Devido a rivalidade histórica valorizada pela torcida americana, que contra a dupla rival, desde os primórdios, cobra vitória até se for em disputa de par ou impar, o desafio do Lisca e comandados será vencer o jogo-treino, no CT do adversário.
Vale lembrar que, apesar da conquista do Brasileiro da Série B em 2017 e do recorde de 15 jogos de invencibilidade, Ricardo Drubsky e principalmente Enderson Moreira foram bastante questionados pela incapacidade de vencer os dois rivais.
Aliás, a quebra dessa série invicta foi justamente contra o Cruzeiro, pelo Mineiro de 2018.
Independentemente de jogo-treino ou oficial contra Atlético ou Cruzeiro, existe o risco de acertos e erros serem vistos com lente de aumento ou ignorados.
Em 2019, Barbieri foi demitido no primeiro jogo oficial, após a paralisação durante a Copa América e as vitórias nos jogos-treino, contra o Cruzeiro, por 2 a 1, e contra o Atlético, por 3 a 1, o que minimiza a importância técnica deste time de confronto, inclusive contra clubes de outras divisões, na preparação de uma equipe.
Com 37 jogadores no elenco, a realização de coletivos entre pelo menos três times diferentes e com mudanças entre eles poderia ser mais interessante, no planejamento do time para conquistar o título do Mineiro e o acesso para a primeira divisão no Brasileiro.
Nestes coletivos de alta intensidade, umas das possibilidades seria escalar um time com a maioria dos promovidos da base, a fim de aproveitar o entrosamento entre eles e potencializar o aprimoramento dos atletas sub-23 em processo de desenvolvimento.
Quanto mais vezes participarem integralmente dos coletivos, mais bem preparados estarão para serem utilizados, durante a sequência de jogos em curto espaço de tempo e com cinco mudanças permitidas em cada partida da Série B 2020.
Jori ou Leo Lang;
Ronaldo, Luisão, João Cubas, Lucas Luan (que tem potencial para jogar no meio-de-campo);
Sabino, com mais potencial de primeiro volante;
Carlos Alberto, Thalys, João Gabriel, Kawê;
Vitão, artilheiro definidor.
Outra formação seria:
Jori ou Leo Lang;
Leandro Silva, Anderson, Joseph, João Paulo;
Flávio;
Felipe Azevedo, Toscano (Rickson), Geovane (Leo Passos), Matheusinho (titular, mas em processo de recuperação);
Leo Passos (Toscano)
Por enquanto, o considerado titular:
Airton;
Diego Ferreira Lucas Kal, Eduardo Bauermann, Sávio;
Zé Ricardo;
Ademir, Juninho, Alê, Felipe Augusto;
Rodolfo
Mais a possibilidade de mudanças táticas e de jogadores entre os times.
Escalar três zagueiros a fim de aumentar a segurança defensiva e aproveitar a produtividade dos laterais na tarefa ofensiva.
Fazer dobra pela esquerda, com João Paulo e Sávio mais avançado ou Lucas Luan e Sávio revezando ou Sávio e João Gabriel e outras possibilidades.
Utilizar Juninho de lateral-direito, a fim de explorar a resistência física do jogador pelo lado na dupla função defensiva-ofensiva ou mais recuado na mesma linha do primeiro volante.
Na falta de um típico centroavante, utilizar dois volantes e uma linha de quatro mais avançados. Por exemplo: Matheusinho, Toscano, Rodolfo e Sávio ou Carlos Alberto, Matheusinho, Rodolfo, Ademir (Felipe Augusto) ou Felipe Augusto, Rodolfo, Vitão, Matheusinho, e outras combinações.
Experimentar Ademir pelo lado esquerdo, para buscar a linha de fundo em alta velocidade e fazer cruzamentos precisos com o pé esquerdo.
Testar Matheusinho, na posição/função de meia centralizado com alto poder de criação, decisão e finalização.
Sabino de primeiro volante entre os titulares.
Lucas Luan no meio-de-campo.
Flávio e Zé Ricardo.
Rodolfo pelo lado e Vitão mais centralizado.
Promover Renato do Sub-17 para executar a função de um típico camisa 10 ponta de lança.
E outras inúmeras modificações para serem testadas através dos coletivos, que ainda é a simulação de treino mais próxima da situação real de um jogo.
Para enfrentar o Atlético no jogo-treino, a distribuição básica , com a bola, deve permanecer no 4-1-4-1, com transformação para 4-3-3, entre possíveis mudanças de formatação tática, sem contar as ultrapassagens dos laterais e outras movimentações.
Antes da parada devido a pandemia, alguns pontos de melhoria desde o ano passado sob o comando do Felipe Conceição continuaram nos jogos do Mineiro e da Copa do Brasil deste ano:
-Aumentar a eficiência dos laterais, principalmente os direitos Diego Ferreira e Leandro Silva, na tarefa defensiva.
- Reduzir espaços gerados nas jogadas de contra-ataque, quando em 2019 Juninho e Maranhão e em 2020 Juninho e Alê avançavam, e Zé Ricardo era o único volante mais recuado no combate.
- Aumentar o poder de assistência e finalização do Alê e Juninho, na posição/função de meias-atacantes avançados pelo centro.
- Apesar de Felipe Augusto ter feito 3 gols e 3 assistências, e Ademir 4 gols, ambos potencializarem a eficiência nas assistências, cruzamentos e finalizações.
- Melhorar o aproveitamento da bola aérea ofensiva em jogadas de bola parada e rolando.
Os destaques foram:
- Airton ter feito importantes defesas em jogos decisivos da Copa do Brasil.
- Segurança defensiva do Lucas Kal e Eduardo Bauerman.
- Produtividade do Sávio na tarefa ofensiva.
- Troca de passes entre Alê, Sávio e Zé Ricardo na construção das jogadas
- Poder de desarme e qualidade na distribuição das jogadas pelo Zé Ricardo., jogador
mais interativo na troca de passes com todos os jogadores do time.
- Qualidade da bola longa do Alê, quando jogou mais recuado.
- Movimentação intensiva do Ademir, Juninho, Felipe Augusto e Rodolfo.
- Força do futebol coletivo, competitivo e combativo.
- Intensidade e velocidade
Atlético x América
Possível time na formação básica 4-1-4-1
Airton;
Diego Ferreira Lucas Kal, Eduardo Bauermann, Sávio;
Zé Ricardo;
Ademir, Juninho, Alê, Felipe Augusto;
Rodolfo
quarta-feira, 10h, CT do Atlético
Vamos vencer, Coelhão
Depois de ter transmitido a final da Copa BH Feminina em 2017, entre América e Prointer no Independência, com pico de audiência superior a 32.000 visualizações, a TV Coelho fará a transmissão deste jogo-treino.
Aliás, em 2017, América era o único time feminino de BH, jogava no Independência e com transmissão da TVCoelho.
Agora, Cruzeiro é o atual campeão Mineiro e está na Série A1, com ex-comissão técnica e jogadoras do América.
Atlético conquistou a Copa BH Feminina em 2019, e o técnico é ex-América.
O América demitiu a Kethleen Azevedo, melhor treinadora do futebol feminino de Minas Gerais, e está procura de um nova técnica via LinkedIn.
Saiu na frente na profissionalização do feminino, mas ficou para trás, da dupla rival.