quinta-feira, 13 de julho de 2023

Colo-Colo 2 x 1 América

Independentemente de ter sido time reserva, o defeito crônico das falhas defensivas, nos duelos pelo alto, pelo chão e nos espaços cedidos pelos jogadores do meio-campo nas finalizações e infiltrações dos adversários, evidenciaram a necessidade de contratar pelo menos mais um volante e um zagueiro, com imposição física, qualidade na marcação, na saída de bola e velocidade de recomposição.

Faltou um primeiro volante para jogar mais recuado, ser quase um terceiro zagueiro, sem necessidade de avançar constantemente até a intermediria adversária,  a fim de combater de frente, em vez de correr atrás dos adversários na recomposição defensiva. 

Também falta contratar um armador para substituir Benítez,

Na função de centroavante definidor, Mastriani tem capacidade técnica, poder de finalização, de decisão, e resistência física para ser mais utilizado nos jogos do Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-Americana. 

Talvez tivesse sido mais interessante Renato ter substituído Mastriani, porque teria mais velocidade para formar o trio de ataque com Everaldo e Varanda. 

Ainda assim, com Daniel Borges ou Marcinho, na lateral direita, e Pedrinho, na ponta esquerda, formando um quarteto ofensivo com Varanda, centralizado, Matheusinho, pelo lado direito, e Mastriani, na função de centroavante definidor das jogadas criadas, o time americano seria mais decisivo, intenso e produtivo.

Matheusinho, Pedrinho e Varanda revezariam as funções e posições. 

Este poder ofensivo dever aumentar com as opções do Benítez, Martínez e Paulinho Boia, mais o retorno do Aloísio e Mikael. 

Paulinho Boia poderá disputar a titularidade com Benítez. 

Vale destacar a sinergia entre Alê e Juninho, a dupla arroz com feijão, na jogada do gol americano. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Breno, Júlio, Rodriquinho e Varanda, os promissores pratas da casa em fase de aprimoramento e oscilação, demonstraram grande potencial de aproveitamento, sem a responsabilidade de ser a resolução, mas de fazer parte da solução. 

Para conquistar a classificação para a próxima fase da Copa do Brasil no jogo contra o Corinthians, o maior número possível dos jogadores mais bem preparados fisicamente para jogar dois tempos em alta intensidade deverá ser escalado entre os titulares.

A certeza da dúvida será em relação a estratégia de jogo mais ofensiva ou reativa ou equilibrada entre o defender e atacar, mas na incerteza, bola pro mato que o jogo é de campeonato. 

Marcinho ou Marlon na lateral direita.

Éder, Danilo e Maidana para formar dupla de zaga, o que demonstra o número reduzido de opções de zagueiros. 

Danilo ou Marlon ou Nícolas, na lateral esquerda. 

Meio-campo com três ou quatro jogadores entre Alê, Breno, Benítez, Juninho, Martínez e Rodriguinho entre os titulares e durante a partida, mas só com Lucas Kal na posição de primeiro volante. 

Dupla ou trio ofensivo entre Everaldo, Mastriani, Matheusinho, Pedrinho e talvez Paulinho

Vamos vencer, Coelhão. 

Colo-Colo:
De Paul; 
Opazo, Saldivia, Falcón e Bouzat;
Fuentes, Pavez, Leonardo Gil (Wiemberg), Thompson (Fabián Castillo) e Palacios; Damián Pizarro (Benegas). 
Técnico: Gustavo Quinteros.

América:
Matheus Pasinato;
Wanderson (Martinez), Éder, Julio, Nicolas; 
Breno (Juninho), Alê, Rodriguinho (Marlon); 
Matheusinho (Everaldo), Mastriani (Wellington Pauslista), Varanda. 
Técnico: Mancini.

Gol: Alê