Embora vencer sempre seja o principal objetivo, tão importante quanto poderá ser o possível potencial de evolução no returno do Brasileirão.
Faltou poder de decisão pro Davó, bola pro mato do Juninho, porque é jogo de campeonato, ritmo de jogo pro Elizari jogar mais tempo em alta intensidade, e Adyson, em vez do Vinícius, ter substituído o Fabinho.
Ainda assim, Alê, o próprio Juninho, Mateus Henrique e Marlon mantiveram a regularidade produtiva, Fabinho voltou a ser eficiente na finalização, e principalmente o desempenho do Daniel Júnior e Elizari aumentaram as opções entre os titulares.
Wallinsson também pareceu ter aproveitado a chance para poder disputar a titularidade, talvez com Felipe Amaral, ou ser utilizado mais tempo durante os jogos.
Aliás, para vencer o Novorizontino, poderá ser mais interessante fazer mudanças na formação ou no posicionamento do novo meio-campo, com um losango, possivelmente formado pelo Felipe Amaral, Juninho, Alê e Elizari, mais bem definido, sem tantas mudanças de posição entre eles, especialmente entre Alê e Felipe Amaral.
Felipe Amaral, com ou sem a bola, deveria ser o volante mais recuado, mais próximo dos zagueiros e participativo no início da transição, sem necessidade de avançar tanto, a fim de facilitar a recomposição e organização defensiva.
Alê, quando o time estiver com a bola, deveria jogar mais avançado pelo corredor esquerdo, sem a necessidade de recuar tanto, a fim de se desgastar menos e facilitar a transição e construção ofensiva.
Juninho, na fase ofensiva, jogaria pelo corredor direito ou até pelo lado.
Mateus Henrique revezaria o posicionamento com Juninho, mas também buscaria a linha de fundo para fazer cruzamentos.
Elizari, sem a necessidade de participar tanto da recomposição defensiva. seria o vértice do losango oposto ao Felipe Amaral.
Fabinho e Davó seriam os atacantes mais avançados pelos corredores.
Se Wallinsson for utilizado, o posicionamento dele seria mais avançado, e Alê o responsável pela saída de bola.
Moisés poderia ser opção para jogar de primeiro volante mais fixo, sem ser de uma intermediária a outra, porque tem altura, imposição física para vencer duelos pelo alto e pelo chão, qualidade na saída de bola e na virada de jogo.
Ainda Flávio para ser o primeiro volante com qualidade na saída de bola.
Uma alternativa super ofensiva, de acordo com o adversário ou as circunstâncias do jogo, seria a escalação do Alê, Juninho e Elizari, no meio-campo, e Daniel Júnior, Davó e Adysno ou Fabinho, formando o trio ofensivo.
América
Elias;
Mateus Henrique (Daniel Borges), Lucão, Éder, Marlon;
Felipe Amaral (Wallisson), Alê, Juninho, Fernando Elizari (Daniel Júnior);
Fabinho (Vinicius) e Davó (Thauan).
Técnico: Cauan
Botafogo-SP
João Carlos;
Lucas Dias, Fábio Sanches (Jean Victor), Bernardo Schappo e Thássio (Emerson Negueba);
João Costa (Bruno Marques), Matheus Costa, Fillipe Soutto (Gustavo Bochecha) e Patrick Brey (Ronald Camarão);
Douglas Baggio e Alexandre Jesus.
Técnico: Paulo Gomes.
Gols: Marlon, Fabinho e Daniel Júnior