sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A mudança de esquema não foi treinada, mas funcionou contra o Sampaio Corrêa, porque as características dos jogadores da equipe americana se encaixam mais no 3-5-2 e 4-4-2 do que no 4-2-3-1. Aliás, Anderson Ganso, Flávio Azevedo, Lucas Machado e outros torcedores com discernimento para analisar o desempenho tático nas partidas, em vez de se limitarem ao “venceu, está bom, e perdeu, está ruim”, sugeriram, há bastante tempo, modificações no plano tático de jogo. Em termos de futebol brasileiro, Carlos Cereto, editor-chefe do SporTV, ironizou ao questionar a genialidade do 4-2-3-1, que utiliza um atacante isolado na frente e transforma os meias abertos pelos lados em dublês de laterais para marcar os adversários. No América, Bruno Sávio e Felipe Amorim serão muito mais produtivos se forem atacantes, em vez de marcadores recuados.