sábado, 24 de março de 2018

Pré-jogo: América x Atlético

Não vai ser só pelo futebol.

A razão para cada jogador americano disputar e ganhar toda bola dividida, manter o foco na vitória durante os 90 minutos mais acréscimos, e trocar o desgate físico pela superação, na incansável busca do ponto de equilíbrio entre defender e atacar com a máxima perfeição, deve prevalecer sobre a técnica, tática e condição física do adversário.

O ponto fraco do adversário é o setor defensivo. Patric é limitado; Leo Silva, lento e mais preocupado em apitar a partida; Gabriel, tem baixa estatura e pouca força física, e Fábio Santos, com baixo poder de marcação.

Em compensação, a velocidade e intensidade ofensiva pelos lados é a vantagem competitiva do time atleticano.

Talvez seja interessante, Enderson Moreira segurar um pouco os laterais, mas os meias de beiradas jogarem em profundidade.

Apesar do alto risco da posição, Jory tem potencial para ser um dos grandes goleiros da história do América.

A primeira linha defensiva, quando estiver sem a bola, deveria ser formada pelo Norberto, Messias, Rafael Lima e Carlinhos.

Carlinhos parece ter mais intensidade que Giovanni para defender e atacar.

Caso Enderson Moreira opte pela escalação do Juninho, o volante deveria jogar mais recuado, na cobertura dos laterais e na proteção aos zagueiros.

David, Wesley e Zé Ricardo não opções com mais técnica, habilidade e qualidade no passe.

Aylon, Marquinhos e Luan precisam ser mais agudos, pelas beiradas.

Por enquanto, Aylon apareceu mais contra adversários menos qualificados.

Marquinhos e Luan são bastante competitivos. Buscam o jogo o tempo todo, mas principalmente Luan necessita errar menos passes e perder menos vezes a posse de bola.

Momento de utilizar a experiência do Ruy, no começo do jogo ou durante mais tempo, para o meia centralizado aumentar o poder de criação e finalização.

Renan Oliveira e Serginho precisam aumentar os lampejos de produtividade.

Rafael Moura precisa se desdobrar para recompensar o vacilo do primeiro jogo da semifinal.  He-Man carece usar a força para se impor fisicamente sobre os zagueiros, executar com mais precisão a função de pivô e ter mais poder de decisão.

Aylon é opção de maior movimentação.

Os comandados do Enderson Moreira deverão fazer prevalecer a força do futebol coletivo, competitivo e combativo.

Provável time e sugestões, na formação básica.

Jory;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Carlinhos;
Zé Ricardo, David (Juninho, Wesley);
Aylon (Marquinhos), Ruy (Serginho, Renan Oliveira), Luan (Marquinhos);
Rafael Moura (Aylon)

América x Atlético
domingo, 16h, Arena do Coelhão.
vamos vencer, Coelhô.
acredita, americano!

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Marco Antônio