quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Athletic 1 x 1 América

Embora na maioria das vezes a diferença entre o estrategista e inventor seja o resultado, as experiências feitas contra o Athletic poderão ser importantes na otimização da equipe durante a temporada. 

Mancini escalou um time reserva sem ritmo de jogo, sem um substituto imediato do Nino e superofensivo. 

Apesar do gramado pesado, da chuva intensa, de novamente critérios do apito terem sido desfavoráveis, de um jogador a menos numa expulsão bastante duvidosa, o Coelhão superou as condições adversas,  manteve a invencibilidade e liderança no Grupo B do Campeonato Mineiro. 

Ainda assim,  devido a falta de um lateral-direito poderia ter sido mais interessante a improvisação de um zagueiro na lateral, com Dadá Belmonte na posição de atacante, num 4-3-3 mais bem distribuído, em vez de tentar utilizar três zagueiro, Dadá improvisado de ala, num confuso 3-5-2 ou algo parecido. 

Na engenharia da obra pronta do pós-jogo uma mudança também deveria ter sido feita no intervalo, para consertar a fragilidade defensiva do lado direito. 

Nino, que entrou aos 18 do segundo tempo depois da expulsão do Dadá, poderia ter entrado no início do segundo tempo, para executar a função de ala no lugar do Dadá, que estava amarelado, ou até mesmo de lateral, para Dadá, mesmo amarelado, jogar mais avançado, sem tanta necessidade de recompor para ajudar na marcação. 

Mas a não escalação do Nino nem do Thalys evidenciaram a falta de um lateral direito na equipe. 

Arthur deverá jogar mais vezes pela Seleção. 

A situação do Thalys não foi explicada. 

O multifuncional Mateus Henrique poderá ser escalado na lateral direita, mas tem mais potencial para jogar em qualquer função do meio-de-campo. 

É preferível utilizar o Samuel em caso de necessidade. 

Danilo demonstrou que poderá ser utilizado mais vezes pelo lado esquerdo da zaga. 

A escalação do Mastriani e Wellington Paulista foi prejudicada pelo estado do gramado e a utilização do Dadá Belmonte de ala, em vez de atacante mais ofensivo. 

Mikael mostrou poder de finalização. 

Além da necessidade de contratar um lateral-direito,  vai ser bastante interessante a contratação de um zagueiro, preferencialmente quarto-zagueiro ou que jogue pelos dois lados, um primeiro volante com mais poder de marcação, e um segundo volante, com qualidade no passe, nas assistências e na finalização, ainda esperar o retorno do Everaldo. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Rodriguinho e pelo menos um prata da casa promovido depois da Copinha poderiam ser utilizados contra o Democrata-GV. 

Rodriguinho entraria no segundo tempo e Adyson formaria um trio ofensivo com Aloísio e Matheusinho. 

Athletic: 
Denivys; 
Patric (Felipe Micael), Danilo Cardoso, Lucas Balardin e Vinicius Silva (Nathan);
Diego Fumaça, Rômulo e Antônio Falcão;
Welinton Torrão (Douglas Santos), Alason (Jonathan) e Sassá. 
Técnico: Roger Silva

América: 
Matheus Cavichioli; 
Ricardo Silva, Wanderson e Danilo; 
Dadá Belmonte, Lucas Kal, Matheusinho (Felipe Azevedo), Martínez (Juninho) e Marlon (Nicolas); 
Wellington Paulista (Mikael), Mastriani (Nino Paraíba) 
Técnico: Mancini

Gols: Wellington Paulista