quinta-feira, 20 de julho de 2023

América 5 x 1 Colo-Colo

A diferença entre um técnico estrategista e inventor é determinada mais pelo resultado do que pelo desempenho. 

Aliás, até quando o time joga bem, mas deixa de vencer, devido a várias variáveis, inclusive o acaso desfavorável, o resultado prevalece sobre o desempenho, que injustamente deixa de ser valorizado. 

Mas a estratégia de jogo, as mudanças feitas entre os titulares e durante o jogo, especificamente neste confronto contra o Colo-Colo, foram funcionais, produtivas e supereficientes.

Sem os erros individuais dos jogadores na tomada de decisão e na execução das jogadas no campo defensivo, com a utilização de três zagueiros, alas e meio-campo com intensidade, resistência física e velocidade, a consistência defensiva aumentou, a fragilidade pelos lados diminuiu e a recomposição defensiva foi mais rápida.

A participação dos alas, do meio-campo e do ataque com mais mobilidade acelerou a transição ofensiva, melhorou a qualidade na saída de bola, e fortaleceu o poder ofensivo.  

Sem a interferência do juiz e do VAR também favoreceu a histórica vitória americana por goleada. 

O Coelhão venceu, convenceu e demonstrou possibilidades de reação no Brasileirão. 

Ainda assim, pelo menos mais um zagueiro, um volante, um meia-atacante centralizado e um centroavante deveriam ser contratados, a fim de fortalecer a equipe para o restante da temporada. 

Com as contratações necessárias, maior aproveitamento do Benítez, Martínez, Mastriani, Paulinho e Pedrinho, aproveitamento do Alê, numa posição funcional mais avançada, do Matheusinho, e possivelmente do Mikael, os comandados do Mancini poderão buscar a reação no Brasileirão, a fim de permanecer na Série A, pelo quarto ano consecutivo. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Breno, Júlio, Mateus Henrique, Renato, Rodriguinho, e Varanda, promissores pratas da casa. em fase de aprimoramento e oscilação, deverão fazer parte da resolução, mas sem a responsabilidade de ser a solução. 

Poderá ser mais interessante reutilizar três zagueiros ou quatro jogadores no meio-campo para enfrentar o Flamengo.

Talvez até com Daniel Borges ou Marcinho ou Júlio de terceiro zagueiro.

Éder e Maidana na zaga. 

Daniel Borges ou Marcinho de ala, pela direita, Marlon ou Nícolas, pela esquerda. 

Alê, Benítez, Breno, Juninho, Martínez, Matheusinho e Rodriguinho para formar o trio ou quarteto de meio-campo inicial.

Matheusinho e/ou Pedrinho e Mastriani, no ataque.

América
Mateus Pasinato; 
Lucas Kal, Éder, Júlio;
Rodriguinho, Alê (Maidana), Breno (Martinez) e Varanda (Benítez), Nícolas (Marlon);
Matheusinho (Everaldo), e Mastriani 
Técnico: Mancini

Colo Colo
De Paul; 
Opazo, Saldivia, Falcón e Bouzat; 
Fuentes (Castillo), Pavez, Leonardo Gil e Palacios; 
Wiemberg (Thompson) e Damián Pizarro 
Técnico: Gustavo Quinteros

Gols: Matheusinho (2), Mastriani (2)