O desempenho do time americano poderia ser considerado convincente, até os 19 minutos do segundo tempo, porque dominou e criou oportunidades na primeira etapa, vencia o confronto por 1 a 0, com o gol do Pedrinho, numa jogada iniciada pelo Matheusinho e com assistência do Paulinho, que deixou o adversário no chão, e ainda controlava o jogo.
Embora tenha qualidade no passe, Lucas Kal, muito avançado junto com o time no campo ofensivo, errou um lance forçado e gerou o contra-ataque para o adversário marcar o primeiro gol.
Depois do gol de empate, o Tolima aproveitou os espaços gerados no meio-de-campo americano, com só dois jogadores na marcação e passou a ser mais agressivo.
Mesmo assim, os comandados do Mancini, numa jogada de transição rápida, com a participação do Patric, Pedrinho e Índio, fizeram o segundo gol aos 31 minutos da segunda etapa.
A partir desse gol de desempate, faltou equilibrar a distribuição tática, que estava só com dois jogadores no meio-de-campo e quatro no ataque, igual o segundo tempo contra o Santos, em que sofreu dois gols.
A demora em fazer uma mudança com a escalação de um zagueiro ou um volante ou até um lateral para fazer dobra pelo lado esquerdo no lugar de um atacante facilitou a marcação do segundo gol de empate do adversário aos 42 do segundo tempo.
Conti deveria ter entrado rapidamente no lugar do mais cansado entre Matheusinho e Pedrinho.
Ou Valoura poderia ter entrado no lugar de um dos atacantes, para reforçar a marcação no meio-de-campo e qualificar a saída de bola.
Ou Conti para reforçar a marcação pelo lado esquerdo com João Paulo.
Ou Zé Ricardo, um dos destaques contra o Atlético, Juventude e CSA, ser escalado no sacrifício.
As lesões do Alê e Everado evidenciaram a necessidade de fazer revezamento ou priorizar uma competição, no caso o Brasileirão, devido ao desgaste provocado pela sequência de jogos e viagens seguidas e a limitação da equipe para fazer rodízio.
Ainda existe a necessidade de o Cáceres ser mais convincente para revezar com Patric, de um lateral esquerdo mais bem condicionado fisicamente e taticamente para substituir ou disputar a titularidade com Marlon, de encontrar os substitutos para Alê e Juninho, e de um centroavante com poder de decisão para substituir Wellington Paulista.
Apesar de ter participado da jogada do segundo gol e da habilidade demonstrada, Índio necessita simplificar as jogadas, em vez de tentar enfeitar todos os lances.
Maidana e Éder, no momento, parecem formar a melhor dupla de zagueiros.
Para compensar ou descompensar, Carlos Alberto, Everaldo, Felipe Azevedo, Paulinho, Pedrinho e Matheusinho são opções para fazer revezamento pelos extremos opostos.
Paulinho poderá ser muito mais produtivo e eficiente em outra posição e função sem ser fixo avançado pelo centro.
Aloísio deverá ser opção de revezamento com Wellington Paulista ou jogar pelo lado ou até de meia-centralizado.
Na transformação do DND formador em aproveitador, Arthur, Kawê e Rodriguinho precisam ter chances no principal ou transitar para o Sub-20. Quanto mais vezes jogar, mais rapidamente prontos vão ficar.
Gustavinho carece potencializar a regularidade para ser mais produtivo e eficiente.
Com ausência do Alê contra o Athletico-PR, talvez seja mais interessante reforçar o meio-de-campo com Zé Ricardo, Juninho e Lucas Kal ou Valoura, ou optar pela entrada do Índio, com opção do Matheusinho para jogar mais centralizado.
Com ausência do Alê contra o Athletico-PR, talvez seja mais interessante reforçar o meio-de-campo com Zé Ricardo, Juninho e Lucas Kal ou Valoura, ou optar pela entrada do Índio, com opção do Matheusinho para jogar mais centralizado.
América:
Jailson;
Patric, Maidana, Éder e João Paulo;
Lucas Kal (Flávio), Juninho e Alê (Matheusinho);
Pedrinho e Paulinho Boia (Carlos Alberto), Felipe Azevedo (Índio).
Técnico: Mancini
Tolima:
Domínguez;
Marulanda, Quiñones, Caicedo e Hernández; Ríos (Orozco), Rovira (Ureña) e García (Miranda); Plata, Lucumí e Ramírez (Rangel).
Técnico: Hernán Torres
Gols: Pedrinho e Índio