Além do acaso desfavorável dos desfalques do Carlos Alberto, Éder e Wellington Paulista, a improvisação de um quarto-zagueiro e um centroavante, nos jogos de estreias no Brasileirão e na Libertadores, representou parte das falhas na formação da equipe em 2022.
No campeonato Mineiro, Maidana e Gustavão, e Conti e Gustavão, com Gustavão em ambas formações improvisado no lado esquerdo da zaga, evidenciou a necessidade de contratar um quarto-zagueiro qualificado para disputar a titularidade com Éder.
As apostas feitas nas recuperações do Henrique e Rodolfo na função de centroavante durante o estadual deram errado.
Sem Wellington Paulista, lesionado, faltou um artilheiro definidor nos dois jogos disputados pelo Brasileirão e Libertadores.
Possivelmente Carlos Alberto, improvisado, será o centroavante nos próximos jogos contra Atlético e Juventude.
João Paulo no Mineiro rendeu menos que o Arthur, improvisado, na lateral-esquerda.
Com a expulsão do Marlon, João Paulo entrou contra o Avai e deverá ser o lateral-esquerdo contra o Juventude.
Afim de acelerar o processo das contratações em 2022, a avaliação e tomada de decisão sobre o potencial de reaproveitamento do Leo Passos, Rodolfo e Yan Sasse poderiam ter sido feitas com mais precisão no fim de 2021, sem necessidade da reutilização em 2022. As renovações dos contratos do Juninho Valoura, 36 anos, João Paulo, 36 anos, e Felipe Azevedo, 35 anos, que elevaram a média de idade da equipe, também deveriam ter sido mais criteriosas.
Alê, Aloísio, Cáceres, Henrique Almeida, Juninho, Patric e Wellington Paulista são jogadores com mais de 30 anos.
Índio, que possivelmente seria o substituto do Zárate, produziu menos que Rodriguinho.
Alê e Juninho continuaram titulares absolutos, sem a concorrência do Índio e Valoura.
Everaldo, Matheusinho, Pedrinho e Paulinho foram menos produtivos que Ademir.
Apesar do início das competições, da data limite de 12/4 para fechar a primeira janela das contratações e do baixo poder de negociação, devido aos altos salários pedidos, ainda falta pelo menos um quarto-zagueiro, um lateral-esquerdo, um meia-atacante, com poder de criação, finalização e decisão. Talvez até um volante.
O desafio do novo técnico será buscar durante as competições o modelo de jogo próximo do ideal, e dentro de campo os jogadores serem mais produtivos e principalmente eficientes na execução das jogadas.
Avaí:
Douglas;
Kevin, Bressan, Arthur Chaves e Cortez;
Raniele (Jean Cléber), Bruno Silva e Vinícius Leite (Eduardo Biasi);
Muriqui (Guilherme Bissoli), Copete (Dentinho) e Morato.
Técnico: Eduardo Barroca
América:
Jailson;
Patric, Conti, Maidana e Marlon;
Lucas Kal (Zé Ricardo), Juninho e Alê (Matheusinho);
Everaldo (Carlos Alberto), Pedrinho (João Paulo) e Paulinho Boia (Felipe Azevedo).
Técnico: Marquinhos Santos