sexta-feira, 15 de agosto de 2014

4-2-3-1 no América-MG

Segundo Tostão, o atual sistema tático, muito usado em todo o mundo, com um meia de cada lado e outro recuado, pelo centro, deixa o centroavante isolado. Se o artilheiro não se movimentar, não pega na bola, como ocorreu com Fred na Copa. No caso do América, essa falha no esquema acontece desde o ano passado, quando Bady não jogou ao lado de Rodriguinho nos jogos iniciais da Série B, e Fábio Júnior recebeu poucas assistências. Em relação ao elenco atual, é fácil constatar que Obina e Júnior Negão são jogadores de pouca mobilidade. Mancini e Tchô se destacam mais pela ofensividade do que pela criatividade. Willians, Ricardinho, Diney e Henrique não são meias-atacantes que entram na área e marcam gols. A comissão técnica deve procurar o melhor esquema de acordo com as características da equipe, em vez de tentar impor o 4-2-3-1.