Campeonato sub-23 é diferente do Brasileirão, ainda mais Série B, disputada em alta intensidade, com bastante imposição física, e gramados ruins, inclusive o Independência, após evento religioso e mudança da grama.
Apesar da limitação financeira e da troca do promissor Willian pelo experiente Enderson, o pior jogo do ano demonstrou que a principal falha está na formação da equipe, porque precisa de um 9, com histórico de artilheiro, um 10, com poder de criação, e mais jogadores experientes, qualificados fisicamente e tecnicamente, para serem suportes para os sub-23 e até sub-24, em fase de aprimoramento e oscilação, mas com potencial de aproveitamento.
Ainda assim, as mudanças durante o jogo poderiam ter sido mais eficientes.
Jhosefer, que estava pedindo passagem sob o comando do Willian, em vez do Elizari, poderia ter substituído Breno, ou ter entrado no lugar do Mariano, ou no lugar do Stênio, para fazer dobra com o promissor Paulinho, pelo lado esquerdo.
Faltou poder de decisão pro Breno, de criação pro Elizari, poder de marcação, profundidade e resistência física pro Mariano, e efetividade nos cruzamentos e poder de finalização pro Stênio.
Faltou poder de decisão pro Breno, de criação pro Elizari, poder de marcação, profundidade e resistência física pro Mariano, e efetividade nos cruzamentos e poder de finalização pro Stênio.
Se Jhossefer entrasse no lugar do Breno, para aumentar o dinamismo e poder de marcação do meio-campo, Júlio poderia entrar no lugar do Mariano, e Miguelito ser utilizado pelo lado direito ofensivo, onde está mais acostumado a ser mais produtivo e fazer gols.
Yago Santos seria opção para substituir Paulinho, Diniz para entrar no lugar do Miqueias, e Gustavinho, no lugar do Stênio.
Pelo menos o time ficaria mais bem distribuído em campo, sem necessidade da saída do Miguelito, sem o deslocamento do Figueiredo, que era o principal atacante, para a lateral esquerda, e possivelmente sem Matheus Mendes precisar fazer importantes defesas.
Para vencer o Novorizontino fora de casa, a escalação de três volantes, entre Barros, Diniz, Jhosefer e Miqueias, e três atacantes, entre Miguelito, Bigode, Fabinho e Figueiredo, deverá ser mais eficiente.
Vamos vencer, Coelhão!
América
Matheus Mendes;
Mariano, Ricardo Silva, Lucão e Paulinho (Arthur);
Barros, Miquéias (Yago Santos), Miguelito (Yago Souza);
Stênio (Jhonnatan), Breno (Elizari), Figueiredo
Técnico: Enderson Moreira.
Athletic
Adriel;
Douglas Silva, Marcelo Ajul, Sidimar e Rodrigo Gelado (Yuri);
Sandry, Fabrício Isidoro e David Braga; Welinton Torrão (Matheus Guilherme), Max e Ronaldo Tavares (Neto Costa).
Técnico: Rui Duarte.