A volta do João Paulo e Juninho entre os titulares, o retorno do Diego Ferreira durante todo o segundo tempo e a estreia do Leandro Carvalho foram escalações pouco produtivas na derrota para a Caldense, mas poderão beneficiar a recuperação do ritmo físico e técnico desses quatro jogadores no confronto contra o Treze pela Copa do Brasil.
Ainda assim, talvez tivesse sido mais interessante a manutenção do Carlos Junio ou só a escalação do João Paulo para começar o jogo.
Diego Ferreira, Juninho e Leandro Carvalho seriam opções para jogarem pelo menos 30 minutos do segundo tempo.
Na transformação do DNA formador em aproveitador entre os titulares, Gustavinho deveria ter iniciado a partida, Thalys jogado mais tempo e Carlos Junio poderia ter começado.
Gustavinho, no primeiro passo da transição antes de completar 20 anos, precisa ser mais finalizador, mas é bastante promissor, com qualidade na distribuição das jogadas, no drible e no passe.
É bom destacar que desde 2017 o time principal está sem nenhuma novidade dos pratas da casa entre os titulares, devido as falhas da gestão das categorias da base no aprimoramento, captação e transição dos atletas em formação para o profissional.
A escolha mais complicada seria a escalação do Leo Passos no lugar do Leandro Carvalho.
Embora também seja sub-22 em processo de aprimoramento e oscilação, pelo número de oportunidades, o desenvolvimento do Leo Passos está muito lento.
Leo Passos se destacou mais pela determinação, pelos desarmes e pela marcação do que pelas características ofensivas nas partidas disputadas.
O histórico do Felipe Azevedo no DM, a pouca resistência física, baixa velocidade e pouca produtividade ofensiva do jogador também são preocupantes.
Entre as possíveis mudanças táticas, desde o início ou durante o jogo, seria utilizar três zagueiros, com a transformação do Thalys e João Paulo ou Carlos Junio em alas.
Outra alternativa seria Flávio formar dupla de volantes com Sabino. Ademir, Alê e Gustavinho formariam um linha de três, com Rodolfo mais avançado no 4-2-3-1, ou Alê e Gustavinho, mais centralizados, com Ademir e Rodolfo avançados, no 4-4-2.
Apesar de Flávio, no primeiro ano do segundo passo da transição profissional, e Sabino, no segundo ano, serem volantes promissores, sem a presença do Zé Ricardo a produtividade do time americano caiu de rendimento nesta temporada.
Zé Ricardo é a principal sustentação na organização da defesa e no ataque, na recomposição defensiva e na transição ofensiva.
No gol sofrido, houve falha na recomposição defensiva e coletiva do Thalys, Messias, Matheus Cavichioli, Anderson e João Paulo.
Faltou mais imposição física do Anderson e Messias nos duelos pelo chão contra o Amarildo.
Na transição e organização ofensiva, Diego Ferreira e Juninho foram pouco participativos e produtivos pelo corredor direito, e João Paulo e Leandro Carvalho pelo esquerdo.
Os poucos melhores momentos pela direita foram com Ademir, quando Thalys fez ultrapassagens ou Alê jogou por aquele lado.
Leandro Carvalho pareceu ter capacidade de ser mais produtivo com a sequência de jogos.
Quando Rodolfo entrou na área teve três grandes chances de gol.
Destaque para a participação defensiva-ofensiva do Alê e especialmente Gustavinho, pelas duas assistências para finalização.
América:
Matheus Cavichioli;
Thalys (Diego Ferreira), Messias, Anderson e João Paulo;
Flávio (Sabino);
Juninho e Alê;
Ademir (Léo Passos), Rodolfo (Vitão), Leandro Carvalho (Gustavinho)
Técnico: Lisca
Caldense:
João Paulo (Passarelli);
Danilo Belão, Jonathan Costa, Guilherme Martins e Verrone;
Gabriel Tonini e Lucas Silva; Rafael Peixoto (Rincon), David Lazari (Dênis Macedo) e Bruno Oliveira;
Amarildo
Técnico: Marcus Paulo Grippi