A escolha intencional da CBF de um árbitro inexperiente para o importantíssimo jogo contra o Santos na casa do adversário foi desastrosa, porque o juiz interferiu diretamente no resultado, pipocou e prejudicou o desempenho do Coelhão, ao validar um gol em impedimento e deixar de apitar um pênalti no último minuto.
Embora na estratégia reativa de explorar contra-ataques, a consistência defensiva e principalmente a eficácia ofensiva sejam mais importantes que a posse de bola, e apesar de ter faltado mais acertos dos atacantes nas jogadas ofensivas, poder de decisão para Davó, e de finalização para Adyson, Elizari e Rodriguinho, os comandados do Lisca foram bastante competitivos, determinados, e sem a interferência do juiz poderiam ter empatado, até com possiblidade de ter vencido.
Vale destacar a atuação do Daniel Borges, que praticamente anulou Guilherme, o principal jogador do Santos nesta série B, a segurança defensiva do Ricardo Silva, do Lucão, que aumentou a efetividade nas bolas pelo alto, e do Marllon, a competitividade do Alê, Elisari, Juninho, Rodriguinho, e Moisés, que poderia ter provocado a reação americana, e agressividade do Adyson.
Aliás, Adyson deveria ser treinado a jogar mais centralizado, na função de articulador, porque tem poder de assistência, criação e finalização.
Poderia ter sido mais interessante a entrada do Jacaré, em vez do Fabinho, porque Jacaré aparece mais pro jogo.
O desafio dos Analistas de Desempenho, Comissão Técnica e Lisca será encontrar a melhor estratégia, que poderá ser mais ofensiva, e formação para vencer o Paysandu.
Talvez a escalação de três atacantes mais ofensivos e bem preparados fisicamente.
Adyson, Renato e Davó formarem um trio ofensivo, com possibilidade do Brenner, Fabinho, Jacaré e Jonathas
No meio-campo, Alê, Juninho, e o mais finalizador entre Elizari e Rodriguinho.
O ideal seria o retorno do Daniel Júnior e Wallinsson entre as opções pra o meio-campo, mas Moisés demonstrou que poderá ser utilizado por mais tempo durante o jogo.
Santos:
Gabriel Brazão;
JP Chermont (Hayner), Jair, Gil e Escobar (Luan Peres);
João Schmidt, Diego Pituca e Giuliano (Willian);
Otero (Laquintana), Guilherme e Wendel Silva (Julio Furch).
Técnico: Fábio Carille.
América:
Dalberson;
Daniel Borges (Mateus Henrique), Ricardo Silva, Lucão e Marlon;
Alê, Juninho (Moisés), Elisari, Rodriguinho (Vinicius);
Adyson (Fabinho) e Davó (Renato).
Técnico: Lisca.
Gol: Moisés