Apesar do baixo desempenho nos primeiros 30 minutos, o time americano teve poder de reação no segundo tempo, para buscar o empate, dominar o adversário e criar chances de vencer a partida.
Na primeira etapa, houve falhas no setor defensivo, no meio-de-campo e no ataque.
Laterais e zagueiros falharam nos lançamentos em profundidade e até em cobrança de lateral, com infiltrações dos adversários pelos lados ou pelo centro.
Leandro Silva e Sávio marcaram de longe e foram envolvidos no combate individual.
No gol sofrido, a falha foi coletiva, desde a origem até a conclusão da jogada.
Ademir e principalmente Leandro Silva deram muita liberdade para Marquinhos dominar, cortar para dentro e fazer o lançamento.
Nathan entrou dentro da área sem marcação e assim continuou para fazer o gol.
Lucas Kal não marcou ninguém.
Eduardo Bauermann não acompanhou nem antecipou ao Nathan.
Zé Ricardo foi o que mais apareceu no meio-de-campo e Felipe Augusto no ataque.
No segundo tempo, Lisca fez substituições de jogadores e posicionais.
Leandro Silva e Juninho fizeram a dobra pela direita.
Sávio e João Paulo, pela esquerda.
Ademir e Felipe Augusto ficaram mais avançados pelo centro.
Zé Ricardo e Alê também avançaram mais.
Depois das alterações, os comandados pelo Lisca tiveram mais volume de jogo, poder de criação e finalização.
O adversário teve uma chance, numa saída de bola errada do Airton, que se recuperou e fez uma defesa salvadora.
Zé Ricardo, Juninho e João Paulo tiveram chances de gols.
A construção da jogada do gol teve a presença do acaso, mas a definição contou com a transformação do DNA formador em aproveitador.
Quanto mais vezes os pratas da casa, em processo de formação, forem utilizados durante os coletivos e jogos, mais rápido será o desenvolvimento deles.
Ainda mais com a sequência de jogos e a possibilidade de cinco mudanças em cada partida.
Leandro Silva e Sávio deram muito espaço para os adversários no primeiro tempo, mas no segundo tempo, com a respectiva colaboração do Juninho e João Paulo pelos lados, foram mais participativos na tarefa ofensiva.
Lucas Kal e Eduardo Bauermann foram envolvidos na jogada do gol sofrido e em alguns lançamentos em profundidade, com a infiltração do adversário.
Juninho apareceu no segundo tempo, quando jogou aberto pelo lado direito, colaborou com a marcação, fez cruzamentos e teve uma chance de gol.
Alê pouco finalizou, mas no segundo tempo aumentou a participação na troca de passes e assistências.
Ademir deveria ter trocado mais vezes de posição com Felipe Augusto e partido pra cima com a bola dominada.
Leo Passos comprovou que deve ser aproveitado em outra posição, sem ser centroavante.
Felipe Augusto foi o que apareceu um pouco mais no ataque.
João Paulo mostrou qualidade na bola parada, troca de passes e lançamentos.
Matheusinho deu um passe qualificado para Juninho e fez uma abertura de jogo para Leandro Silva.
Flávio e Geovane pouco acrescentaram.
Talvez a entrada do Lucas Luan, que tem potencial para jogar em qualquer posição/função do meio-de-campo, ou Toscano, em vez do Geovane, tivesse sido mais produtiva, porque Toscano tem poder de criação e finalização.
Destaque para Zé Ricardo, na dupla função defensiva-ofensiva, de uma intermediária a outra, para as três importantes defesas do Airton e para o poder de decisão do Vitão, centroavante definidor.
América
Airton;
Leandro Silva, Eduardo Bauermann, Lucas Kal e Sávio (Geovane);
Zé Ricardo (Flávio), Juninho e Alê;
Felipe Augusto (Matheusinho), Léo Passos (João Paulo) e Ademir (Vitão)
Técnico: Lisca
Atlético
Rafael;
Guga, Junior Alonso, Réver e Fábio Santos;
Allan, Nathan e Hyoran (Alan Franco);
Savarino, Marquinhos (Léo Sena) e Marrony
Técnico: Jorge Sampaoli
Gols: Nathan e Vitão