O time americano deve buscar o controle do jogo, valorizar a posse de bola e ser bem distribuído taticamente, a fim de encontrar o equilíbrio entre defender e atacar em alta intensidade, e minimizar a presença do acaso.
Diego Ferreira e Leandro Silva, pela direita, e João Paulo e Sávio, pela esquerda, são mais produtivos na tarefa ofensiva.
Em 2019, com Juninho, e Maranhão, e em 2020, com Juninho e Alê, avançados, mais na função de articuladores do que volantes , Zé Ricardo e os laterais ficaram muito expostos nas jogadas de contra-ataque.
Talvez mudanças no posicionamento sejam necessárias e mais proveitosas, para equilibrar a tarefa defensiva-ofensiva.
Em vez do 4-1-4-1, bastante utilizado pelo Felipe Conceição, a variação entre o 4-2-4, o 4-3-3 e o 4-2-3-1 poderá ser mais vantajosa.
Quanto maior o repertório tático e as possibilidades de substituição durante os jogos, maior será a vantagem competitiva.
No 4-2-4, Juninho, na posição e função de volante, mais próximo do Zé Ricardo facilitaria o combate pelo centro e pelos lados.
Rodolfo, que não parece ser um centroavante referência dentro da área, jogaria quase na mesma linha do Alê e dos meias-atacantes de lado.
No 4-3-3 preventivo, Zé Ricardo, no centro, Juninho, pela direita, e Alê, na esquerda, formariam um triângulo, com o trio mais na posição e função de volantes.
No 4-2-3-1, além dos dois volantes, os meias atacantes de lado participariam da recomposição defensiva e da transição ofensiva.
Ainda assim, o desafio do time americano será enfrentar um adversário considerado bastante intenso.
Airton vai precisar transmitir segurança para o setor defensivo e em caso de necessidade fazer defesa salvadora.
Lucas Kal e Eduardo Bauermann deverão demonstrar capacidade física e técnica no combate individual, velocidade de recuperação, bom posicionamento nos cruzamentos rasteiros e impulsão nas bolas aéreas.
Zé Ricardo tem qualidade na marcação, na saída de bola, nos lançamentos e nas finalizações. Na posição de volante, poderá executar a função de distribuidor das jogadas.
Juninho deve auxiliar Zé Ricardo no combate e ainda ocupar os espaços nas jogadas de contra-ataque e nas ultrapassagens.
Alê terá de mostrar poder de criação e finalização, contra uma marcação mais intensiva.
Felipe Augusto e Rodolfo, com bastante movimentação, necessitam ter poder de finalização e decisão.
Matheusinho, bem fisicamente, poderá fazer a diferença nas assistências, criação, dribles, finalizações e gols.
Ademir tem velocidade para buscar a linha de fundo pelos lados e fazer cruzamentos aéreos ou rasteiros, e pela direita infiltrar na diagonal e finalizar.
Sem o revezamento no Mineiro, as opções de mudanças estão reduzidas.
Geovane e Leo Passos, ambos em fase de desenvolvimento e oscilação, são os que mais entraram durante os jogos.
Os pratas da casa promovidos, ainda não tiveram oportunidades.
Vale destacar que, o sub-20 americano completo teria total capacidade para vencer o sub-20 do Cruzeiro nos jogos disputados em 2019.
Possível time:
Airton;
Leandro Silva, Lucas Kal, Eduardo Bauermann, Sávio (João Paulo);
Zé Ricardo, Juninho;
Felipe Augusto, Rodolfo, Alê, Matheusinho (Ademir)
www.facebook.com/avacoelhada
twitter.com/Avacoelhada
www.instagram.com/avacoelhada