quinta-feira, 30 de abril de 2015
“Meu coração é verde e branco. Verde da grama verde. Branco da trave branca, da bola branca, que beija a rede-hímen. Brinco no gramado da infância. E lá vem Zuca, e lá vem Guido, e lá vem Gunga, e não há tempo nem polícia que me apague esse filme da lembrança. Amor não subtrai. Amor soma, multiplica. Amor não se esquece. Amador, seguidor fiel de tal filosofia, fui acrescentando amores aos meus dias, aos meus sonhos. Sou hoje um homem atento diante de um mundo intenso, mas em mim existe, sempre, um menino que fala, e nessa hora quem manda é o Jair Bala. É que meu coração ainda é verde e branco. O dos outros pode ser vermelho.” Com a poesia de Fernando Brant, parabenizo o América pelos 103 anos. Outros ídolos apareceram, a camisa virou verde e preta, e a paixão incondicional continuou. No sub-17, Botafogo e América, às 21h.