O time americano buscou o controle do jogo, teve poder de criação, finalização e decisão.
Ainda assim, desperdiçou oportunidades de ampliar a goleada.
Também faltou eficiência nos lances de bola parada e nas cobranças de falta pelo Felipe Augusto e Sávio.
A distribuição tática próxima do 4-1-4-1 aumentou a postura ofensiva, mas diminuiu a força defensiva, só com o Zé Ricardo na marcação, nos lances de contra-ataque.
Apesar da fragilidade ofensiva do adversário, o time do Uberlândia teve pelo menos três chances de gols.
Pelo terceiro jogo seguido do Mineiro, nenhum prata da casa, que desfalcou e prejudicou o rendimento o sub-20 nas competições do ano passado e na Copa São Paulo deste ano, foi utilizado.
A velocidade da evolução será proporcional aos jogos disputados.
É preferível jogar na base a só treinar no principal.
Quanto mais vezes jogar, mas bem preparado vai ficar.
O DNA deve ser aproveitador entre os titulares.
Airton fez duas defesas salvadoras.
Leandro Silva deveria ter buscado mais vezes a linha de fundo, mas evitou uma jogada de gol do adversário, participou da virada de jogo para Felipe Augusto, no lance do primeiro gol, infiltrou pela diagonal e fez a assistência para Alê marcar o segundo gol.
Sávio foi mais intenso na tarefa ofensiva, fez ultrapassagens e buscou a linha de fundo, mas recebeu poucos passes do Matheusinho.
Lucas Kal, depois Joseph, e Eduardo Bauermann foram pouco exigidos no combate individual.
Juninho participou da jogada do segundo gol.
Felipe Augusto participou do primeiro gol do Alê, teve quatro chances de gols, errou três e teve um gol anulado.
Rodolfo repetiu a movimentação ofensiva, mas sem ser referência dentro da área, e pouco finalizou.
Matheusinho participou sem necessidade da recomposição defensiva próximo da grande área americana, superou com facilidade o primeiro marcador, mas na sequência das jogadas tabelou pouco com Sávio e quando infiltrou para diagonal faltou referência dentro da área e maior aproximação do Alê para trocar passes.
Leo Passos nada acrescentou.
Destaque para Ademir, Alê e Zé Ricardo
Ademir, que pelo rendimento nos dois jogos anteriores mereceria a titularidade, novamente demonstrou possibilidades de ser mais bem aproveitado. Mesmos assim, para aproveitar o espaço conquistado devido a velocidade de arranque, deveria jogar também pelo lado esquerdo, para buscar a linha de fundo e fazer o cruzamento com o pé esquerdo ou quando chegar a linha de fundo pela direita fazer o cruzamento com o pé direito.
Zé Ricardo relembrou os tempos da base, quando se destacou na armação das jogadas, pelos lançamentos precisos e assistências para gols. Faltou ser mais finalizador, mas fez assistência para o gol anulado do Felipe Augusto, fez o lançamento em profundidade para explorar a velocidade do Ademir no terceiro e mostrou habilidade num passe de peito de pé.
Alê, que pelo baixo desempenho contra a Caldense e Tupynambás deveria ter perdido a titularidade, foi o principal destaque da partida, pelos dois gols marcados e pelos dois lançamentos feitos do campo defensivo para Matheusinho. Talvez tenha mais qualidade na construção das jogadas, quando está mais recuado, sem receber bola de costas para o adversário.
América:
Airton;
Leandro Silva, Lucas Kal (Joseph), Eduardo Bauermann e Sávio;
Zé Ricardo;
Felipe Augusto, Juninho, Alê e Matheusinho (Ademir);
Rodolfo (Léo Passos)
Técnico: Cauan de Almeida
Uberlândia:
Rafael;
Joazi, Tayron, Plínio e Fábio Alves (Cesinha);
Rogério (Jô), Leandro Salino, Luiz Alexandre (Jhulliano) e Diogo Peixoto;
Felipe Alves e Luizinho
Técnico: Cícero Júnior
Gols: Alê (2), Ademir
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