quinta-feira, 19 de abril de 2018

Pré-jogo: Flamengo x América-MG

Em tese, o time americano deve repetir contra o Flamengo a ideia de jogo desenvolvida pelo Enderson Moreira e absorvida pelos jogadores.

Vale a pena o copiar e colar os fatores predominantes neste modelo de jogo:

- Independentemente de quem entra no time, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente.

- Busca o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola e proposta ofensiva.

- Com a bola, basicamente são três jogadores no início da transição, quatro na segunda linha e três mais avançados. Mais as flutuações ofensivas.

- Com e sem a bola, na distribuição tática mais básica, a primeira linha defensiva com quatro jogadores, a segunda com dois volantes, a terceira com três meias, e a última, com um centroavante.

- Na formação defensiva mais compactada, duas linhas de quatro, com o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.

Ainda assim, na prática, a eficiência na execução dessa ideia de jogo depende até do acaso. Por exemplo, na goleada sobre o Sopor, as falhas do goleiro nos gols marcados pelo Serginho e Carlinhos.

Para enfrentar o Flamengo, o promissor Jory será o goleiro.

Norberto, Messias, Rafael Lima e Carlinhos formarão a primeira linha defensiva.

Os laterais Norberto e Carlinhos precisam aumentar o poder de marcação, mas são bastante participativos e produtivos nas ultrapassagens. Embora a recomposição do Norberto seja lenta.

Christian e Juninho serão os volantes.

Apesar da falta de ritmo de jogo, Christian fez parte das seleções da primeira rodada do Brasileirão. Será bastante interessante voltar a formar com Zé Ricardo no profissional, a eficiente dupla dinâmica de volantes, com características de articuladores, utilizada nas categorias de base. Ambos jogavam mais avançados, sem ser primeiro volante. 

Provavelmente o voluntarioso Juninho será mais produtivo e eficiente na marcação se avançar menos e executar mais a função de proteção aos zagueiros e cobertura dos laterais.

A linha dos três meias deverá ser composta pelo Aylon, Serginho e Luan.

Na frente, Rafael Moura.

Aylon precisa ser mais agudo, errar menos passes e ser mais produtivo contra um adversário teoricamente mais qualificado.

Embora o alto desempenho contra o Sport seja difícil de ser repetido, Serginho pelo menos deve demonstrar regularidade produtiva em jogos seguidos.

O competitivo Luan, participante da recomposição defensiva e transição ofensiva, carece maximizar os passes certos, minimizar os errados e perder menos vezes a posse de bola.

Rafael Moura carece se impor fisicamente sobre os marcadores, executar a função de pivô com mais perfeição e ter poder de decisão

Zé Ricardo e Wesley são alternativas de volantes com qualidade no passe e distribuição das jogadas.

Ruy é opção de meia centralizado, no lugar do Serginho ou de um meia atacante de lado ou no lugar do Rafael Moura. Se entrar no lugar de um meia atacante de lado, Serginho será deslocado para a beirada. Se entrar no lugar do Rafael Moura, Aylon será deslocado para a função de centroavante.

Judivan, na função de atacante de lado ou centroavante, e Marquinhos, na função de atacante de lado são as opções ofensivas.

Para a sequência do Brasileirão:

Existe a necessidade de contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo:

- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.

Provável time e sugestões na formação básica 4-2-3-1

Jory;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Carlinhos;
Christian (Wesley) , Juninho (Zé Ricardo);
Aylon (Marquinhos, Ruy), Serginho (Ruy), Luan (Judivan);
Rafael Moura (Aylon, Judivan)

Flamengo x América
sábado, 19h, Maracanã
vamos vencer, Coelhô!

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Marco Antônio