quarta-feira, 21 de março de 2018

Pré-jogo: Atlético x América

Embora a semifinal em dois jogos seja a terceira forma diferente de disputa, durante a mesma competição, o time americano deve manter o modelo de jogo implantado desde o ano passado, na conquista da Série B.

No Mineiro, os defeitos de execução mais evidentes foram a vulnerabilidade pelas laterais, a irregularidade na criação, e a ineficiência nos cruzamentos e finalizações.

Consistência defensiva da dupla de zaga formada pelo Messias e Rafael Lima, valorização da posse de bola ofensiva e força do futebol competitivo, coletivo e combativo ainda foram as principais qualidades.

Mais sobre o mesmo:

- Independentemente de quem entra no time, do adversário e da condição de visitante ou mandante,
o time americano é bastante organizado taticamente.

- Com a bola, basicamente são três jogadores no início da transição, quatro na segunda linha e três mais avançados. Mais as variações.

- Sem a bola, na marcação mais espaçada, primeira linha defensiva com quatro jogadores, segunda com dois, terceira com três e um centroavante mais avançado.

- Na formação defensiva mais compactada, duas linhas de quatro, mais o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.

Provavelmente, as principais jogadas do Atlético serão pelos lados e os possíveis pontos fracos são Patric na marcação pela lateral direita e a pouca velocidade do Leo Silva, na recomposição. 

Norberto, Giovani e Carlinhos são opções para as laterais. Carlinhos parece ser mais intenso que Giovanni para defender e atacar.  Norberto tem qualidade para valorizar a posse de bola.

Messias e Rafael Lima formarão a dupla de zagueiros.

Juninho poderá ser bem mais produtivo, na cobertura dos laterais e na proteção aos zagueiros, sem necessidade de avançar tanto.

David tem mais qualidade na troca de passes e criação das jogadas.

Zé Ricardo é bastante produtivo e participativo no desarme, na distribuição das jogadas e viradas de jogo. Precisa voltar a ser mais finalizador, igual nas categorias de base.

Wesley também tem qualidade na troca de passes.

Com a função de fazer a recomposição defensiva e a transição ofensiva. Aylon, Luan, Magrão e Marquinhos são opções de meias pelas beiradas,

Aylon carece repetir no clássico o rendimento contra adversários menos qualificados.

Luan precisa errar menos passes e perder menos vezes a posse de bola, mas é bastante competitivo.

Marquinhos caiu de produção, ainda assim, aparece para o jogo o tempo todo.

Magrão tem mais potencial pela beirada, apesar de errar muitos cruzamentos.

Renan Oliveira, Ruy e Serginho são opções de meias centralizados.

Serginho está com mais ritmo de jogo e com lampejos de produtividade. Precisa aumentar o poder de criação e finalização.

Ruy está sem ritmo, mas tem poder de finalização e decisão.

Renan Oliveira necessita chamar mais a responsabilidade na organização das jogadas, mas tem qualidade com a bola dominada. 

Rafael Moura precisa ter mais imposição física sobre os adversários e repetir a produtividade e eficiência demonstradas contra o Boa.

Provável time e sugestões na formação básica:

João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Carlinhos (Giovanni);
Zé Ricardo, Juninho (David, Wesley);
Marquinhos (Luan), Serginho (Ruy, Renan Oliveira, David), Aylon (Luan);
Rafael Moura (Aylon)

Atlético x América
quinta-feira, 20h, Arena do Coelhão
vamos vencer, Coelhô!

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Marco Antônio