quarta-feira, 6 de novembro de 2019

América 0 x 2 Paraná

A essência da superação é melhorar até o que está dando certo.

Sair da lanterna e ter chances para disputar o G4 foi uma recuperação fantástica.

Com as vitórias conquistadas, as possibilidades de acesso para a Série A aumentaram.

A meta de desempenho passou a ser entrar no G4.

Mas na reação americana, na base do vencer por diferença de um gol ser considerado goleada, os resultados ficaram muito dependentes do aproveitamento da bola parada, da força do futebol coletivo, competitivo e determinado, e do diferencial técnico ofensivo do Berola e principalmente do Matheusinho.

A avaliação sobre o aproveitamento ou não dos jogadores e a necessidade de reforços para a sequência final da competição deveriam ter sido mais rigorosas, principalmente depois da lesão do Berola, e antes do fim das inscrições em outubro.

Diego Ferreira e Leandro Silva são dois laterais para exercer a função de um.

Os meias-atacantes Ademir, Bilu, Felipe Azevedo e França menos utilizados do que o lateral Diego Ferreira improvisado representavam a necessidade de reforçar a equipe.

Bosseli, contratado para não jogar, e Toscano perder espaço para Maranhão, volante mais avançado, retratava a carência de meia-atacante centralizado.

Elias, também contratado para não jogar,  e Belusso, sem poder de decisão, foram sinaais de alerta sobre a posição de centroavante.

Na derrota para o Paraná, o time americano teve postura ofensiva, mas sem a presença do acaso e do Matheusinho, que acelerou o processo de evolução de um sub-23, faltaram jogadores mais decisivos na função de meia-atacantes.

No lado direito, Diego Ferreira, sub-23 e improvisado, em 20 jogos nenhum gol.

Juninho, dois gols em 33 jogos, e Maranhão, nenhum gol em 25 jogos, pelo centro, são volantes na função de meias-atacantes.

Geovane, sub-21, em fase de aprimoramento e oscilação, no lado esquerdo, marcou um gol em 15 jogos.

Diego Ferreira fez uma assistência para finalização, uma finalização errada, acertou 10 passes, errou 4, 1 cruzamento certo e 4 errados.

Juninho fez duas assistências para finalização, uma finalização considerada certa, uma errada,  28 passes certos,  7 errados, 2 desarmes e perdeu 5 vezes a posse de bola.

Maranhão acertou 23 passes, errou 8, uma assistência para finalização, uma finalização certa, uma errada e 1 desarme certo.

Geovane fez duas assistências para finalização, uma finalização certa, duas erradas, 14 passes certos,  3 errados e dois desarmes certos.

Bilu, sub-20 em fase de desenvolvimento e oscilação, entrou aos 20 minutos do segundo tempo, fez uma assistências para finalização, duas finalizações erradas, acertou 13 passes, errou 2, fez 1 cruzamento certo, 2 errados e 1 lançamento errado.

Possivelmente Bilu e Toscano estariam mais bem preparados fisicamente e com ritmo de jogo se tivessem sido mais bem aproveitados nos jogos anteriores.

Pelo menos seria meia-atacante na função de meia-atacante, pelo lado ou centralizado.

No setor defensivo, Leandro Silva repetiu a ineficiência na marcação demonstrada no Mineiro.

Destaque para Airton, com uma defesa salvadora, e novamente Zé Ricardo, na distribuição das jogadas.

Zé Ricardo acertou 46 passes, errou 4, fez 2 lançamentos certos,  1 errado, 3 desarmes e uma finalização errada.

Dos 46 passes certos 21 foram para o setor defensivo, Airton 1, Leandro Silva 5, Lucas Kal 2,  Ricardo Silva 6, João Paulo 7,  e 25 para o meio-de-campo e ataque, Juninho 4, Maranhão 7, Diego Ferreira 4, Geovane 3, Vitão 1, Bilu 1, Viçosa 5.

Dados Footstats.

América na formação básica 4-2-3-1
Airton;
Leandro Silva, Lucas Kal, Ricardo Silva, João Paulo;
Zé Ricardo;
Diego Ferreira (Bilu), Juninho, Maranhão (Vitão), Geovane (França);
Viçosa
Técnico: Felipe Conceição

Paraná:
Thiago Rodrigues;
Eder Sciola (Leo Príncipe), Leandro Almeida, Fabrício e Guilherme Santos;
Luiz Otávio, Fernando Neto, João Pedro (Eduardo Bauermann), Matheus Anjos (Vitinho);
Jenison e Bruno Rodrigues
Técnico: Matheus Costa

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P.S. quase fixo.

A falta de revezamento durante o Mineiro, aumentou a necessidade de reforços para o time titular.

Pelo menos um quarto-zagueiro, qualificado na saída de bola, com velocidade na recomposição, deveria ser contratado. Lucas Kal?

Mais um meia-atacante lado, com poder de finalização, velocidade, resistência física e habilidade para defender e atacar em alta intensidade durante os 90 minutos. Tá faltando.

Ainda monitoramento a fim de aproveitar oportunidades no mercado:

- Um lateral com poder de marcação. - Diego Ferreira?
- Um meia atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão. Geovane? Michel Bastos? Boselli?
- Um meia-atacante de lado, com velocidade, poder de finalização e decisão.  Bilu?

Na Série B, também haverá necessidade de mudanças planejadas, em vez das obrigatórias devido a suspensão, lesão, contusão e cansaço provocado pela sequência de jogos.