Faltou transformar volume de jogo em poder de finalização, mas a diferença de critério, nos dois erros da arbitragem, influenciou diretamente no resultado do jogo.
O adversário, jogou recuado, com duas linhas compactadas de quatro jogadores, as vezes até os dez recuados, explorou lances de bola parada e a velocidade nos contra-ataques.
A limitação na qualidade individual da equipe americana, principalmente dos três meias-atacantes, ficou novamente evidenciada contra um participante da Série A.
O time americano buscou fazer a proposta de jogo, teve posse de bola ofensiva, mas baixo poder de criação, conclusão e decisão.
Aylon repetiu a improdutividade nos clássicos.
Serginho foi pouco participativo. Acertou só sete passes e errou dois.
Luan manteve a baixa produtividade deste ano. Oito passes certos e três errados.
Serginho e Luan foram substituídos no intervalo.
Marquinhos estreou, foi autor do gol invalidado, mas depois sumiu.
Carlinhos no lugar do Luan, com o avanço do Giovanni, abriu espaços no lado esquerdo defensivo e não aumentou a força ofensiva.
Talvez a entrada do Aderlan, com deslocamento do Aylon para a esquerda, ou entrada do Magrão tivesse sido mais produtiva.
Durante o segundo tempo, Renan Oliveira entrou no lugar do Aylon, mas nada acrescentou.
As três substituições foram justamente na linha dos três meias, mas nem a do primeiro tempo, Aylon, Serginho e Luan, nem a do segundo tempo, Marquinhos, Aylon e Giovanni, foram produtivas.
No setor defensivo, houve falha de marcação no gol irregular do Atlético, quando os adversários trocaram passes pelo alto.
Norberto e Giovanni foram mais defensivos que ofensivos. Norberto errou a saída de bola, no segundo gol. Carlinhos abandonou a marcação no lado esquerdo.
Rafael Lima errou lances que não costuma errar.
Juninho foi mais voluntarioso que produtivo na marcação e troca de passes.
Embora Rafael Moura seja dependente das assistências e cruzamentos recebidos, precisa ser mais participativo e incomodar mais os zagueiros na disputa de bola.
Glauco fez três defesas salvadoras no primeiro tempo, inclusive a do gol validado sem a bola ter entrado.
Messias foi o zagueiro mais eficiente.
Zé Ricardo, o dono do meio-de-campo, mais uma vez foi o destaque americano. Acertou 57 passes e errou 4.
Apesar da derrota e da necessidade de reforços qualificados, principalmente um meia centralizado e um ou dois de beirada, um centroavante e até outro volante para formar dupla com Zé Ricardo, ainda assim, a formação da equipe, a fim de disputar e permanecer na Série A, dentro das limitações financeiras do clube, está com mais pontos positivos do que negativos.
América:
Glauco;
Norberto, Messias, Rafael Lima e Giovanni;
Zé Ricardo e Juninho;
Aylon (Renan Oliveira), Serginho (Marquinhos) e Luan (Carlinhos);
Rafael Moura
Técnico: Enderson Moreira
Atlético:
Victor;
Patric; Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos;
Adilson e Elias;
Róger Guedes, Otero (Tomás Andrade) e Erik (Cazares);
Ricardo Oliveira
Técnico: Thiago Larghi
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Marco Antônio