O time americano teve atitude vencedora e com postura ofensiva envolveu o adversário, criou e aproveitou oportunidades.
No segundo tempo, possivelmente devido ao placar favorável e a queda de rendimento físico, a proposta foi mais reativa.
Talvez o baixo número de cruzamentos feitos (nenhum certo e dez errados), tenha sido orientação do Adilson Batista para os laterais serem menos agudos.
Aderlan, Messias, Matheus Ferraz e Giovanni ou Carlinhos formaram a primeira linha defensiva.
Leandro Donizete e Juninho formaram da dupla de volantes
Wesley, Ruy e Carlinhos ou Giovani formaram o trio de meias-atacantes.
Rafael Moura foi o mais adiantado.
João Ricardo fez uma defesa importante.
Carlinhos e Giovanni foram eficazes no revezamento defensivo-ofensivo. .
Matheus Ferraz e Messias mantiveram a segurança defensiva na maioria das jogadas.
O esforçado Juninho foi premiado com um golaço.
Wesley, posicionado pelo lado direito e sem ser o principal armador do time, demonstrou qualidade para cadenciar o ritmo de jogo.
Rafael Moura foi combativo e participativo na troca de passes.
Matheusinho e Zé Ricardo demonstraram que poderão ser mais bem aproveitados.
Talvez tivesse sido mais interessante a entrada do Ademir no lugar do Magrão, que pouco acrescentou.
Aliás, Aderlan, pouco ofensivo e envolvido na bola aérea defensiva, e Magrão foram os menos produtivos.
Destaque para Ruy, que voltou a ser titular e demonstrou qualidade na distribuição das jogadas e na assistência para o gol do Giovanni.
Adilson Batista, sem tempo para fazer grandes mudanças, aproveitou a distribuição tática utilizada pelo Enderson Moreira, escalou Ruy entre os titulares e encontrou um melhor posicionamento para Wesley, sem a função de ser o principal armador.
Mesmo assim, a necessidade de reforços continua.
A ausência do Norberto é preocupante.
Sem a contração de um lateral-direito, Felipinho e Ronaldo deveriam ser promovidos ao profissional. Felipinho poderá até ser aproveitado na função de meia-atacante de lado, no lugar do Capixaba ou Magrão.
Dados Footstats:
posse de bola: 42 x 58
finalizações certas: 4 x 6
finalizações erradas: 2 x 6
passes certos: 351 x 457
passes errados: 47 x 36.
cruzamentos certos: 0 x 11
cruzamentos errados: 10 x 37
desarmes certos: 15 x 18
América:
João Ricardo;
Aderlan, Messias, Matheus Ferraz e Carlinhos/Giovanni;
Leandro Donizete, Juninho;
Wesley, Ruy (Matheusinho), Giovanni/Carlinhos (Magrão);
Rafael Moura (Zé Ricardo)
Técnico: Adilson Batista
Internacional:
Danilo Fernandes;
Zeca, Klaus, Víctor Cuesta e Iago; Edenílson, Patrick, Lucca (D'Alessandro) e Nico López (Camilo); Willian Pottker e Leandro Damião (Jonatan Álvez)
Técnico: Odair Hellmann
Gols: Juninho, aos 5', e Giovanni, aos 34' do 1º T (América); Jonatan Álvez, aos 44' do 2º T (Internacional)
Cartões amarelos: Rafael Moura e Leandro Donizete (América); Víctor Cuesta e Jonatan Álvez (Internacional)
Cartões vermelhos: Wesley (América); D'Alessandro (Internacional)
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Marco Antônio
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* (período pré-copa)
Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.
Será preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e decisivo do time titular:
- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado. Robinho?
Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.
Com a saída do Rafael Lima e Serginho, mais a ausência do Aylon e Luan e baixo desempenho defensivo dos laterais, as necessidades de reforços aumentaram, porque faltou reformular a equipe durante a Copa do Mundo, com a liberação de jogadores que ainda não justificaram a presença na equipe.