segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Goiás 1 x 0 América

Apesar do aumento da consistência defensiva, da prioridade na marcação e ter jogado por uma bola, o baixo poder de criação, finalização e consequentemente decisão, nas chances desperdiçadas pelo Figueiredo e Maguinho, e o acaso desfavorável no gol contra do Rafa Barcelos prejudicaram a estratégia, a tática utilizadas, e influenciaram diretamente no resultado.

Faltou principalmente um atacante mais dinâmico, com mais explosão e velocidade para atacar espaços do que o Bigode.

Ainda assim, poderia ter sido mais eficiente Júlio ter permanecido na zaga e Rafa ter voltado a jogar de volante, porque seria só uma mudança em vez de duas, Ortiz ter iniciado o jogo, e Miguelito ter formado dupla de ataque com Figueiredo. 

Embora Miguelito tenha entrado mal durante a partida, deveria ter sido titular no ataque, ou até no meio-campo, em caso de necessidade.

Ortiz formaria o meio-campo com Miqueias, que poderia ter jogado recuado, com mais imposição física para vencer duelos pelo alto e pelo chão, ou Rafa de primeiro volante, e Miqueias ou Yago Souza de segundo volante. 

Aliás, Rafa e Yago Souza demonstraram potencial de aproveitamento na estreia entre os titulares. 

Mas se Ortiz estiver abaixo do esperado para assumir a titularidade, será preciso contratar um camisa 10, embora Bigode, em vez de ser improvisado de centroavante, poderá ser utilizado de camisa 10, de acordo com o adversário e as circunstâncias da partida. 

Na corrida contra o tempo para encontrar a melhor formação durante o returno da Série B, as semanas cheias de treinamentos deveriam ser mais bem aproveitadas, a fim de entrosar mais rapidamente os novos contratados. 

Mas o número elevado de lesões com o América disputando só uma competição precisa ser avaliado. 

Goiás:
Tadeu; 
Diego Caito, Messias, Titi e Willean Lepo;
Marcão Silva, Juninho, Rafael Gava (Arthur Caíke);
Wellington Rato (Gonzalo Freitas), Jajá (Wellinton) e Moraes (Eslí García).
Técnico: Mancini

América:
Cássio; 
Ricardo Silva, Lucão e Rafa Barcelos (Elizari); 
Maguinho, Miqueias, Júlio (Ortiz), Yago Souza (Miguelito), Paulinho;
Figueiredo (Stênio) e Bigode (Arthur).

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Amazonas 2 x 2 América

Apesar da necessidade de contratar, pelo menos, um volante e um zagueiro, ambos com imposição física para vencer duelos pelo alto e pelo chão, e velocidade de recomposição para aumentar a consistência defensiva, e talvez um centroavante, com poder de decisão, os comandados do Valentim foram bastante competitivos, comprometidos e resilientes, para buscar o empate, depois dos dois gols sofridos. 

Mas com três zagueiros, faltou Ortiz no meio-campo, e o ataque deveria ser Miguelito e Figueiredo, dois atacantes dinâmicos. 

Ainda assim, poderia ter sido mais eficiente a utilização de dois zagueiros, Diniz, Jhosefer ou Miqueias, e Ortiz entre os titulares, Miguelito mais ofensivo pelo lado direito, e um centroavante mais dinâmico, com mais explosão e velocidade do que o Bigode, entre Arthur, David, Figueiredo e Heber. 

Se Figueiredo fosse improvisado de centroavante, o mais eficiente na fase ofensiva, entre Breno, Facundo, Gustavinho, que tem qualidade no espaço curto, e Stênio, seria o atacante pelo lado esquerdo.

Na transformação do DNA formador em aproveitador, embora sejam promissores sub-22 em fase de aprimoramento e oscilação, Júlio, Paulinho, Diniz, Guilherme, Yago Santos e Yago Souza, e o sub-23 Cassio demonstraram potencial de aproveitamento, sem a responsabilidade se ser solução, mas fazer parte da resolução. 

Faltou Rafa ter oportunidade na posição de zagueiro ou primeiro volante, quase um terceiro zagueiro, mais defensivo do que ofensivo.  

O desafio da nova comissão técnica e do Valentim será definir a estratégia, a tática e os escalados para vencer o Goiás fora de casa.

Se forem utilizados três zagueiros,  o ataque deverá ser formado por dois atacantes de mais velocidade.

Se forem utilizados dois zagueiros, o ataque deverá ser um trio ofensivo.

Com dois ou três zagueiros, serão necessários dois volantes e um meia articulador no meio-campo.

Com a necessidade de contratar um volante, mais defensivo do ofensivo, e a suspensão do Diniz, as opções para primeiro volante poderiam ser Miqueias e Rafa. 

Se Miqueias jogar na posição de primeiro volante, com mais imposição física, com prioridade na marcação do que na armação, poderá ser mais eficiente do que de segundo volante. 

Guilherme, Jhosefer, Yago Santos e Yago Souza são opções de segundos volantes.

Em vez de ser improvisado de centroavante, Bigode poderia ser opção de meia centralizado para entrar no segundo tempo de acordo com as circunstâncias do jogo.  

Amazonas:
João Lopes; 
Nilson Castrillón (Akapo), Ivan Alvariño e Fabiano;
Diego Borges, Xavier (Digão), Erick Varão e Rafael Tavares (Zabala);
Henrique Almeida (PH), Kevín Ramírez (Rodríguez) e Luan Silva. 
Técnico: Márcio Zanardi

América:
Cássio; 
Ricardo Silva, Lucão, Júlio César (Ortíz); 
Maguinho, Miqueias (Elizari), Kauã Diniz (Yago Souza), Paulinho;
Figueiredo, Miguelito (Stênio) e Bidode (Arthur). 
Técnico: Alberto Valentim

Gols: Figueiredo (2)

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

América 0 x 1 Remo

Faltou um lateral direito, com resistência física para defender e atacar em alta intensidade, uma dupla de volantes, para proteger os zagueiros, aumentar o poder de marcação do meio-campo, e o camisa 10 jogar mais próximo do trio ofensivo, um atacante finalizador em cada lado, e um centroavante, pelo menos bastante dinâmico, preferencialmente com presença de área e decisivo. 

Poderia ter sido mais eficiente, Júlio ou Jhosefer na lateral direita, Diniz, que tem poder de marcação e qualidade na bola longa,  mais um volante para defensivo que ofensivo, entre Guilherme, Jhosefer, Miqueias e Rafa, com Ortiz, avançado no meio-campo, Miguelito, aberto pela ponta direita, posição que é artilheiro e destaque da seleção boliviana,  o mais bem preparado fisicamente entre Arthur ou David ou Figueiredo ou Heber, de centroavante, e o mais finalizador entre Figueiredo ou Facundo ou Stênio.

Mas a manutenção do Bigode e Mariano entre os titulares, a utilização do Miqueias, só um volante mais avançado do que recuado, Miguelito deslocado pelo corredor central, representaram a continuação pelo Diego Giacomini de algumas falhas nas contratações e nas escalações, que provocaram a demissão precipitada do Willian, e depois do Enderson.

Além da necessidade de contratar um lateral direito, um primeiro volante com prioridade na marcação, e um zagueiro, a contratação de um centroavante vai depender de o Arthur ou David, que deveria ter sido fixado de centroavante desde o Mineiro, e Heber serem mais eficientes que o Bigode.

Embora o rendimento do Arthur, David e Heber esteja abaixo do Renato, e o desempenho do Breno,  Facundo, e Stênio, abaixo o Adyson, ainda assim, precisam ter um pouco mais de ritmo de jogo para serem mais bem avaliados, demonstrarem potencial para aumentar o poder ofensivo do Coelhão.  

América:
Matheus Mendes; 
Ricardo Silva, Lucão, Júlio (Stênio);
Mariano (Jhosefer), Miqueias (Kauã Diniz), Ortíz (Yago Souza), Paulinho; 
Miguelito, Bigode (Arthur), Bigode
Técnico: Giacomini

Remo:
Marcelo Rangel; 
Nathan, Reynaldo, Camutanga e Alan Rodríguez; 
Caio Vinícius, Pavani (Pedro Castro) e Cantillo (Régis); 
Nico Ferreira (Jaderson), Marrony (Janderson) e Matheus Davó (Felipe Vizeu). Técnico: António Oliveira

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Botafogo-SP 2 x 1 América

A troca do Willian pelo Enderson foi ineficiente, porque técnico mais experiente está acostumado a treinar jogadores mais prontos, o América montou uma equipe com perfil mais de campeonato sub-23 do que Série B, e o suporte dos jogadores veteranos foi abaixo do desejado. 

O baixo desempenho no primeiro turno evidenciou a necessidade de jogadores mais bem preparados fisicamente,  mentalmente, taticamente e tecnicamente.

Além de uma referência no comando técnico do futebol, falta pelo menos um lateral direito, com resistência física para defender e atacar em alta intensidade, um volante, padrão Série B, para fazer cobertura dos laterais e proteger os zagueiros, e um zagueiro, com imposição física e velocidade de recomposição.

Uma das defesas mais vazadas da série B, a troca do Matheus Mendes pelo Dalberon, e os sete gols em três jogos sofridos pelo Dalberson demonstraram que as falhas defensivas estão mais nos laterais e zagueiros, sem a proteção de um volante, do que nos goleiros.

Marcar a bola em vez dos adversários é um defeito crônico dos defensores, que deixam de acompanhar as infiltrações entre os laterais e zagueiros, e entre os zagueiros.

Júlio, Lucão, Mariano, Marlon e Ricardo Silva marcarem os adversários mais de perto, com mais força física nas divididas, para vencerem mais duelos pelo alto e pelo chão. 

Vale destacar que Paulinho apareceu mais pro jogo contra o Botafogo, demonstrou habilidade para dominar de primeira os lançamentos recebidos, e fez a recomposição defensiva com mais velocidade. 

Rafa Barcelos poderia ser utilizado de primeiro volante, praticamente um terceiro zagueiro. 

No meio-campo, as posições e funções carecem ser mais bem definidas. 

O promissor Diniz carece ter mais controle mental para evitar cartões e faltas desnecessárias, ficar mais bem posicionado na frente dos zagueiros, sem precisar avançar tanto fazer lançamentos precisos para os atacantes. 

Miqueias também poderia jogar mais recuado do que avançado, com mais imposição física para vencer duelos pelo alto e pelo chão. 

Ortiz pareceu ter capacidade para ser o camisa 10 titular, construtor das jogadas ofensivas. 

Gustavinho e principalmente o dinamismo do Jhosefer poderiam ser mais aproveitados. 

O potencial do Miguelito ser aproveitado pelo lado direito ofensivo.  

David, Figueiredo e Stênio treinarem finalizações, a fim de aumentar o poder de decisão. 

Ainda assim, Arthur, Breno, Facundo, Dalbert, e Heber precisam justificar as respectivas contratações.

A contratação de um camisa 9 vai depender do  rendimento do Arthur e Heber, que por enquanto renderam menos que Bigode e Renato. 

Botafogo-SP: 
Victor Souza; Jeferson, Ericson (Alisson Cassiano), Carlos Eduardo e Jean Victor (Gabriel Risso);
Wesley Dias, Alejo Dramisino (Wallison) e Leandro Maciel;
Jonathan Cafu (Marquinho), Jefferson Nem e Léo Gamalho (Edson).
Técnico: Allan Aal. 

América: 
Dalberson; 
Mariano, Ricardo Silva, Lucão e Paulinho; 
Kauã Diniz, Elizari (David Lopes) e Miguelito (Facundo); 
Figueiredo (Héber), Stênio (Arthur) e Bigode (Ortiz). 
Técnico: Enderson 

Gol: Miguelito