Um time sem 11 titulares altamente qualificados jogou melhor e merecia ter vencido a única equipe invicta do Brasil, considerada uma das melhores do país, com quase dois jogadores em condições de ser titulares em cada posição. Méritos do Enderson Moreira. Deveria ser escolhido o melhor em campo.
O América foi superior ao Cruzeiro, na maior parte do tempo. A defesa e o meio-campo anularam a força ofensiva do adversário e principalmente os meio-campistas criaram e desperdiçaram oportunidades. Faltou força ofensiva para dupla de atacantes Felipe Amorim e Hugo.
No primeiro tempo duas oportunidades: Uma finalização errada do Renan Oliveira, numa triangulação com Hugo e Blanco; uma finalização do Blanco, numa assistência do Renan Oliveira.
Ainda uma jogada do Renan Oliveira, que após driblar os adversários chutou em cima do goleiro.
O Cruzeiro teve uma chance, num chute de fora da área do Thiago Neves, que João Ricardo defendeu.
No segundo tempo, o time americano manteve a postura ofensiva, abriu o placar, sofreu o empate e até depois das mudanças feitas criou chances para desempatar e vencer o jogo.
Messias marcou o gol americano, aproveitando uma cobrança de escanteio do Magrão. Thiago Neves sem marcação dentro da área completou um cruzamento da linha de fundo, numa jogada do Diogo Barbosa, sem marcação do Alex Silva. Falha coletiva do setor defensivo.
Auro finalizou para fora um cruzamento do Mike. Blanco cabeceou raspando a trave em passe do Ernandes, numa jogada do Ruy e Mike. Mike cabeceou no ângulo e Rafael defendeu.
O Coelhão fez a melhor apresentação de 2017 e contra uma equipe qualificada da série A. Merecia ter vencido a partida. Mas no futebol, a sorte também faz parte do resultado.
Coletivamente, o time teve bom desempenho. Só Felipe Amorim e Hugo ficaram abaixo deste padrão coletivo.
João Ricardo: Só uma intervenção no chute de fora da área do Thiago Neves
Auro e Ernandes: No setor defensivo levaram vantagem sobre os adversários. Produziram pouco ofensivamente.
Messias e Rafael Lima: Dupla próxima da perfeição. Méritos para Messias pelo gol. Novamente demonstrou evolução.
Juninho: Parou de correr tanto sem necessidade, aumentou a produtividade no combate e eficiência nos desarmes.
Blanco: Combateu, desarmou e finalizou duas vezes com perigo.
Felipe Amorim: Pouco produtivo. Ele e Hugo foi inofensivos.
Renan Oliveira: Mais participativo no primeiro tempo. Desperdiçou uma oportunidade na cara do goleiro. Caiu de produção no segundo tempo.
Magrão: Bastante competitivo, defendeu e buscou o jogo o tempo todo.
Hugo: No primeiro tempo participou de uma triangulação com Blanco e Renan. No segundo sumiu do jogo. Parece que a bola foge dele.
Alex Silva: Envolvido no gol de empate. Depois não comprometeu.
Mike: Se a bola foge do Hugo, procura o Mike. Obrigou ao Rafael fazer uma grande defesa.
Ruy entrou aos 42 minutos. Fez um cruzamento e um passe para o Mike entrar na área.
AMÉRICA 1 X 1 CRUZEIRO
AMÉRICA
João Ricardo;
Auro, Messias, Rafael Lima e Ernandes;
Juninho, Blanco;
Felipe Amorim (Alex Siva), Renan Oliveira (Ruy), Magrão (Mike);
Hugo
Técnico: Enderson Moreira.
CRUZEIRO
Rafael; Mayke (Henrique), Leo, Manoel e Diogo Barbosa; Hudson e Ariel Cabral; Thiago Neves, Arrascaeta (Rafinha) e Rafinha (Ramón Ábila); Rafael Sobis. Técnico: Mano Menezes.