segunda-feira, 30 de julho de 2018

Santos-SP 0 x 1 América-MG

Existem formas diferentes de vencer uma partida.

Nem sempre o vamos pra cima deles funciona.

Na condição de visitante, o América mudou a postura utilizada pelo Enderson Moreira, que independentemente de atuar dentro ou fora de casa e da qualidade do adversário, buscava ter postura ofensiva, jogar de igual para igual e fazer a proposta de jogo.

Com Adilson Batista, o time americano reforçou a consistência defensiva, abriu mão de utilizar mais um atacante, defendeu mais do que atacou, sofreu pressão do adversário, mas com bastante determinação conquistou um excelente resultado.

Embora a proposta reativa tenha funcionado, a sorte também colaborou na ineficiência das finalizações do oponente.

Não faltou comprometimento, mas Magrão e Marquinhos erraram muitos passes e Giovanni ficou perdido na distribuição tática utilizada.

Destaque para João Ricardo, Messias, Matheus Ferraz e Juninho.

Apesar da vitória, a necessidade de reforços continua.*

Dados Footstats:
posse de bola: 73 x 27
finalizações certas: 6 x 1
finalizações erradas: 24 x 1
passes certos: 571 x 143
passes errados:  27 x 54
cruzamentos certos: 13 x 0
cruzamentos errados: 56 x 9

João Ricardo fez duas defesas salvadoras.

Aderlan e Carlinhos foram mais defensivos do que ofensivos.

Messias e Matheus Ferraz, mas bem protegidos, mantiveram a segurança defensiva pelo chão e pelo alto.

David demonstrou qualidade no passe.

Juninho correu menos e foi mais produtivo.

Magrão Marquinhos erraram muitos passes. Magrão acertou 15, errou 10 e perdeu 4 vezes a posse de bola. Marquinhos sofreu o pênalti, mas falhou na tomada de decisão. Acertou 14 passes, errou 13 e perdeu 6 vezes a posse de bola.

Ruy participou mais da marcação do que da criação.

Giovanni ficou perdido com a escalação do Carlinhos e Magrão no mesmo setor.

Zé Ricardo reforçou o combate. Acertou um lançamento.

Ademir e Judivan não aumentaram a força ofensiva.

Adilson Batista optou por reforçar a consistência defensiva, com duas linhas bastante compactadas. No caso de resultado negativo, seria criticado por não ter escalado um centroavante ou mais um meia-atacante mais avançado.

Santos:
Vanderlei;
Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique e Dodô;
Alison e Diego Pituca (Jean Mota);
Rodrygo, Gabriel Barbosa (Arthur), Eduardo Sasha (Yuri Alberto) e Bruno Henrique
Técnico: Serginho Chulapa

América:
João Ricardo;
Aderlan, Matheus Ferraz, Messias e Carlinhos;
David, Juninho, Giovanni, Magrão (Zé Ricardo), Ruy (Judivan) e Marquinhos (Ademir)
Técnico: Adilson Batista

Gols: Ruy, aos 38' do 1ºT (América)
Cartões amarelos: Carlinhos e Juninho (América); Alison e Gustavo Henrique (Santos)

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Marco Antônio
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Fase pré-copa:

Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.

Seria preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e decisivo do time titular:

- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.

Fase pós-copa

Com a saída do Rafael Lima e Serginho, mais a ausência do Aylon, Luan e Norberto, as necessidades de reforços aumentaram, porque faltou reformular a equipe durante a Copa do Mundo, com a liberação de jogadores que ainda não justificaram a presença na equipe.

- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado (Robinho)
- um zagueiro
- um lateral-direito

Sem a contração de um lateral-direito, Felipinho, Ynaiã e Ronaldo deveriam ser promovidos ao profissional. Felipinho poderá até ser aproveitado na função de meia-atacante de lado, no lugar do Capixaba ou Magrão ou até Marquinhos.