segunda-feira, 13 de março de 2023

Cruzeiro 0 x 2 América

Apesar da capacidade de os comandados do Mancini serem mais produtivos ofensivamente, a força do futebol coletivo e competitivo, a consistência defensiva e a eficiência nas finalizações do time americano facilitaram a vitória do Coelhão, a sexta consecutiva nos clássicos contra o Cruzeiro. 

O adversário tentou buscar o controle do jogo, mas a única finalização perigosa foi de longa distância, defendida, sem muito esforço, pelo Matheus Cavichioli. 

As construções das jogadas dos dois gols da vitória americana evidenciaram entrosamento,  dinamismo e qualidade do Aloísio, Felipe Azevedo, Juninho e Matheusinho, no primeiro gol, e do Benítez, Felipe Azevedo e Juninho, no segundo gol. 

No primeiro gol, Felipe Azevedo, driblou facilmente o adversário, Matheusinho, deslocado pelo corredor esquerdo, fez o lançamento pro Juninho infiltrar dentro da área e ajeitar de cabeça para a conclusão do Aloísio. 

No segundo gol, Benítez recebeu a bola aproximadamente na linha do meio-campo, girou e lançou Felipe Azevedo, que mais uma vez passou com facilidade pelo marcador, e fez assistência pro Juninho, novamente, infiltrado na grande área.

Embora sub-20, em fase de aprimoramento e oscilação, Arthur, na transformação do DNA formador em aproveitador, demonstrou personalidade, potencial de aproveitamento entre os titulares e salvou a possiblidade de uma finalização do Wesley. 

Destaque para o poder coletivo e competitivo do Coelhão, especialmente Arthur, Benitez e Juninho. 

Nino, Danilo, Wanderson e Marlon, na defesa, Lucas Kal, Martínez, Matheusinho e Rodriguinho, no meio-de-campo, Everaldo, Henrique, Mastriani, Mikael, Adyson, Dadá Belmonte, Luan e Matheus Gonçalves, no ataque, poderão ser opções para enfrentar o Santa Cruz.

Poderá ser interessante a utilização de dois atacantes, praticamente centroavantes, entre Aloísio, Henrique, Mastriani, Mikael e Wellington Paulista. 

Mastriani e Mikael precisam de ritmo de jogo, a fim de se transformarem em importantes reforços para a temporada. 

Cruzeiro
Rafael Cabral; 
William (Igor Formiga), Lucas Oliveira, Reynaldo e Kaiki; 
Ian Luccas, Ramiro (Stênio), Wesley Ribeiro (Wallisson), Nikão e Bruno Rodrigues; Gilberto (Matheus Davó).
Técnico: Paulo Pezzolano

América:
Matheus Cavichioli; 
Arthur, Maidana, Ricardo Silva e Nicolas (Danilo); 
Alê, Juninho, Benitez(Martinez);
Matheusinho (Everaldo),  Aloísio (Wellington Paulista, Felipe Azevedo (Adyson).
Técnico: Mancini

Gols: Aloísio e Juninho

segunda-feira, 6 de março de 2023

América 3 x 1 Tombense

A transformação das oportunidades criadas em gols marcados foi consequência da consolidação da força do futebol coletivo, competitivo e combativo apresentado nos jogos anteriores.

Ainda assim, Matheus Cavichioli falhou no gol sofrido e foi obrigado a fazer duas defesas importantes, devido aos erros de marcação. 

Mas a presença do acaso favorável também foi fundamental. Wellington Paulista contou com a sorte para empatar o jogo, ao receber uma bola desviada pelo zagueiro adversário, e com o oportunismo, para marcar o segundo gol, numa assistência do Arthur. 

Embora seja desprezado quando acontece e esquecido quando deixa de acontecer, o acaso ou imprevisto ou sorte ou Sobrenatural de Almeida faz parte das derrotas e das vitórias. 

Arthur, Éder, Alê, Juninho, Benítez, Adyson, Wellington Paulista e Everaldo foram os principais destaques. 

As principais opções para enfrentar o Cruzeiro deverão ser:

- Arthur e Nino, Ricardo Silva, Éder, Marlon e Nícolas, no setor defensivo.

- Alê, Juninho, Benítez e Martínez, no meio-de-campo.

- Adyson e Everaldo, Aloísio, Henrique e Wellington Paulista, e Matheusinho ou Felipe Azevedo, no trio ofensivo.

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Adyson, definitivamente integrado ao time principal, e Arhtur, ambos em fase de aprimoramento e oscilação, demonstraram potencial para disputar a titularidade. 

Luan, com poder de finalização, Mateus Henrique, com capacidade de jogar em diferentes posições e exercer várias funções, e Rodriguinho, o dinâmico meio-campista de uma intermediária a outra, precisam ter mais oportunidades. 


América: 
Matheus Cavichioli; 
Arthur, Maidana, Éder (Danilo Avelar) e Marlon; 
Alê (Lucas Kal), Juninho e Benítez; 
Matheusinho (Everaldo), Dadá Belmonte (Adyson) e Henrique Almeida (Wellington Paulista). 
Técnico: Mancini. 

Tombense: 
Felipe Garcia; 
David, Wesley, Roger e Manoel (Caique); 
Matheus Trindade, Frizzo e Luiz Fernando (Jaderson); 
Marcelinho (Emerson), Guilherme Santos (Daniel Amorim) e Kleiton (Alex Sandro). Técnico: Marcelo Chamusca. 

Gols: Wellington Paulista (2) e Everaldo

quarta-feira, 1 de março de 2023

Tocantinópolis 1 x 1 América

Apesar do defeito crônico da ineficácia nas finalizações, o Coelhão criou grandes chances de gol, conquistou vaga na segunda fase da Copa do Brasil e garantiu R$ 1,7 milhão pela classificação. 

Neste início de temporada, o desempenho seria preocupante se houvesse falta de consistência defensiva, sem criatividade, e sem força ofensiva, mas a solidez na defesa, o poder de criação e finalização do time americano nos jogos disputados evidenciou a força do futebol coletivo, competitivo e combativo dos comandados do Mancini. 

O aumento do aproveitamento das finalizações em gols marcados vai depender até da presença do acaso favorável numa bola desviada.

A opção da escalação do Aloísio e Wellington Paulista, praticamente dois atacantes de área, poderá ser repetida de acordo com a estratégia de jogo para enfrentar cada adversário. 

Mais as participações do Henrique, Mastriani e Mikael no revezamento da formação da dupla de centroavantes. 

Ricardo Silva, no momento, parece ter garantido a vaga de titular para formar dupla de zaga com Éder. 

Maidana, Danilo e Wanderson deverão participar do revezamento. 

Seria interessante contratar mais um quarto-zagueiro. 

Benítez, Martínez e Matheusinho são opções para completarem o trio do meio-de-campo com Alê e Juninho, a eficiente e produtiva dupla arroz com feijão. 

Adyson, integrado ao principal, Everaldo, Felipe Azevedo e Matheusinho opções para jogarem pelo lados. 

Dadá Belmonte e Matheus Gonçalves carecem render muito mais do que renderam, a situação do Mastriani precisa ser definida, Marlon deveria revezar mais vezes com o Nícolas, e a ausência do Martínez mais a improvisação do Éder na posição de volante no lugar do Lucas Kal demonstraram a necessidade de contratar dois meios-campistas, ou apostar no aproveitamento e desenvolvimento do Mateus Henrique, Breno e Rodriguinho. 

A escalação do Arthur,  destaque do jogo, na lateral direita facilitou o processo de transição. 

Para enfrentar o Tombense, a sinergia entre Arthur e Adyson pelo lado direito poderá ser bastante produtiva e eficiente. 

Adyson, Aloísio ou Henrique ou Wellington Paulista, e Matheusinho formariam o trio ofensivo. 

Aloísio ainda parece ser o atacante com mais poder de finalização. 

Alê, Juninho e Benítez seriam o trio do meio-campo.

Pelo menos um entre Breno, Mateus Henrique e Rodriguinho deveria ser relacionado e entrar durante a partida. 

Luan ou Renato também poderia ser utilizado.

Tocantinópolis
Anderson Luiz; 
Da Silva, Marcos Arthur, Marcondi e Chico Bala (Fernando Ceará); 
Xaves (Bidely), Hiltinho e Tiago Bagagem; 
Bilau, Andrezinho (Wellington Junior) e Joel (William)
Técnico: Jairo Nascimento

América:
Matheus Cavichioli; 
Arthur, Ricardo Silva, Danilo Avelar e Nicolas; 
Lucas Kal (Éder,),  Juninho e Alê (Benítez); 
Felipe Azevedo (Dadá Belmonte), Aloísio (Matheusinho), Wellington Paulista (Henrique)
Técnico: Mancini

Gols: Wellington Paulista, 


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Atlético 1 x 1 América

No triangular dos clássicos mineiros, o Coelhão conquistou 4 pontos em cima dos rivais Atlético e Cruzeiro, demonstrou ser uma equipe praticamente consolidada e com possibilidades de evolução durante a temporada. 

Mas o aumento da eficácia americana vai depender da transformação da produtividade dos comandados do Mancini em eficiência nas finalizações. 

O time americano, novamente, criou oportunidades para ter vencido por goleada, mas a ineficiência nas finalizações, a falta do acaso favorável numa bola desviada e as sete importantes defesas do Everson, no primeiro tempo, facilitaram o empate no clássico, ainda mais que a intensidade na primeira etapa provocou queda de desempenho no segundo tempo. 

Apesar das sete finalizações e do gol do Ricardo Silva, faltou mais participação ofensiva do Dadá Belmonte, Felipe Azevedo, Matheusinho e Nícolas nos cruzamentos e nas conclusões. 

Com ausência do Martínez, a entrada do Dadá Belmonte no lugar do Benítez para inicialmente jogar centralizado foi improdutiva. 

Poderia ter sido mais interessante Lucas Kal ter substituído Benítez, para equilibrar o meio-de-campo com Juninho e Alê. 

Posteriormente, Matheusinho ou Nícolas ser deslocado para substituir Alê ou Juninho, com  Marlon na lateral esquerda, Adyson, Henrique e Dadá Belmonte ou Luan formando o trio ofensivo. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Arthur deveria ser mais utilizado na lateral direita para facilitar a transição, Mateus Henrique, mais recuado, Breno e Rodriguinho serem opções de substituição no meio-de-campo, Renato e Luan de atacantes com poder de finalização. 

Embora sub-18, em fase de aprimoramento e oscilação, o promissor Adyson voltou a demonstrar potencial para permanecer na equipe principal, ser aproveitado mais vezes, inclusive jogar mais tempo entre os titulares. 

A sinergia entre Adyson e Arthur pelo lado direito deverá ser bastante produtiva pra enfrentar o Tombense e talvez o Tocantinópolis. 

Sem o aproveitamento do Breno, Mateus Henrique e Rodriguinho será necessário contratar pelo menos dois jogadores para substituírem Alê e Juninho, em caso de necessidade. 

Destaque para a força do futebol competitivo e coletivo dos comandados do Mancini, especialmente Nino, Ricardo Silva, Éder, Nícolas, Alê e Benítez. 

Atlético:
Everson; 
Saravia, Nathan Silva, Mauricio Lemos (Réver) e Rubens; 
Otávio, Igor Gomes (Edenilson), Hyoran (Zaracho) e Patrick (Pedrinho); 
Vargas (Paulinho) e Hulk
Técnico: Eduardo Coudet

América:
Matheus Cavichioli;
Nino Paraíba, Ricardo Silva, Éder e Nicolas; 
Alê (Arthur), Juninho e Benítez (Dadá Belmonte); 
Matheusinho (Lucas Kal), Aloísio (Henrique Almeida), Felipe Azevedo (Adyson)
Técnico: Mancini

Gol: Ricardo Silva

domingo, 19 de fevereiro de 2023

Ipatinga 1 x 1 América

O Coelhão desperdiçou uma grande oportunidade de ter vencido, até por goleada, porque faltou efetividade para transformar o poder de finalização em gols feitos. 

Mas na transformação do DNA formador em aproveitador, Mateus Henrique, que tem potencial para jogar em diferentes posições e executar variadas funções, entre elas lateral construtor, poderia ter entrado no lugar do Nino.

A sinergia entre Adyson e Mateus aumentaria a produtividade de ambos. 

Embora sub-18, no primeiro passo da transição antes de completar 20 anos, em fase de aprimoramento e oscilação, Adyson poderá ser escalado mais vezes no time principal durante a temporada.

O desenvolvimento será proporcional a minutagem utilizada. 

Quanto mais vezes jogar, mais rapidamente bem preparado vai ficar. 

De acordo com as circunstâncias da partida, inclusive no clássico contra o Atlético Adyson poderá ser utilizado.

Mas a melhor opção no processo de evolução profissional será começar entre os titulares contra o Tombense.

Rodriguinho, que deveria ter reforçado o Sub-20 na Copinha para buscar o título da competição, poderia ter jogado neste estadual. 

Ainda mais que Martínez está muito abaixo do que pode render. 

Aliás Dadá Belmonte, Martínez, Matheus Gonçalves e Mastriani carecem ser mais produtivos, regulares e eficientes. 

Poderá ser necessário reforçar a equipe com um lateral-direito, um quarto-zagueiro e dois volantes.

O centroavante titular com mais poder de decisão deverá ser por meio de um rodízio entre Aloísio, Henrique, Mikael, Mastriani e Wellington Paulista, podendo inclusive formarem dupla de atacantes. 

Marlon deverá ser mais titular do que Nícolas ou formarem dobra ou até Marlon jogar na posição de meia-atacante, avançado pelo lado direito, igual atuou neste jogo. 

Alê parece ter começado a incorporar o posicionamento funcional de um segundo volante ao do primeiro, com a continuação da participação produtiva nas quatro fases do jogo, na bola alta defensiva e ofensiva.

Matheusinho, o mais eficiente neste início de temporada, conquistou vaga entre os atacantes titulares, com possiblidades de ser escalado no meio-de-campo, em caso de necessidade. 

Em vez de um esquema com três zagueiros, poderia ser mais interessante a utilização de quatro jogadores no meio-de-campo. 

Ipatinga:
Gabriel; 
Carlos Daniel (Izael), Luanderson Moraes, Maílson e Bruno Santos; 
Luanderson Silva (Alyson Motta), Netinho e Chiquinho; Nadson (Diego Gomes), Márcio Júnior (Índio) e Danilo Mariotto (Grampola)
Técnico: Waguinho Dias

América:
Matheus Cavichioli; 
Nino Paraíba (Martínez), Wanderson, Ricardo Silva e Marlon;
Alê, Juninho e Benítez (Adyson); 
Matheusinho (Nicolas), Aloísio (Wellington Paulista), Felipe Azevedo (Dadá Belmonte), 
Técnico: Mancini

Gol: Matheusinho


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

América 2 x 1 Democrata-GV

Apesar da queda de rendimento no segundo tempo, da repetição improdutiva de improvisar um ala pela direita, da escalação do Adyson fora da posição mais acostumado a jogar na base, valeu pelos três pontos, pela produtividade eficiente do Matheusinho e do time, principalmente no primeiro tempo. 

Matheusinho demonstrou poder de criação, finalização e decisão. 

Alê e Benítez também se destacaram. 

Aliás, Alê, Juninho e Benítez formaram um trio de meio-campo bastante produtivo nos jogos do Campeonato Mineiro, mas as exibições do Matheusinho, além da titularidade avançado pelos lados, o o credenciaram para também ser utilizado no meio-de-campo, de acordo com as circunstâncias do confronto. 

Ainda assim, mesmo com o Lucas Kal, faltam substitutos pro Alê e Juninho, em caso de necessidade. 

Mas em vez da improvisação na posição de ala do Dadá Belmonte, contra o Athletic, e do Matheus Gonçalves, contra o Democrata-GV, poderia ter sido mais interessante a utilização do Mateus Henrique ou Samuel. 

Embora tenha mais potencial para jogar no meio-campo, Mateus Henrique tem capacidade para atuar em diferentes posições e desempenhar diferentes funções, entre elas, ala, lateral-direito, meio-campista e meia atacante de lado. 

Samuel também já jogou de lateral e meia-atacante de lado. 

Mesmo assim, preventivamente um lateral-direito deveria ser contratado, porque possivelmente Arthur será desfalque, devido as convocações para a Seleção Brasileira ou futura negociação. 

Danilo pareceu pedir passagem para formar dupla titular com Éder no corredor direito. 

Também seria interessante contratar mais um zagueiro, preferencialmente quarto-zagueiro, ou com facilidade para jogar pelos dois lados, para o restante da temporada. 

Mastriani, Martínez e Matheus Gonçalves carecem aumentar a produtividade e eficiência.

Marlon poderia revezar com o Nícolas nos próximos jogos do Mineiro ou formarem uma dobra pelo lado esquerdo durante determinados momentos. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Adyson poderá jogar centralizado, mas inicialmente deveria ser escalado pelo lado direito, para facilitar o processo de transição, diminuindo a oscilação e acelerando o aprimoramento. 

Breno ou Matheus Henrique ou Rodriguinho deveria entrar contra o Ipatinga. 

Um trio ofensivo com Adyson, Mikael ou Mastriani, e Dadá Belmonte poderia ser experimentado no segundo tempo. 

América: 
Matheus Cavichioli; 
Nino (Mateus Gonçalves), Maidana, Danilo, Nicolas; 
Alê, Juninho e Benítez (Martínez); 
Matheusinho (Adyson), Aloísio (Wellington Paulista), Felipe Azevedo (Ricardo Silva)
Técnico: Mancini. 

Democrata-GV: 
Glaycon; 
Lima, Rony, Gabriel Marques e Léo Carioca; Gabriel Vieira, 
Mateuzinho (Luann), Nael (Pablo), Thiaguinho (Mendonça), Brandão (Diego) e Bruninho (Luiz Fernando). 
Técnico: Paulo César Schardong. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Athletic 1 x 1 América

Embora na maioria das vezes a diferença entre o estrategista e inventor seja o resultado, as experiências feitas contra o Athletic poderão ser importantes na otimização da equipe durante a temporada. 

Mancini escalou um time reserva sem ritmo de jogo, sem um substituto imediato do Nino e superofensivo. 

Apesar do gramado pesado, da chuva intensa, de novamente critérios do apito terem sido desfavoráveis, de um jogador a menos numa expulsão bastante duvidosa, o Coelhão superou as condições adversas,  manteve a invencibilidade e liderança no Grupo B do Campeonato Mineiro. 

Ainda assim,  devido a falta de um lateral-direito poderia ter sido mais interessante a improvisação de um zagueiro na lateral, com Dadá Belmonte na posição de atacante, num 4-3-3 mais bem distribuído, em vez de tentar utilizar três zagueiro, Dadá improvisado de ala, num confuso 3-5-2 ou algo parecido. 

Na engenharia da obra pronta do pós-jogo uma mudança também deveria ter sido feita no intervalo, para consertar a fragilidade defensiva do lado direito. 

Nino, que entrou aos 18 do segundo tempo depois da expulsão do Dadá, poderia ter entrado no início do segundo tempo, para executar a função de ala no lugar do Dadá, que estava amarelado, ou até mesmo de lateral, para Dadá, mesmo amarelado, jogar mais avançado, sem tanta necessidade de recompor para ajudar na marcação. 

Mas a não escalação do Nino nem do Thalys evidenciaram a falta de um lateral direito na equipe. 

Arthur deverá jogar mais vezes pela Seleção. 

A situação do Thalys não foi explicada. 

O multifuncional Mateus Henrique poderá ser escalado na lateral direita, mas tem mais potencial para jogar em qualquer função do meio-de-campo. 

É preferível utilizar o Samuel em caso de necessidade. 

Danilo demonstrou que poderá ser utilizado mais vezes pelo lado esquerdo da zaga. 

A escalação do Mastriani e Wellington Paulista foi prejudicada pelo estado do gramado e a utilização do Dadá Belmonte de ala, em vez de atacante mais ofensivo. 

Mikael mostrou poder de finalização. 

Além da necessidade de contratar um lateral-direito,  vai ser bastante interessante a contratação de um zagueiro, preferencialmente quarto-zagueiro ou que jogue pelos dois lados, um primeiro volante com mais poder de marcação, e um segundo volante, com qualidade no passe, nas assistências e na finalização, ainda esperar o retorno do Everaldo. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Rodriguinho e pelo menos um prata da casa promovido depois da Copinha poderiam ser utilizados contra o Democrata-GV. 

Rodriguinho entraria no segundo tempo e Adyson formaria um trio ofensivo com Aloísio e Matheusinho. 

Athletic: 
Denivys; 
Patric (Felipe Micael), Danilo Cardoso, Lucas Balardin e Vinicius Silva (Nathan);
Diego Fumaça, Rômulo e Antônio Falcão;
Welinton Torrão (Douglas Santos), Alason (Jonathan) e Sassá. 
Técnico: Roger Silva

América: 
Matheus Cavichioli; 
Ricardo Silva, Wanderson e Danilo; 
Dadá Belmonte, Lucas Kal, Matheusinho (Felipe Azevedo), Martínez (Juninho) e Marlon (Nicolas); 
Wellington Paulista (Mikael), Mastriani (Nino Paraíba) 
Técnico: Mancini

Gols: Wellington Paulista 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

América 1 x 0 Cruzeiro

Vencer sempre é bom. Vencer clássico é ótimo. 

Mas apesar de mais uma vitória sobre o rival, a quinta consecutiva, o desempenho do time americano, no primeiro tempo, foi abaixo do potencial dos comandados pelo Mancini. 

Vale destacar que a diferença de critério em relação aos cartões amarelos também influenciou a produtividade do meio-de-campo americano, porque  Alê diminuiu o poder de marcação, com o cartão amarelo no início do jogo, e Benítez foi impedido de jogar, devido a sequência de faltas, sem os adversários levarem amarelos ou até vermelho. 

O gol anulado com a interferência do VAR, quando a decisão dentro de campo deveria ter prevalecido,  prejudicou as atuações do Henrique, que teria feito dois gols num clássico, do Matheusinho, pela jogada e assistência pro segundo gol do Henrique, e o resultado do confronto, que ficaria mais próximo do rendimento no segundo tempo. 

Ainda assim, existem pontos de melhoria na equipe americana. 

As lesões do Éder e Maidana evidenciaram a necessidade de contratar mais um zagueiro, preferencialmente quarto-zagueiro ou que jogue pelos dois lados, para a sequência da temporada. 

Ricardo Silva tem mais potencial para jogar de zagueiro central.

Lucas Kal poderá ser opção para zaga.

Ainda falta um primeiro volante, com poder de marcação, para ser utilizado contra um adversário mais bem qualificado e/ou quando a estratégia de jogo for mais reativa ou equilibrada entre o defender e atacar.

Numa possível ausência do Alê e Juninho, faltará um segundo volante. 

Alóiso, Henrique, Mastriani, Mikael e Wellington Paulista, de acordo com as circunstâncias do jogo, poderão até formar dupla de atacantes bastante ofensiva. 

Marlon, Dadá Belmonte e Matheusinho estão pedindo passagem para começar o jogo contra o Athletic.

Boa oportunidade para Mastriani e Wellington Paulista serem aproveitados. 

Destaque do jogo para as mudanças feitas pelo Mancini, Nino, Matheusinho e Henrique. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Cassio, Arthur, Júlio, Rafael Barcelos, Heitor, Breno, Mateus Henrique, Rodriguinho, Adyson, Renato e Luan estão no processo de evolução e oscilação, mas possuem potencial de aproveitamento para ser utilizados, preferencialmente juntos, durante o Mineiro. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Nino, Maidana (Danilo), Ricardo Silva, Nicolas; 
Alê;
Juninho, Benítez (Martinez);
Mateus Gonçalves (Matheusinho), Aloísio (Henrique), Felipe Azevedo (Dadá Belmonte).
Técnico: Mancini

Cruzeiro:
Rafael Cabral; 
William, Lucas Oliveira, Reynaldo e Marquinhos Cipriano (Rafael Bilu); 
Neto Moura (Igor Formiga), Ian Lucas e Wesley Gasolina (Ramiro); 
Nikão (Daniel Junior), Bruno Rodrigues e Wesley (Gilberto)
Técnico: Paulo Pezzolano

Gol: Henrique