Existem formas diferentes de vencer uma partida.
Nem sempre o vamos pra cima deles funciona.
Na condição de visitante, o América mudou a postura utilizada pelo Enderson Moreira, que independentemente de atuar dentro ou fora de casa e da qualidade do adversário, buscava ter postura ofensiva, jogar de igual para igual e fazer a proposta de jogo.
Com Adilson Batista, o time americano reforçou a consistência defensiva, abriu mão de utilizar mais um atacante, defendeu mais do que atacou, sofreu pressão do adversário, mas com bastante determinação conquistou um excelente resultado.
Embora a proposta reativa tenha funcionado, a sorte também colaborou na ineficiência das finalizações do oponente.
Não faltou comprometimento, mas Magrão e Marquinhos erraram muitos passes e Giovanni ficou perdido na distribuição tática utilizada.
Destaque para João Ricardo, Messias, Matheus Ferraz e Juninho.
Apesar da vitória, a necessidade de reforços continua.*
Dados Footstats:
posse de bola: 73 x 27
finalizações certas: 6 x 1
finalizações erradas: 24 x 1
passes certos: 571 x 143
passes errados: 27 x 54
cruzamentos certos: 13 x 0
cruzamentos errados: 56 x 9
João Ricardo fez duas defesas salvadoras.
Aderlan e Carlinhos foram mais defensivos do que ofensivos.
Messias e Matheus Ferraz, mas bem protegidos, mantiveram a segurança defensiva pelo chão e pelo alto.
David demonstrou qualidade no passe.
Juninho correu menos e foi mais produtivo.
Magrão Marquinhos erraram muitos passes. Magrão acertou 15, errou 10 e perdeu 4 vezes a posse de bola. Marquinhos sofreu o pênalti, mas falhou na tomada de decisão. Acertou 14 passes, errou 13 e perdeu 6 vezes a posse de bola.
Ruy participou mais da marcação do que da criação.
Giovanni ficou perdido com a escalação do Carlinhos e Magrão no mesmo setor.
Zé Ricardo reforçou o combate. Acertou um lançamento.
Ademir e Judivan não aumentaram a força ofensiva.
Adilson Batista optou por reforçar a consistência defensiva, com duas linhas bastante compactadas. No caso de resultado negativo, seria criticado por não ter escalado um centroavante ou mais um meia-atacante mais avançado.
Santos:
Vanderlei;
Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique e Dodô;
Alison e Diego Pituca (Jean Mota);
Rodrygo, Gabriel Barbosa (Arthur), Eduardo Sasha (Yuri Alberto) e Bruno Henrique
Técnico: Serginho Chulapa
América:
João Ricardo;
Aderlan, Matheus Ferraz, Messias e Carlinhos;
David, Juninho, Giovanni, Magrão (Zé Ricardo), Ruy (Judivan) e Marquinhos (Ademir)
Técnico: Adilson Batista
Gols: Ruy, aos 38' do 1ºT (América)
Cartões amarelos: Carlinhos e Juninho (América); Alison e Gustavo Henrique (Santos)
--------------------------
Marco Antônio
-------------------------
*
Fase pré-copa:
Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.
Seria preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e decisivo do time titular:
- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado
Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.
Fase pós-copa
Com a saída do Rafael Lima e Serginho, mais a ausência do Aylon, Luan e Norberto, as necessidades de reforços aumentaram, porque faltou reformular a equipe durante a Copa do Mundo, com a liberação de jogadores que ainda não justificaram a presença na equipe.
- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado (Robinho)
- um zagueiro
- um lateral-direito
Sem a contração de um lateral-direito, Felipinho, Ynaiã e Ronaldo deveriam ser promovidos ao profissional. Felipinho poderá até ser aproveitado na função de meia-atacante de lado, no lugar do Capixaba ou Magrão ou até Marquinhos.