segunda-feira, 11 de março de 2024

Atlético 2 x 0 América

Apesar do desfalque do Ricardo Silva, da chance desperdiçada pelo Matheusinho, de o segundo gol após a saída do Éder, de o diferencial competitivo dos comandados do Cauan ter sido a construção das jogadas por meio da troca de passes desde o início da transição, de ter finalizado mais que o adversário, de a eficiência ofensiva individual do Arana, Hulk e Paulinho ter feito a diferença no resultado, ainda assim, Benítez entre os reservas, a saída do Renato, em vez do Fabinho, ausência de um atacante com capacidade para defender e principalmente atacar pelo lado direito e de um centroavante durante o segundo tempo, pouca disposição e imposição física nas disputas das jogadas, e ineficiência nas finalizações prejudicaram o desempenho do time americano.

Diferentemente do Marlon, que defendeu mais do que atacou, porque teve de marcar e foi marcado pelo Alisson, Arana, constantemente desmarcado, atacou mais do que defendeu, porque Fabinho foi improdutivo na tarefa defensiva e principalmente ofensiva. 

Pior do que a insegurança de escalar Benítez entre os titulares, devido a condição física do jogador, é a possível opção tática de deixar Benítez entre os reservas, porque ele é mais produtivo na organização ofensiva do que na marcação. 

Benítez poderá começar o jogo, o time jogar mal, ele machucar no primeiro tempo, mas deverá ser o titular nos jogos decisivos, porque é o principal jogador da equipe, com capacidade de criação, decisão e finalização. 

Tanto é que Martínez, duas vezes, Nícolas e Ricardo Silva machucaram nos treinamentos, e Éder, durante o jogo. 

Cauan precisa encontrar uma formação entre os titulares, a fim de aproveitar o potencial ofensivo do Benítez, sem perder força de marcação.

Poderá ser mais interessante, Benítez ser o quarto jogador do meio-campo no 4-4-2, ou ser o meia-centralizado, no 4-2-3-1.

Na falta de pelo menos um atacante agudo de velocidade pelo lado, com capacidade de vencer os duelos individuais, buscar alinha de fundo, fazer cruzamentos precisos ou infiltrar pela diagonal para finalizar, talvez seja mais produtivo a utilização do Adyson ou Gustavinho ou Felipe Azevedo ou Juninho ou Rodriguinho ou Varanda pela beirada.  

Na transformação do DNA formador em aproveitador,  possivelmente Adyson estaria mais bem preparado com as mesmas chances dadas ao Fabinho e Jacaré. 

O aproveitamento do Brenner também carece ser definido. Por enquanto, foi contratado para não jogar. 

Mesmo assim, só dois centroavantes na equipe é um número bastante reduzido. 

Atlético:
Everson;
Saravia, Bruno Fuchs, Jemerson e Arana; 
Battaglia, Igor Gomes (Rubens), Gustavo Scarpa e Alisson (Alan Franco);
Paulinho (Cadu) e Hulk (Vargas). 
Técnico: Felipão.

América:
Dalberson; 
Mateus Henrique, Éder, (Pedro Barcelos) Júlio e Marlon; 
Alê, Juninho e Moisés (Rodriguinho); 
Fabinho (Jacaré), Renato(Varanda), Matheusinho (Benítez).
Técnico: Cauan de Almeida.