Embora seja um campeonato de resistência, o América desperdiçou uma grande oportunidade de conquistar mais três pontos, de manter a invencibilidade na Série B, e assumir a liderança da competição, porque, principalmente no segundo tempo, sem a presença do Alê, somada ao desfalque do Mateus Henrique e Wallinson, o desempenho do Coelhão despencou.
Ainda faltou Dalberson ser mais efetivo na saída de bola curta e nos lançamentos, Daniel Borges fazer mais ultrapassagens, para aumentar a força ofensiva com Adyson pelo lado direito, Felipe Amaral aparecer para o jogo, Fabinho e Jacaré buscarem vencer duelos individuais, Moisés jogar mais avançado, e Renato, preferencialmente dentro da área, receber mais assistências para serem finalizadas.
Apesar da derrota, o América está a dois pontos do Goiás, o líder da Série B, manteve a padronização do modelo de jogo definido pelo Cauan e incorporado pelos jogadores, em seis dos oito jogos disputados, mais o primeiro tempo contra o Paysandu, com mais posse de bola e finalizações que os adversários.
Mas Analistas de Desempenho, Comissão técnica e Cauan deveriam reavaliar a titularidade absoluta do Dalberson, ou redefinir as funções do goleiro, com menos participação na saída de bola curta, e na saída de bola longa todo lançamentos ser em profundidade no campo do adversário.
Poderá ser interessante Rodriguinho, que precisa renovar contrato, ser deslocado para a lateral direita, a fim de aumentar a intensidade ofensiva com Adyson.
Benítez poderia voltar a ser titular, para ser o meio-campista mais próximo do Brenner ou Renato.
Talvez Felipe Azevedo recuperar a titularidade no lugar do Fabinho, que carece ser mais ofensivo e partir com a bola dominada para cima do marcador.
Gustavinho também poderia ser aproveitado durante os jogos.
Varanda, que tem mais qualidade que o Jacaré, deveria ser relacionado para aumentar as opções entre os substitutos, preferencialmente de meia-atacante centralizado, ou de lado.
Aliás,
Paysandu:
Matheus Nogueira, Edílson, Wanderson, Lucas Maia e Kevyn;
João Vieira (Netinho), Wesley Fraga (Val Soares) e Juninho (Robinho);
Edinho (Ruan Ribeiro), Esli García (Jean Dias) e Nicolas.
Técnico: Hélio dos Anjos
América:
Dalberson,
Daniel Borges, Éder, Ricardo Silva (Júlio) e Marlon;
Alê (Felipe Amaral), Juninho e Moisés (Benítez);
Adyson (Felipe Azevedo), Renato (Brenner), Fabinho (Jacaré).
Técnico: Cauan