. 

Faltou efetividade na bola parada ofensiva e poder de finalização pro Fabinho e Figueiredo, mas as defesas importantes do Jori, consistência defensiva do Mariano, Ricardo Silva, Lucão e Marlon, dinamismo do Kauã Diniz, Miqueias, Fabinho, Figueiredo e Yago Santos, assistência do Elizari e poder de decisão do Jonahtas foram fundamentais pro Coelhão conquistar a vitória. 

Embora tenha potencial para ser mais produtivo com a bola, a estreia do Yago Santos entre os titulares contra o Atlético, a fim de pressionar a saída do adversário, aumentou a intensidade e poder de marcação no meio-campo. 

Aliás, na transformação do DNA formador em aproveitador, Kauã Diniz foi a revelação do Campeonato Mineiro de 2025, e Yago Santos demonstrou potencial de aproveitamento entre os titulares durante a Série B. 

Miqueias, pelo corredor direito, mais de 8 do que de 5, atacou e defendeu, foi mais produtivo e também mostrou possibilidades de ser mais bem aproveitado nesta temporada. 

Apesar da necessidade de ser mais finalizador, principalmente com o pé esquerdo, a fim de aumentar o poder de decisão, o posicionamento do Figueiredo mais centralizado do que pelos lados poderá ser indício de um aproveitamento na função de centroavante. 

Adyson revezou entre infiltrar pela diagonal e finalizar, e ser mais vertical, partindo para cima, buscando a linha de fundo, função que poderá ser mais eficiente, efetivo e produtivo. 

Elizari deveria se libertar das amarras defensivas, jogar mais avançado, passar mais para a frente em vez dos lados, ser mais camisa 10 do que 8, para aumentar o poder de criação, decisão e finalização. 

Ainda assim, o Coelhão carece de pelo menos um substituto pro Benítez, e principalmente um centroavante, com histórico de artilheiro e poder de decisão.

América:
Jori; 
Mariano, Ricardo Silva, Lucão e Marlon; 
Kauã Diniz (Jhosefer), Miquéias (Felipe Amaral), e Yago Santos (Elizari); 
Fabinho (David Lopes), Jonathas, Figueiredo (Adyson)  
Técnico: William

Atlético:
Everson; 
Natanael, Lyanco, Junior Alonso e Guilherme Arana; 
Alan Franco, Gabriel Menino (Patrick), Gustavo Scarpa (Igor Gomes) e Rubens (Bernard); 
Tomás Cuello (Deyverson) e Rony (Hulk). 
Técnico: Cuca.

Gol: Jonathas