Enquanto o Cruzeiro marcou 3 gols, fez dois anulados e ainda criou chances para ampliar, o único destaque ofensivo do América foi o golaço do Christian, que mais uma vez demonstrou qualidades para ser titular e formar uma dupla dinâmica com Zé Ricardo.
No primeiro tempo, houve equilíbrio nos momentos de máxima produtividade americana e ritmo cruzeirense desacelerado.
Ainda assim, sem criatividade e ofensividade do América.
Mas quando o Cruzeiro forçou um pouco, foi superior ofensivamente.
No segundo tempo, erros coletivos e individuais do setor defensivo facilitaram a consolidação da vitória cruzeirense.
Apesar dos quatro volantes, houve falhas de marcação nos três gols sofridos e nas chances criadas pelos adversários, porque Christian e Juninho correram para Leandro Donizete e Wesley, e os laterais Aderlan, Giovanni e Norberto foram envolvidos nas jogadas pelos lados, mais os erros individuais do João Ricardo e Matheus Ferraz.
Aliás, possivelmente a escalação do Leandro Donizete e Wesley, contra adversários mais bem qualificados, será bastante complicada, devido a intensidade dos oponentes e baixo poder de recuperação da dupla formada pelos veteranos jogadores.
No futebol atual, intensidade é fundamental.
Wesley comprovou a incapacidade de ser o principal armador do time e Ruy pareceu sem condições de jogar 90 minutos.
Sem um atacante ou até a utilização do Carlinhos ou Magrão pelo lado esquerdo, a opção inofensiva foi Aderlan e depois Ademir, pelo lado direito.
No segundo tempo, houve a tentativa de Ademir e depois Capixava pela esquerda.
Se desde o início do campeonato, existia a necessidade de reforços*, a carência aumentou com a saída do Rafael Lima e Serginho, irregularidade dos laterais mais ausência do Aylton e Luan.
Serão necessários:
- zagueiro
- outro meia centralizado
- mais um atacante de lado para não depender da utilização do Capixaba.
- mais um lateral, preferencialmente que joga nas duas beiradas.
índice Footstats:
posse de bola: 53 x 47
finalizações certas: 6 x 2
finalizações erradas: 8 x 5
passes certos: 447 x 383
passes errados: 35 x 37
cruzamentos certos: 6 x 4
cruzamentos errados: 18 x 17
escanteios: 3 x 5
João Ricardo: Envolvido no segundo gol cruzeirense, mas fez importantes defesas.
Norberto e Giovanni: pouco acrescentaram na defesa e no apoio.
Messias e Matheus Ferraz: ficaram expostos com as falhas de marcação dos volantes e laterais.
Leandro Donizete: pior desempenho com a camisa do Coelhão, 27 passes certos, 5 errados,
Juninho: esforçado, mas limitado para ser titular absoluto na Série A, 36 passes certos, 8 errados.
Christian: defendeu, atacou e marcou um golaço. Merece ter mais oportunidades entre os titulares, 50 passes certos, 3 errados, uma finalização certa, um lançamento certo,
Wesley: sem poder criativo, de finalização e decisão, executou a função de um volante, sem poder de marcação.
Aderlan: sem força defensiva e ofensiva.
Rafael Moura: isolado no ataque
Ruy: pareceu sem condições físicas para suportar 90 minutos
Capixaba: só de ser relacionado demonstrou o erro de planejamento para disputar a primeira divisão.
Ademir: tem potencial para ser trabalhado, entrar em determinados jogos e ser mais bem aproveitado em 2019, 16 passes certos, 2 errados, uma finalização certa
Ricardo Drubscky: Optou por uma escalação, em que o time ficou mal distribuído taticamente, com os volantes embolados e sem força ofensiva pelos lados.
Cruzeiro:
Fábio;
Edilson, Dedé, Leo e Egídio; Henrique e Ariel Cabral;
Robinho, Thiago Neves (Mancuello) e Arrascaeta (Rafinha);
Hernán Barcos (Raniel).
Técnico: Mano Menezes
América:
João Ricardo;
Norberto (Ademir), Matheus Ferraz, Messias e Giovanni;
Juninho, Leandro Donizete (Ruy), Christian e Wesley (Capixaba);
Aderlan e Rafael Moura.
Técnico: Ricardo Drubscky
Gols: Christian (aos 31'1ºT), Arrascaeta (aos 34'1ºT), Robinho (aos 14'2ºT) e Raniel (aos 19'2ºT)
Cartões amarelos: Aderlan (América); Henrique, Edilson, Ariel Cabral (Cruzeiro)
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Marco Antônio
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Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.
Será preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e decisivo do time titular:
- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.
Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.