quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Brasil-RS 0 x 0 América-MG

Na busca do título inédito do tricampeonato da Série B, o dilema sobre o empate ser um ponto a mais ou dois a menos, novamente, vai depender do resultado entre Chapecoense e Ponte Preta.

Com derrota ou empate da Chapecoense, mais uma vez, o América vai manter a liderança da competição, aproximar da conquista do título e na dependência dos próprios resultados nas duas últimas rodadas. 

No futebol, existe a fase em que quase tudo funciona, até a presença do acaso favorável, mas também existe a fase que quase nada funciona, mesmo repetindo o que vem dando certo. 

Apesar de ter produzido bem menos do que pode produzir, o time americano desperdiçou quatro oportunidades de gol com Alê, Felipe Azevedo, Lohan e Messias. 

A transição ofensiva ficou comprometida com a improvisação do Joseph na lateral direita.

João Paulo foi participativo na tarefa ofensiva, mas pouco eficiente nos cruzamentos. 

Zé Ricardo errou lançamentos que não costuma errar.

Vitão, sem ritmo de jogo porque ficou sem jogar pelo sub-20 e foi pouco utilizado no principal no ano passado, só finalizou uma vez para fora. 

O DNA formador precisa ser transformado em aproveitador entre os titulares. 

Entre subir para completar treino sem jogar no principal, é preferível continuar a ser aprimorado na base.

Felipe Azevedo retornou sem poder de finalização. 

Berola, Calyson e Lohan pouco acrescentaram.

Talvez tivesse sido mais interessante ter começado o jogo com Juninho improvisado na lateral direita,  em vez do Joseph, Geovane ser escalado no meio-de-campo e Toscano um pouco mais avançado.

Destaque para as participações do Ademir, Alê, Juninho e Toscano. 

Brasil-RS:  
Rafael Martins (Marcelo); Rodrigo Ferreira (Felipe Albuquerque), Heverton, Diego Ivo e Bruno Santos; Sousa e Rafael Vinícius (Bruno Matias); 
Bruno José, Matheus Oliveira (Pablo) e Matheuzinho (Matheus Mendes); 
Dellatorre. 
Técnico: Claudio Tencati. 
 
América: 
Airton; 
Joseph (Toscano), Messias, Anderson e João Paulo;
Zé Ricardo;
Juninho e Alê (Lohan); 
Ademir, Vitão (Berola), Felipe Azevedo (Calyson)
Técnico: Lisca.